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  • há 4 meses

Categoria

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Esportes
Transcrição
00:00Mais um Lancebis convida diretamente do Rio Innovation Week
00:03e agora com o convidado especialíssimo Flávio Levi, CCO da Kings League.
00:08Esse sucesso aqui chegou já fazendo sucesso enorme aqui no Brasil, um burburinho.
00:12Queria justamente que você começasse falando. Esperava?
00:16Bom, primeiro obrigado pelo convite.
00:18Cara, é uma caixa de surpresas porque é o país do futebol,
00:22só que ao mesmo tempo a gente fala de algo novo,
00:24que foge um pouco daquele futebol tradicional.
00:27Então a expectativa com certeza era alta, mas a gente não imaginou que ia ser como é hoje.
00:31Hoje a gente tem ingressos que esgotam em questão de minutos,
00:34a gente tem milhões de devices conectados para assistir nas partidas.
00:39Então eu acredito que hoje superou a expectativa que a gente tinha.
00:42Que bom, isso acho que é ótimo.
00:44Mas no começo a gente tinha aquela dúvida, justamente por isso,
00:48porque é algo que é mais disruptivo, foge um pouco daquele padrão tradicional.
00:53E quais são os próximos passos agora?
00:54Cara, os próximos passos eu acho que continuar...
00:58Como continuar deixando esse público engajado?
01:01Como manter ele ali conectado, assistindo?
01:05Como trazer dinâmicas para manter o jogo sempre dinâmico?
01:09Porque um dos grandes lances da Kings League é justamente a partida dinâmica.
01:13É justamente você ter algo acontecendo o tempo todo.
01:15Então como manter isso de uma forma que a gente tenha esse engajamento do público
01:20e não pareça, não, é mais do mesmo, é a mesma coisa como manter essa chama acesa.
01:25E o que tem a Kings League no Brasil?
01:26Tem de diferente da Kings League original lá, criada na Esportes?
01:30Ah, sem sombra de dúvidas, a torcida.
01:33Sensacional.
01:33Quando você assiste a Kings League nos outros países fora aqui do Brasil,
01:38o pessoal é mais morno, é mais tranquilo.
01:40Eu até comentei no painel que eu estava no Mundial de Clubes na França
01:44e, cara, dá para você ouvir quase a respiração dos jogadores
01:47porque fica um silêncio na arena.
01:49Na nossa, não.
01:50Você não consegue, mal consegue falar que a galera leva o instrumento,
01:53tem torcida organizada, tem gritaria, tem barulho.
01:56Até aquela emoção que a gente vê no futebol tradicional,
01:59tem na Kings League no Brasil,
02:00mas que na Kings League fora você já não tem ela tão forte como tem aqui.
02:04É o que mostra que não é um público só digital, né?
02:06É um público que existe na vida real.
02:08Mas esse debate sobre o público é muito importante, né?
02:12Porque tem sempre, é o mesmo que acompanha o futebol,
02:14é uma galera que está cansada do futebol
02:16e quer procurar outra forma de consumir.
02:18É as duas coisas, as pessoas consomem as duas ao mesmo tempo.
02:20Como é que vocês veem isso?
02:22Boa parte do público não era consumidora de futebol
02:24e é interessante porque os presentes dos times hoje
02:27são streamers muitas vezes de games,
02:29então a gente tem um público muito forte que veio de games,
02:32mas que não necessariamente de futebol,
02:34até porque isso remete um pouco à origem da Kings League,
02:36que é justamente o fato da geração Z já não acompanhar tanto o futebol,
02:40porque achasse o futebol, achava chato, longo, sem acontecer muita coisa.
02:46Na verdade é uma arte,
02:48só que, por exemplo, é um dos poucos esportes que pode acabar empatado.
02:51Hoje o beisebol não acaba empatado,
02:52o basquete, o vôlei não acaba empatado.
02:54Então teve essa dinâmica de trazer esse formato diferente para ter esse público.
03:00Tem, obviamente, o público que gosta do futebol como um todo
03:04e aceitou a Kings League.
03:06Tem aqueles que falam, ah, não, Kings League não é futebol.
03:09E esse eu convido para assistir uma partida lá,
03:10que você vai ver que o pessoal joga pra caramba.
03:12Quando a gente faz X1, quando tem X2, até X3,
03:15cara, é uma briga assim,
03:17um altíssimo nível.
03:18E é difícil, para quem já jogou X1 sabe que é difícil.
03:21E tem esse público novo que está se formando,
03:23que está começando a ir para o futebol,
03:25e que é legal porque antigamente você tinha os pais que levavam os filhos no estádio.
03:29Hoje a gente tem as crianças que levam os pais na arena
03:31e explicam as regras da Kings League para os pais,
03:34o que é muito legal.
03:35Então tem um pouco dessa inversão também.
03:37E, obviamente, tem aquela expectativa de que em algum momento eles se cruzam.
03:40O pai, pô, legal, vou lá assistir a Kings League,
03:41mas você vai comigo assistir o jogo lá do meu time no estádio.
03:45Então tem um pouco disso.
03:47E aproveitando esse gancho,
03:47como você acha que vai se desenrolar esse conflito de públicos, né?
03:50Acho que o caminho é gente que, talvez,
03:53a Kings League tem sido a porta de entrada para acompanhar futebol.
03:55Gente que vai, justamente, sair do futebol
03:57e tentar algo mais dinâmico na Kings League.
03:59Como é que será que isso vai...
04:00Eu não acho que saiam do futebol só para acompanhar a Kings,
04:02porque eu acho que quem gosta de futebol, gosta de futebol.
04:04E aí pode, inclusive, aquele que pode estar passando o jogo que for,
04:07estar assistindo.
04:08Eu acho que agrega muito para o futebol,
04:10no sentido de trazer um público novo para acompanhar o futebol.
04:14Porque o Brasil tem público para todos os tipos de esportes.
04:17Eu acho que tem muito espaço ainda para desenvolver isso.
04:20E a gente teve outra novidade,
04:23que é a Copa do Mundo da Kings League.
04:25Explica um pouquinho para o público como é que vai se desenrolar
04:28e se a ideia é ser o evento mais grandioso da Kings League,
04:31como é a Copa do Mundo de seleções para o futebol.
04:34Sim, a expectativa é grande.
04:35A gente tem duas copas anuais que são muito importantes.
04:38O Mundial de Clubes, que é a ponta,
04:39geralmente no meio do ano,
04:41que geralmente esse ano que vem vai acontecer
04:44entre o Mundial da FIFA e depois da...
04:49Antes do Mundial da FIFA, mas depois da Champions League.
04:52E a gente tem o Mundial de Nações que acontece em janeiro,
04:54que basicamente é o maior evento.
04:57A expectativa é altíssima, porque, por exemplo,
05:00quando a gente teve o último, a participação do Brasil,
05:02que foi inclusive campeão,
05:04existiam só dois times, que era a G3X e o FURIA,
05:06e foi um misto entre esses dois times.
05:08Hoje a gente tem dez times aqui
05:10e vai ter que estruturar um time
05:11para ser a seleção brasileira também.
05:13Em relação à dinâmica, ela acontece em janeiro,
05:16até porque é um período que não tem
05:17outros campeonatos acontecendo,
05:20junto com o fato de ser um período de férias escolares,
05:23o que é muito bom para o público que a gente trabalha também.
05:26E vão ser duas semanas de jogo todo dia,
05:29até a final.
05:30A final ainda é segredo onde vai ser a final,
05:32não vai ser na Arena,
05:34mas a expectativa é muito alta.
05:35E você, como diretor comercial,
05:38eu queria que falasse um pouquinho mais
05:39das fontes de receita da Kings League,
05:41porque tem uma coisa que é muito diferente,
05:42que não é transmitida exclusivamente pela Kings League.
05:45A direção é disseminada em vários canais de streamers,
05:48então como é que funciona isso?
05:50A gente tem os nossos canais próprios,
05:52mas a gente tem, por exemplo, a KZTV,
05:53que é um parceiro.
05:54A gente tem os presidentes dos times,
05:56que também fazem a transmissão das partidas,
05:59não só as deles,
06:01mas fazem muitas vezes,
06:02eles chegam antes de começar,
06:03começam a fazer streaming,
06:04e vão até terminar.
06:06Em relação à receita,
06:07a gente trabalha com patrocinadores.
06:09O que a gente faz é tentar fazer o trabalho
06:11de curadoria dentro da escolha dos patrocinadores,
06:14para que sejam patrocinadores que tenham fit,
06:16que conectem com o público que a gente tem hoje.
06:20Porque a gente tem um público também muito jovem,
06:23relevante,
06:23a gente tem menores de 18,
06:25tem crianças que vão na arena que assistem.
06:27Então a gente tem que ter esse cuidado
06:28com os patrocinadores que a gente escolhe também.
06:32Então a gente tem marcas que são,
06:34que conectam muito com esse público,
06:36como o McDonald's, o próprio iFood,
06:38a Biz, o Trident,
06:40várias outras marcas.
06:42E para a gente finalizar,
06:43você falou no painel de novos presidentes,
06:45será que dá para soltar alguma coisa?
06:47O que vai mudar para o próximo?
06:49Essa daí, se eu solto, o pessoal me mata, cara.
06:52A boa notícia é que é assim,
06:54a gente busca sempre trazer presidentes
06:59que agreguem muito em relação à transmissão,
07:01à rede que eles têm, ao público que eles têm.
07:04Alguns times tinham só um presidente, por exemplo,
07:06e isso muitas vezes sobrecarrega,
07:08porque o presidente tem que estar ali postando,
07:10ele tem que estar em todos os jogos,
07:11ele tem que estar nos eventos,
07:12até que bater pênalti, inclusive foi muito legal ver.
07:16A gente tem presidentes mulheres também,
07:17que foi muito legal ver elas batendo pênalti também.
07:20A gente vai ter algumas adições de peso
07:22para a próxima temporada.
07:25Vai ser anunciado agora em breve,
07:27em outubro a gente vai ter um anúncio importante,
07:29onde provavelmente a gente deve anunciar
07:30algumas mudanças em relação a isso.
07:31Estamos ansiosos para isso.
07:33Muito obrigado, Flávio.
07:34Valeu, obrigado.
07:34Valeu.
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