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Vítima chorou ao encontrar o local arrombado pela segunda vez em menos de um mês.
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Transcrição
00:00Gente, olha o desespero desse comerciante. Coloca na tela, sacode.
00:05Rapaz, é impressionante.
00:07Porra, vagabundo, levantou isso aqui na minha porta.
00:11Tô participando da televisão ainda, mano.
00:15Tô participando da televisão, eles pôr levaram o caixa ali, levaram as rodinhas, cara.
00:19Eu não aguento mais não, bicho.
00:22Eu não aguento mais não. Sério mesmo.
00:24Levaram a minha televisão de 60 polegadas.
00:30Largaram esse boné pra trás aqui, ó.
00:33Largaram esse boné pra trás.
00:36Levaram minhas moedas.
00:39Levaram minhas moedas.
00:41Levaram o telefone do bar.
00:43Levaram a minha caixinha de som.
00:45Trabalhei ontem aqui até quase meia-noite.
00:50Roubaram o meu bar.
00:51Chega, meu irmão.
00:53Chega.
00:54Arrombaram o meu bar.
00:56Chega.
00:56Bicho, é assim, revoltante a gente ver uma cena dessa, né?
01:01Esse bar fica no centro de Vitória.
01:04Esse comerciante, dono do estabelecimento, chegou pra trabalhar e encontrou o local todo revirado.
01:12É de queimar a cara.
01:13Cadê o nosso repórter que traz a notícia do fio do bigode?
01:17Ele tá lá na região.
01:18Tá lá na região do centro de Vitória, onde aconteceu essa doideira com esse comerciante.
01:23Porque a gente não pode aceitar esse tipo de situação com ninguém, ainda mais com o trabalhador.
01:28O cara trampou ontem até a meia-noite, bicho.
01:31Foi pra casa descansar e voltou pra abrir o comércio dele e encontrou desse jeito aí, né, Roger?
01:36Boa tarde.
01:41Boa tarde, Camargão.
01:42Boa tarde a todos.
01:43É desesperador e revoltante também, Camargão.
01:46Trabalhou até a meia-noite, foi pra casa descansar, voltou pela manhã e acontece isso aí.
01:51Pra quem tá chegando agora, não tá se situando, tamo aqui na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, centro de Vitória.
01:59À minha direita fica a Praça 8, tá conhecida aqui Praça do Relógio.
02:03Pra quem vai no contra-fluxo aqui do veículo, onde o Alex tá mostrando agora, olha só, fica o centro de Vitória.
02:09E esse bar, mostra aqui por gentileza, Alex.
02:11Esse bar fica nesse beco aqui, ó, onde nós vamos entrar agora pra mostrar.
02:17Já adianto que é o seguinte, esse comerciante trabalhou até meia-noite, foi pra casa pra poder dar uma descansada.
02:25E quando chegou hoje de manhã pra trabalhar, já se deparou com o comércio desse jeito aqui, ó.
02:32Arrombado, usaram madeira pra poder forçar a porta de aço, invadiram o local, fizeram a verdadeira bagunça aqui dentro.
02:42O comerciante contou o seguinte, que ele trabalha aqui há bastante tempo.
02:45Hoje, cerca de um ano mais ou menos, resolveu abrir esse bar, porque tava abandonado, ele quis movimentar a economia aqui, quis fazer o comércio girar.
02:53Abriu esse barzinho aqui, mas os criminosos, na cara dura, na maior covardia, entraram no local, roubaram telefone, roubaram televisão, levaram dinheiro.
03:02E o comerciante ficou nesse prejuízo.
03:04Vou conversar ao vivo aqui agora com o Luciano, que é o proprietário, pra tentar explicar pra vocês que estão em casa,
03:10tentar passar aí essa sensação de revolta e também aí de impotência.
03:16Meu amigo, boa tarde, estamos ao vivo aqui no Tribunal Notícias.
03:18Como é pra você trabalhar tanto, chegar de manhã pra poder retomar as atividades e se deparar com o bar nessas condições aí,
03:25arrombado, e você perceber que você foi vítima dessa criminalidade.
03:29Mais uma vez, boa tarde.
03:29Boa tarde, boa tarde a todos.
03:31Mas, irmão, é impotência, né, cara? Verdadeiramente dito, é a impotência.
03:38Você trabalha, trabalha, trabalha, dia, outurnamente, e você fica à mercê do que se chamam vítimas da sociedade.
03:47Pra mim, não são.
03:49Não é a primeira vez.
03:50Eles arrombaram a vitrine da nossa loja aqui, que é a do meu falecido souro, que ficou sobre nossa responsabilidade alguns anos atrás.
03:58A guarda municipal com a polícia militar se empenhou, sim, porque são meus amigos também, se empenharam, conseguindo pegar o cara naquela época.
04:06Hoje, né, pelo que aconteceu, parece que já sabiam o que iriam fazer, porque a televisão, ela não é fixa.
04:16Ela é colocada naquela parte ali, e quando fecha o bar, a gente coloca ela aqui em cima do balcão.
04:23O vidro de pimenta tá do mesmo jeito que deixaram, porque a televisão poderia ter derrubado, e eles tiveram o cuidado de nem quebrar nada.
04:30Entraram, uma televisão de 55 polegadas, um telefone da LG, que é o telefone do bar, né, que a gente tinha na rede social, mas é um valor.
04:39É, uma caixa com cigarros, né, mais ou menos uns 480 reais de cigarro, entre maços, né.
04:47E, né, rir pra não chorar, né, minha esposa perguntou, você guardou o bolinho de carne que sobrou ontem pra mim, pra almoçar?
04:55Aí eu falei assim, tá na geladeira.
04:56E eu me lembrei que quando a gente entrou, a geladeira tava aberta, a cervejeira que ela ganhou.
05:00Aí ela falou assim, não tá aqui, até isso roubaram, né.
05:06A impotência, eu sei que a polícia, a guarda, eles têm o empenho deles, porém também tem o seu limite, né.
05:17Eles recebem comando, entendeu.
05:20Eu sou um ex-militar, a minha turma é de 96, a gente tá brigando pra voltar, e a gente sabe que você só trabalha se deixarem.
05:30Pois é, Camargo, você viu aí, né, a revolta do comerciante, a sensação de impotência, e agora vai ter que amargar mais esse prejuízo.
05:41A televisão, o celular, até o alimento que tava na geladeira, os criminosos tiveram a capacidade de levar.
05:46Nesse momento, o serralheiro tá aqui tentando reparar essa porta de aço, pra ver se mais à noite esse comerciante tem condições de trabalhar,
05:53pra poder, quem sabe, tentar fazer novamente dinheiro e continuar a renda na economia.
05:59Mas, ele me adiantou que a sensação é de impotência e também de revolta.
06:04Aqui, fecha no rosto desse comerciante pra mim, por gentileza, fecha no rosto dele.
06:10Esse cara aí, ó, é um cara trabalhador, ó.
06:13Esse cara aí é um cara trabalhador, que vocês estão vendo aí na tela.
06:17Esse cara ralou ontem até meia-noite.
06:20Pode fechar mais no rosto dele, porque ele, ele reflete a realidade do capixaba, do cara que trabalha, do cara que rala,
06:29pra poder continuar levando sustento pra dentro de casa.
06:33E, de repente, chegar pra trabalhar e encontrar o comércio dele todo revirado e todo, e todo quebrado.
06:40A imagem dele ali que gravaram, a imagem que gravaram dele ali chorando na porta do comércio dele, não é vergonha nenhuma.
06:49É o choro da revolta.
06:51É o choro de quem sabe o que é acordar de madrugada e ir dormir tarde da noite pra poder dar conta dos boletos e cuidar da família.
07:00O cara poderia muito bem estar vivendo a vida dele, estar viajando, curtindo a família, mas não.
07:07Esse cara aí, ó, prefere trabalhar, militar aposentado da reserva.
07:14O cara tá ali emocionado, a emoção dele é a emoção de tantos comerciantes que passam o que ele tá passando hoje,
07:20e que daqui a pouco, e amanhã, outros comerciantes vão passar também, infelizmente.
07:26Pô, Camargao, você tá rogando praga?
07:28Não tô, não. Essa é a grande realidade.
07:32Essa é a grande realidade.
07:34A emoção desse cara é a emoção de tantas outras pessoas que estão sofrendo por conta da insegurança e da violência.
07:45Pergunta aí do lado de onde esse cara trabalha se outros comércios já foram invadidos.
07:51Eu já fiz reportagem ali, eu sei.
07:53Os caras tentaram levar um fogão durante o dia das Casas Bahia que tem ali do lado, nessa mesma calçada ali.
08:00Ou seja, até quando a gente vai ver cidadão de bem chorando, sofrendo por conta da insegurança,
08:06como esse comerciante tá sofrendo?
08:09E vagabundo continuar livre, leve e solto por aí, bicho?
08:15A gente chora junto com esse comerciante, diante de tudo isso que a gente tá passando,
08:20diante de tudo isso que os comerciantes estão vivendo no seu dia a dia.
08:24A gente tentando trabalhar honestamente e vagabundo fazendo o que bem entende.
08:29É isso que a gente não pode aceitar.
08:32E é por isso que eu convoco aqui os nossos senadores, os nossos deputados federais,
08:38os nossos deputados estaduais, pra mexer na legislação do nosso país.
08:43Porque vagabundo tem que pagar.
08:46Enquanto o vagabundo ser preso pela polícia e sair pela porta da frente da delegacia,
08:51a gente vai continuar vendo esse tipo de situação aí.
08:53Ô, Roja, leva o meu abraço a esse comerciante, leve o meu carinho a ele,
08:58de todos que estão nos assistindo agora, que com certeza concordam com isso que eu tô falando.
09:06Porque o que esse cara tá passando aqui é o que muitos comerciantes passam no dia a dia.
09:11Ô, bicho, a gente sabe o que é acordar de madrugada pra trabalhar e conquistar o nosso.
09:16Pra vagabundo vir e levar de mão beijada aqui, ó.
09:19Aqui, vagabundo.
09:20Que apodreça na cadeia.
09:22Ah, eu, hein?
09:23Obrigado, tá, Roja, pelas suas informações.
09:27Ah, bicho, é revoltante isso, ó.
09:30Ai, ai.

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