O general Mario Fernandes assumiu, nesta quinta-feira (24/7), ser o responsável pelo plano "Punhal Verde e Amarelo" que previa o assassinato ou a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
00:00O general da Reserva do Exército, Mário Fernandes, confirmou ao Supremo Tribunal Federal que redigia um documento que planejava o assassinato do presidente Lula.
00:11O STF acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro de ser o mentor de um suposto plano fracassado para impedir a posse do atual chefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva, após as eleições de 2022.
00:24Segundo a acusação, a suposta tentativa de golpe incluía até mesmo um plano, apelidado de Punhal Verde Amarelo, para assassinar Lula.
00:34O general Mário Fernandes, então secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, confirmou ao STF que redigiu e imprimiu o documento,
00:45mas disse que se tratava apenas de um pensamento seu e que não o compartilhou com ninguém.
00:50A acusação aponta que o militar levou o plano à residência presidencial da Alvorada para tratativas com Bolsonaro em 6 de dezembro de 2022.
01:01Nesse mesmo dia, o então presidente recebeu a minuta de um decreto que contemplava medidas excepcionais para anular o resultado das eleições, segundo os investigadores.
01:12O suposto plano, Punhal Verde Amarelo, seria executado em 15 de dezembro e também incluía o assassinato do então vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes,
01:25que atualmente preside o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal.