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  • ontem
A vítima, de 17 anos, usou as mãos para se proteger, que acabaram sendo brutalmente feridas.
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Transcrição
00:00Sacode pra mim, por gentileza, o caso do jovem que foi atacado por um pitbull, tá?
00:06Quando saía do trabalho. A Vanusa Santana tá com a gente.
00:09Ela tá na casa da vítima. Vai trazer os detalhes pra gente ao vivo.
00:14Caramba, bicho! Abre aí, por favor, a imagem ao vivo.
00:17Abre pra mim ali a imagem ao vivo na tela do Espírito Santo.
00:20Vai vendo. Leandrinho, me ajuda aí.
00:22Coloca aí a imagem na tela do Espírito Santo, do povo de casa.
00:25Olha como é que ficou as mãos desse menino.
00:30Olha como é que ficou ali as mãos dele.
00:32Toda ferida, como vocês estão acompanhando.
00:35Graças a Deus, recebeu ali os primeiros atendimentos.
00:39Ele foi atacado por um cão da raça pitbull.
00:43E agora tá recebendo os cuidados em casa, né, Vanusa?
00:46Boa tarde e agradeço a família por nos receber aí bem na hora do almoço.
00:50Olha só, muito boa tarde pra você, Camargão.
00:56Boa tarde ao pessoal que acompanha o Tribuna Notícias 1ª edição.
01:00Uma situação difícil desse adolescente, ele que tem 17 anos,
01:05voltava ontem, no final da tarde, do trabalho.
01:08Ele é um prestador de serviço que trabalha com montagem e desmontagem.
01:12Passava em frente a uma empresa.
01:13Segundo ele, três cães da raça pitbull avançaram, né, foram pra cima dele e o atacaram.
01:21Essas imagens que vocês veem agora são os ferimentos, né, que ficaram nesse adolescente
01:27que, graças a Deus, ele teve ali a destreza de se proteger com as mãos
01:32porque os cães, segundo ele, né, iam em direção à cabeça dele, à região do pescoço também.
01:39A gente vai bater um papinho com ele, ele não quer mostrar o rosto, é por questões óbvias.
01:45E eu queria saber de você, você estava voltando, passando em frente a essa empresa.
01:50Os portões estavam abertos, os cachorros soltos, é isso?
01:53Isso, os portões estavam abertos.
01:54O que que aconteceu?
01:56Então, eu estava saindo do meu serviço, por volta de 6 horas da tarde,
02:01e estava passando na frente desse local, entendeu?
02:04E o portão estava aberto, 6 horas da tarde, 3 pitbulls lá dentro, tinha entrado um carro,
02:11e esse carro, quando esse carro entrou, eu passei, foi quando os pitbulls vêm e fomem atacar.
02:16Correndo?
02:16Correndo, não sei.
02:17O que que aconteceu agora, nesse momento?
02:19Aí, nesse momento aí que eles vêm, só deu tempo, eu assustei assim, comecei a correr.
02:24Nisso que eu comecei a correr, o segundo que veio, que estava atrás do primeiro,
02:27me derrubou, e o outro já vem em direção ao meu rosto, que eu botei a mão, que foi o ferimento na palma da minha mão.
02:34Nesse momento do ataque, não apareceu nenhum responsável, nenhum tutor, de dentro da empresa?
02:39Não, só no momento, depois que eu consegui ainda me defender, chutando o segundo,
02:44que o dono apareceu e mandou entrar.
02:46Não se disseram o dono, mas o pitbull acabou a ordem do cara, entendeu?
02:52Ou seja, então ele mandou os cachorros entrarem, eles obedeceram?
02:56Obedeceram, sim.
02:56Em momento algum, ele chegou pra você pra saber como você estava?
03:00Não, em momento nenhum.
03:02Só mandou eu entrar, lavar a palma da minha mão, que estava sangrando muito, e ir embora.
03:08Ele mandou você embora?
03:09Mandou, e ir embora.
03:10Como é que ele falou? Queria que você falasse pra mim.
03:12Ele falou bem assim, é, lava a mão lá, menina, e mete o pé.
03:16Mete o pé?
03:17Mete o pé.
03:18Como é que estava a situação das suas mãos nessa hora?
03:21Estava sangrando muito, muito, e mesmo assim, com sentindo a dor e adrenalina,
03:26ainda consegui pegar o ônibus, entendeu?
03:27Meu, como eu vim pra ter nós de Carapina, de Carapina pra Campo Grande,
03:32que foi lá que eu encontrei a minha mãe, que minha mãe viu a situação, que estava grave,
03:36e me levou pro hospital.
03:37Como é que você está agora?
03:41Bastante abalado, né? Bastante abalado, sentindo muita dor na mão.
03:45Olha, o Camargão, a gente vai bater um papo aqui rapidamente com a mãe dele,
03:49porque ela está indignada.
03:51Ele começou a ter umas reações agora, febre, é uma coisa que preocupa um pouco,
03:56pra quem é mãe, principalmente.
03:58Bem, quando você chegou no terminal lá, que você, ou seja, você recebeu a notícia
04:04de que ele havia sido mordido.
04:05Como é que ele estava no momento em que você recebe ele no terminal?
04:08Eu recebi a notícia, eu achei que tinha sido uma coisa boba, entendeu?
04:12Tipo assim, ah, mordeu, ah, deve ser coisa boba.
04:15Quando eu cheguei, avistei ele caído em frente ao terminal de Carapina,
04:18eu me apavorei.
04:20Eu comecei a chorar, a gritar, e o primeiro impacto que eu fiz,
04:23no registro, as câmaras me viram, eu ligando pra polícia.
04:26Eu falei, disse que por 190 a moça atendeu, disse ódio, falou,
04:29amor, o que eu posso te ajudar?
04:31Eu falei, moça, me ajuda, meu filho tá caído aqui, tá todo ensanguentado,
04:35e o que que eu faço?
04:37Ela falou bem assim, leva ele pro...
04:40Eu não posso chegar aí, leva ele pro Antônio Bezerra de Faria.
04:44Eu falei, moça, mas o que que eu...
04:46Ela falou assim, aí na hora, a pessoa falou assim, chama o Uber.
04:50Me chamei o Uber, coloquei ele dentro do Uber, o moço não queria levar ele,
04:54tava ensanguentado, ele não queria entender.
04:56O que que aconteceu, moça? Vai sujar meu carro.
04:58Eu falei, moça, me ajuda a chegar no hospital.
05:01Quando, quando no caminho, o moço foi me mantendo a calma,
05:04viu que a gente era uma pessoa de bem, entendeu?
05:06Aí ele falou, o que que aconteceu?
05:07Eu falei, meu filho foi mordido com um cachorro.
05:09Quando ele olhou a mão do meu filho, ele falou assim, senhora, pelo amor de Deus.
05:13Aí o que que acontece?
05:14Ele com a mão, é, com fachada, um...
05:17Feito uma compressa, não sei o que que ele mesmo fez.
05:20Cheguei lá, ele já entrou direto pra emergência,
05:22primeiro impacto, eu não consegui entrar.
05:24Aí depois, assim, alguém lá, por Deus, me deixou entrar,
05:27que eu vi que era bem feio a situação da mão dele.
05:30Agora, você me disse que hoje ele já começou com uma febre.
05:34Isso, isso.
05:34Como é que tá a cabeça de uma mãe numa hora dessa?
05:36Vou ser bem sério pra você, eu tô até agora, não consigo fazer nada,
05:39tô desnostiada, entendeu?
05:41Por quê?
05:41É, a imagem da mão dele não sai da minha mente,
05:45questionamento dele da dor,
05:47e também a coisa que ele fala, que o cara fala.
05:51Lava a mão e mete o pé, não sai, tá me martelando.
05:54Eu achei muito desumano a cena que eu vi ele do,
05:57do, da situação lá no terminal, entendeu?
06:00E assim, ele tentando amenizar, mãe, que não sei o que,
06:04não conta muito, parece que ele também ficou meio em estado de choque, né?
06:07E agora a ficha vai caindo, a gente vai entendendo,
06:11a gente já conseguiu o local lá, né?
06:13Vai cair na ficha.
06:14Eu preocupada, porque eu não sei o que fazer.
06:16Lá, primeiramente, o Impasso falou bem assim,
06:17olha, ele teve uma sorte de não ter perdido um desmovimento,
06:20de tanto que foi a agressividade do ferimento.
06:23E depois eles falaram bem assim,
06:25olha, mãe, vamos correr, por quê?
06:26É uma bojinha de cachorro, eles tentaram me perguntar,
06:29é doente?
06:30É da onde o cachorro?
06:31Eu não sei.
06:33Eu não sei.
06:33A única situação agora é que hoje, mãe, já é meio dia, ele tá com febre,
06:37tá com muitas dores, igual vocês estão vendo ali,
06:39não tá bonito o ferimento, tá desde ontem,
06:41que eu já, entendeu?
06:43Isso aí.
06:44Olha, eu agradeço, viu?
06:45A gente vai continuar aqui, né, na casa desse adolescente,
06:49a família nos recebeu muito bem, viu, o Camargão,
06:51e vamos procurar respostas, sim, com as autoridades,
06:55sobre esse problema que aconteceu com esse adolescente,
06:58voltando do trabalho,
06:59ele é um prestador de serviço, né, com 17 anos,
07:03e aí, sendo atacado por três cães da raça Pitbull.
07:07Volto com você aí no estúdio, Camargão.
07:08Obrigado, Vanuz, agradeço a família por gentileza, por nos receber.

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