00:00O apelo solidário de hoje vem do bairro Vassoural. Vamos conhecer a história de uma mulher de 59 anos.
00:07Ela se chama Maria do Socorro, mora aqui nessa casa e ela está com um problema sério.
00:13Inclusive, ela sofre de diabetes já há um tempo e recentemente, há cerca de um mês, ela descobriu um ferimento no seio.
00:21Há uma desconfiança de um câncer de mama.
00:23Essa daqui é a Maria Josefa. Ela é filha da dona Maria do Socorro, que está doente.
00:30A gente pode entrar aqui. Agora, por que está escuro aqui?
00:33Porque, infelizmente, faltou energia. Teve um probleminha, acho que no posto, aí desde onde está sem energia.
00:39Vocês estão sem iluminação em casa? Ela está sem iluminação?
00:42Está, está sem energia no momento e a gente já conversou com a dona da casa. Estamos esperando ela provodiciar.
00:48Então, isso já também é um agravante, né? Porque não era para ela estar sem energia em casa. Essa casa é alugada?
00:53É alugada. Ela paga aluguel.
00:55Então, vamos conhecer a história da sua mãe?
00:57A dona Maria do Socorro, ela tem 59 anos. O pessoal pode ver aqui que está escuro.
01:04E quem está em casa está conseguindo ver, assistir, devido às luzes das nossas câmeras aqui, nessa reportagem.
01:11Então, tudo bem, dona Maria do Socorro?
01:13Tudo bem, Nufi.
01:14A senhora está com um problema de saúde, não é isso?
01:17Eu estou chorando.
01:18Está calmo.
01:21Ela até se emociona com a situação, não é?
01:24Está certo. A gente vai fazer um apelo aqui para o pessoal que está acompanhando o programa O Povo na TV,
01:28porque é o seguinte, né, dona Maria Josefa?
01:30Conte para a gente, faz quanto tempo que a sua mãe sofre de diabetes?
01:34Rapaz, eu acredito que faz tempo, faz bem muito tempo, que minha avó tinha, aí depois da minha avó a gente descobriu que ela também tinha.
01:43E faz medo para a família também, né?
01:45Tem uma tia minha também, que é diabética também, e ela também, são de três a quatro pessoas na família.
01:52Então, primeiro é o problema do diabetes. Ela toma medicação todo dia, aplica insulina?
01:56Insulina todo santo dia, mas a diabetes não baixa. É sempre 500, 600. A minha filha sempre vem, aí faz a medidão da diacose, da anicose dela, para ver sempre da alta.
02:11E a alimentação dela como está? Vocês também estão tendo dificuldade de alimentá-la, não é? Porque ela só ganha um Bolsa Família, não é isso? 600 reais por mês.
02:19É, isso mesmo. De ser caro é difícil, eu faço o que eu posso. Tem minhas duas comadas aqui, que moram aqui em cima.
02:28Eu considero elas duas como uma irmã para mim, é a que me dão força, é que sempre me ajuda com tudo, não deixa ela ficar com fome.
02:36Mas ela está precisando de alimentação, medicação, e com relação ao problema no seio, como aconteceu? Isso faz mais de um mês, né? Que começou a ferir o peito dela, foi isso?
02:47Ela começou com vermelhão, ela sempre se reclamava quando ela ia lá em casa, sempre dizia que estava doendo, aí eu disse, mãe, vrana, opa.
02:56Aí ela disse, tá certa, aí foi, tomou a injeção e veio para casa.
03:00Abaixo de uns três dias, ficou inchando direto, isso foi rápido demais, aí quando foi depois, eu vim, levei ela para o hospital, internei ela, tudo direitinho.
03:11Ela foi para o mestre Vitalindo, o mestre Vitalindo fizeram a biópsia e disseram que era o começo de um câncer.
03:16Aí a gente não se conformou, né? Porque isso é uma doença muito grave.
03:20Aí quando foi depois, eles deram o alto e botaram ela para casa.
03:24Aí ela ficou aqui, viu uma irmã minha que mora no sítio, ficou com ela.
03:28Aí quando foi depois, ela mandou foto para mim que tinha estourado na onde ele fez a biópsia.
03:34Aí foi rápido demais, quando a gente olhou, já estava um enorme buraco.
03:40Assim, ficou muito preocupada, eu fiquei, aí corri para o hospital de novo, internaram.
03:45Aí foi na onde, essa última internação foi que pontearam onde estava o...
03:49O corte.
03:50O corte, foi. Aí eu acho que levou de dois a três pontos.
03:53Mas aí a biópsia já saiu ou ainda não?
03:56Não, não, ainda não. Já fui lá procurar saber, disse de 15 dias a 20 dias.
04:00Aí estou aguardando para ir buscar, para saber realmente que o médico disse a mim,
04:05que está esperando a biópsia chegar para ver se vai retirar a mama ou se vai fazer as químicas com ela.
04:11Aí a gente só está aguardando isso.
04:21Ela mora sozinha, a dona Maria Socorro, não é isso?
04:24É.
04:24E aí ela tem muitas dificuldades, inclusive financeiras.
04:28A gente sabe que ela precisa até pagar o aluguel dessa residência que está sem energia no momento.
04:32Então, ela já ganha pouco com o Bolsa Família.
04:35Então, o que você está precisando?
04:37O que vocês pedem também às pessoas que assistem aqui o Povo na TV?
04:42É doação de cesta básica para ela, que é mais alimentação de diabetes,
04:47que é mais que ela come, como leite, massa, bolacha, essas coisas que ela pode comer.
04:53E a questão também é o corativo, que está me preocupando.
04:56Uma alimentação mais saudável, né?
04:58Ela precisa ter uma alimentação mais saudável.
05:00Que eu não posso dar, né?
05:02Felizmente, comer uma fruta, uma banana, uma laranja para ela, eu não tenho muitas condições de comprar.
05:09E a minha preocupação, como eu estava dizendo, é o corativo.
05:12O posto dá, mas dá uma quantidade pouca.
05:15Aí vem um rapaz, às vezes ele vem, às vezes não vem fazer o corativo.
05:18Aí a gente pede aos vizinhos aqui, quem sabe fazer.
05:21Aí sempre vem, foi o corativo dela e sempre está precisando de uma coisa, precisando de outra.
05:27Todo dia faz corativo?
05:28Todo santo dia.
05:29A gente estava fazendo três vezes ao dia, assim que ela chegou do hospital.
05:32Mas agora a secreção parou mais um pouquinho, aí só estão fazendo duas vezes ao dia.
05:36Pode até olhar, aqui, ó, tá vendo?
05:47Não tem nada dela.
05:49A gente, ela toda vez que eu chegar aqui, que ela...
05:53Enfim, não tem nada.
05:54Eu digo, mas Deus proverá, mãe.
05:56Ela bota pra chorar, eu também termino minha agulha, minha perreana também.
06:00Essa é a realidade dela.
06:02Pronto, Dona Maria José, o que a pessoa que está em casa, que quer ajudar você e ajudar a Dona Maria do Socorro, principalmente, que está precisando, está com essa situação no seio, o que você... o que as pessoas devem fazer?
06:16Devem procurar aqui, tem algum Pix também, tem alguma conta que a gente pode divulgar?
06:21Eu tenho meu Pix.
06:22A gente vai colocar aqui na tela, pro pessoal ver, tá? E o Givanildo falar.
06:25Pronto, e peço muito assim, principalmente, medicação que ela necessita, como remédio pra pressão alta, pra outra medicação que eles passaram, e a alimentação dela, que ela mais necessita, como cesta básica pra ela, pra ajudar ela nesse momento.
06:43E minha preocupação também era a tradiçãozinha que ela tinha, mas infelizmente queimou, por conta da queda da energia, era o interto dela.
06:51Tá certo, obrigada, viu? Então, a senhora também quer uma televisão, né? Que a sua televisão queimou, não é?
07:05Queimou, meu filho, queimou, na hora que eu botei a tomada, pegou o fogo.
07:09E a senhora sem energia também agora?
07:11Eu tô sem energia.
07:13E a senhora gosta de assistir o Boquinha e o povo na TV?
07:15É, eu gosto.
07:17E o que a senhora mais quer aqui, pra pedir pro povo que tá assistindo em casa?
07:20A senhora quer ficar o quê?
07:22Quer ficar boa, né?
07:23Eu quero ficar boa, né, meu filho?
07:25Quero ficar boa, quero tomar conta da minha casinha.
07:29Sim.
07:31Ter meus filhos.
07:34Pronto, então fala aqui com o povo que tá em casa.
07:37Muito obrigada, se vocês puderem me ajudar.
07:39Muito obrigada, que me ajudaram.
07:41Pronto.
07:42Essa é a história da dona Maria do Socorro, de 59 anos, tem diabetes, tá com problemas,
07:48inclusive, com relação à mama, né, desconfiança de um câncer de mama, fazendo curativo todos
07:53os dias, precisando de medicação, precisando de alimentos.
07:56Na casa dela não tem nem energia elétrica e o televisor dela acabou de queimar.
08:00Então é essa a situação aqui dessa família que pede a ajuda do povo na TV, das pessoas
