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  • há 6 semanas
Ação tem como objetivo incentivar familiares de pessoas desaparecidas a doarem material genético para auxiliar na busca dos desaparecidos
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Transcrição
00:00Começa hoje no Espírito Santo mais uma edição da campanha nacional de coleta de DNA de familiares, tá?
00:07É uma oportunidade importante para quem busca respostas.
00:12O material genético doado vai ser comparado com perfis em bancos de dados estaduais e nacional
00:20e pode ajudar a identificar pessoas vivas ou falecidas.
00:25Sacode a reportagem.
00:26A campanha para a coleta de DNA de familiares de desaparecidos é nacional.
00:33Lançada pelo Ministério da Justiça, resulta numa ferramenta importante para a localização dessas pessoas.
00:40Aqui no estado, o banco de dados de DNA existe há quatro anos e em pouco tempo já deu resultado.
00:47Inclusive com a localização de pessoas desaparecidas de outros estados.
00:51Nós já tivemos algumas identificações interestaduais, então com famílias de outros estados do Ceará, Distrito Federal, da Bahia.
01:00Então isso acontece como confronto é nacional, há essa possibilidade de localizar uma família mesmo em outro estado.
01:07Ao todo, mais de 500 perfis genéticos já foram cadastrados e 292 famílias já doaram DNA nesse período.
01:15Porém, é preciso mais.
01:18Essa mobilização visa fazer com que a sociedade, com os órgãos assistenciais de pessoas não identificadas com hospitais, busquem a polícia civil, busquem a polícia científica para fazer a doação de material genético,
01:37para que a gente possa alimentar o banco de dados de perfis genéticos do laboratório de DNA da polícia científica, para que a gente possa fazer a correlação dessas informações visando identificar pessoas desaparecidas ou pessoas não identificadas.
01:55Mas para doar esse material, quem procura alguém desaparecido precisa seguir alguns critérios.
02:02Um deles é ter registrado o boletim de ocorrência, o outro ser parente próximo.
02:07A gente dá a preferência de coleta para parentes de primeiro grau, então em primeiro lugar a mãe e o pai do desaparecido, depois os filhos, em terceiro lugar irmãos.
02:16Se a família também tiver um objeto de uso pessoal único do desaparecido, uma escova de dente, um aparelho de barbear, ela pode trazer no momento da coleta.
02:25Por meio da digital, o laboratório forense já identificou 80 cadáveres e 20 pessoas vivas.
02:32Essas que viviam em situação de rua ou em abrigos. Por isso que a busca agora será ampliada para esses locais.
02:41Nós estamos indo a hospitais, a lugares onde temos pessoas não identificadas, a clínicas assistenciais de pessoas não identificadas.
02:52E estamos fazendo a coleta, primeiramente, de impressões digitais para fazer a comparação papiloscópica.
03:00Caso a gente não identifique a pessoa, a gente está fazendo a coleta de material biológico.
03:07E para ilustrar como é importante essa coleta de material biológico, a polícia científica fez duas descobertas bem significativas.
03:18Um homem e uma mulher que viviam em abrigos aqui de Vitória, abrigos assistenciais, e que não sabiam quem eram.
03:26Tinham apenas um apelido, que nem era o próprio nome dessas pessoas.
03:31O homem, por exemplo, estava desaparecido há cerca de 20 anos.
03:37Ele, então, teve coletada digital e, através dela, conseguiu saber quem ele era, qual a idade.
03:43Ele conseguiu também uma identidade, podendo, assim, exercer o seu direito de cidadão.
03:49Já a mulher estava desaparecida há 40 anos.
03:53Através da coleta do material biológico, do DNA, já que a digital dela não funcionou,
03:58A polícia científica conseguiu descobrir quem era, o nome, a idade, e até localizou a família dessa senhora, que está lá em Aracruz.
04:10E essa senhora, antes conhecida por um apelido qualquer, passou a ter também dignidade e ainda a exercer seu papel de cidadão,
04:19tendo uma certidão de nascimento e também uma carteira de identidade.
04:23Essas duas pessoas estão acolhidas num abrigo municipal de Vitória.
04:27Esse senhor, ele chegou nesse abrigo em 2002, onde nós fizemos, fomos acionados e fizemos o primeiro atendimento com a coleta da papiloscopia
04:38e obtivemos um resultado positivo, onde ele já foi identificado.
04:43O segundo caso é uma senhora, ela está desaparecida em torno de 40 anos, só que ela entrou nesse abrigo em agosto do ano passado.
04:54E o abrigo nos acionou e junto com a delegacia de desaparecidos, a gente fez um levantamento de dados de possíveis familiares
05:03e encontramos esses familiares no município de Aracruz, onde foi solicitada a ajuda também da delegacia de desaparecidos do município e da assistência social.
05:14Fizemos abordagem ao possível parente, no caso a possível mãe, que doou o material de forma voluntária e a gente trouxe esse material para o laboratório de DNA
05:25e conseguimos a correspondência da identificação dessa senhora.
05:29O delegado titular da delegacia de desaparecidos, Luiz Gustavo Chimenez, destaca a importância dos parentes fazerem a doação desse material genético
05:40e reitera que o registro de um desaparecido não pode esperar.
05:45Desapareceu a pessoa, o familiar deve comparecer na delegacia mais próxima da residência
05:51ou na delegacia de pessoas desaparecidas que fica em Barrio Vermelho, aqui na Praia do Canto.
05:56Deve registrar o boletim de ocorrência com todas as informações possíveis.
06:00Essas informações serão analisadas pela autoridade policial, que irá instaurar a inquérito policial
06:06ou a VPI, que é a verificação preliminar de inquérito.
06:10Olha, é muito importante esse novo artifício, essa nova maneira aí que vai facilitar muito a vida e ajudar muita gente.
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