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  • há 2 dias

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Transcrição
00:00Era por volta das 7 horas da noite do domingo, quando o Hernandes Vieira Ferreira, de 56 anos de idade, sofreu um acidente de trânsito.
00:09Exatamente aqui onde nós estamos, na avenida principal do Distrito Industrial.
00:15O Hernandes, ele passou o dia trabalhando e quando estava retornando para casa, no bairro Maria Auxiliadora,
00:22caiu exatamente aqui, neste buraco da avenida principal.
00:27Segundo informações da Mariana Ferreira, quando ela chegou ao local, o pai estava na calçada do Distrito.
00:36Ele foi socorrido pela equipe de Corpo de Bombeiros para o Hospital Regional do Agreste, mas não resistiu aos ferimentos.
00:44Segundo informações da Mariana, o pai era uma pessoa muito católica e as últimas palavras que ouviu dele foi a oração.
00:53Estava assim, estava com vida, estava consciente, conversando, só se queixava de um lado lateral na costela.
01:03E veio com o Corpo de Bombeiros, trazido para cá, para o Regional, mas aí veio a fatalidade, né?
01:12Depois de algumas horas, veio a falecer.
01:15Poucas horas, né? Cerca de duas horas após ter dado entrada.
01:18Exatamente, exatamente. Passou um bom tempo aqui no Regional, para passar pela triagem e estava com muita dor.
01:28Para depois de um bom tempo que a gente estava aqui, ele puder ser atendido pelo médico, para ser pedido um raio-x.
01:36E neste meio tempo foi que ocorreu a situação dele passar mal, né? E chegar, havia óbito.
01:45Alguém chegou a dizer o que teria acontecido, se o teu pai estava com alguma hemorragia interna, devido à pancada?
01:52No momento que a gente estava lá, não. Só vieram falar mesmo comigo depois, né?
01:59Depois que ele veio a óbito, aí veio dizer que achava-se que tinha sido...
02:05Que ele tinha tido uma parada respiratória, né?
02:08E tentaram fazer a reanimação, mas já não tinha mais jeito, né? Ele já tinha falecido.
02:17Mas essa informação só veio chegar para mim depois de que...
02:21De um bom tempo que ele já tinha entrado lá para a Sala Vermelha, quando vieram socorrer ele, que ele já estava passando mal, que eu estava com ele.
02:28E quando ele começou realmente a passar mal mesmo, eu gritei pedindo socorro.
02:33Aí foi que veio algumas pessoas, pegaram ele e entraram direto para a Sala Vermelha.
02:37Ô Mariana, o seu pai, ele saiu do trabalho, ele trabalhava na verdade em uma empresa lá no Distrito Industrial,
02:44mas estava fazendo um extra no dia de folga, no domingo de folga.
02:48E foi nesse retorno que a fatalidade aconteceu.
02:51Isso, exatamente. Ele trabalha lá na Luzarte, né?
02:56Que é onde ele trabalha de ficha, mas ele fazia alguns extras por fora.
03:02E justamente nesse domingo, ele saiu para trabalhar de sete da manhã, que ele trabalhava de sete às sete, nesse extra.
03:13E quando ele estava voltando para casa, de sete horas, aconteceu essa fatalidade.
03:18Quais foram as últimas palavras que você ouviu do seu pai?
03:22É difícil falar.
03:29Abraço, pedir para que ele ficasse bem.
03:33A última palavra que eu escutei dele foi ele fazer a oração do Pai Nosso.
03:42Ele fez a oração do Pai Nosso antes de passar mal.
03:45E foi isso que ficou para mim.
03:50Ele era um homem de fé.
03:51Era. Era um homem de muita fé.
03:54De muita fé católica.
03:58E foi isso que eu guardei no meu coração.
04:01Foi a fé que ele tinha.
04:03E mesmo naquele momento de sofrimento que ele estava,
04:09ele lembrou do real significado da vida.
04:13que é Jesus Cristo.
04:18E ele rezou o Pai Nosso.
04:19E isso eu vou guardar eternamente.
04:21Eternamente no meu coração.

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