00:00Olha, eu acho, que eu tenho isso até agora, que os problemas nos Estados Unidos internos e externos são tantos, o que aconteceu é, o Eduardo Bolsonaro e o Paulo Figueiredo foram muito bem sucedidos em convencer o Trump e essa franja mais radical do trumpismo que ocupa postos na Casa Branca, especialmente no Ministério de Relações, nas relações exteriores, de que essa é uma briga que valia a pena comprar.
00:26Mas você tem agora não só as questões envolvendo as guerras, os Estados Unidos vivem um problema de inflação muito grave, recentemente, ontem mesmo, houve esse atentado contra um influenciador de ultradireita, apoiador do Trump, que tem provocado muita repercussão, muita convulsão social nos Estados Unidos, eu acho que há problemas demais para o Trump resolver nos próximos meses,
00:49e talvez, diante dessas questões todas, ele não, de fato, dobre a aposta na ofensiva contra o Brasil. Ele que tem um jogo, é sempre importante lembrar, que é de fazer ameaças muito taxativas e mercuriais, e diante da possibilidade de competir essas ameaças, voltar atrás, dar o mesmo meio passo.
01:08Foi assim com as tarifas para a China no começo do ano, foi assim com o próprio tarifácio nos Estados Unidos, foi com a lei Magnits, que era a demanda inicial do bolsonarismo, acabou sendo atropelada por essa promessa do tarifácio, enfim, nem sempre o Trump promete, se cumpre na prática, e diante desses problemas todos, eu acho que talvez ele não queira dobrar a aposta nesse conflito.
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