Estoquista Marcos Vinícius denuncia abandono de parada de ônibus na Praça da Bandeira

O Liberal

Usuários do transporte público que utilizam a parada de ônibus da Praça da Bandeira, na Rua João Diogo, no bairro Campina, em Belém, enfrentam diariamente dificuldades por conta da falta de estrutura do local. Segundo o estoquista Marcos Cruz, a parada, bastante movimentada, obriga quem espera ônibus a buscar abrigo embaixo de árvores ou em estabelecimentos comerciais da região. Registro feito dia 10 de julho.   Reportagem: Max Sousa  Imagens: Raoni Joseph  Edição: Karla Pinheiro (Supervisão Tarso Sarraf)

Transcript

00:00Estamos aqui na rua João Diogo, no bairro da Campina, em Belém,

00:03para falar sobre essa situação da parada de ônibus.

00:07E eu converso agora com um usuário de transporte público

00:10que está esperando ônibus aqui, mas se chover vai se molhar.

00:12Verdade, isso é uma falta de respeito com a gente mesmo,

00:15que fica na parada e depende disso para se cobrir enquanto espera o ônibus.

00:20Você frequenta muito essa parada aqui ou é pela primeira vez que está vindo?

00:22Eu frequento de vez em quando.

00:25Quando chove, meu amigo, o que você faz?

00:27Corro para algum lugar coberto.

00:30E assim, é a primeira parada que você vê assim em Belém

00:32ou já é acostumado a ver paradas assim?

00:36Não, sou acostumado a ver paradas assim.

00:39Em decorrer, quando eu pego meu ônibus, sempre há paradas assim.

00:43Agora, uma parada coberta seria o mínimo, né?

00:45O mínimo de respeito com a população, né?

00:46É o mínimo que a gente merece.

00:49O que você acha que precisa dessa parada hoje?

00:51Só uma cobertura já basta para dar uma dignidade para os usuários?

00:54Uma cobertura e uma iluminação melhor à noite.

00:57Difícil aqui à noite?

00:58Aham, difícil.

00:59Você já teve algum caso de assalto ou até um acidente por conta da iluminação ou não?

01:04Não, comigo não.

01:06Agora sim, né?

01:07Você, uma pessoa saudável, consegue correr para pegar um ônibus, consegue se abrigar.

01:11E uma pessoa deficiente, né?

01:12E uma pessoa que precisa ter uma dificuldade de locomoção.

01:15Fica difícil para sair daqui, né?

01:16Fica muito difícil.

01:17Eu falo pelo meu primo que ele é deficiente visual de um olho.

01:20É difícil para ele à noite.

01:22E aí, como é que fica?

01:23Os parentes têm que pegar na mão?

01:24Tem que ajudar de alguma forma, né?

01:26É, a gente ajuda ele.

01:27Se você pudesse dar um recado aí para o poder público, o que você daria e o que você pediria agora por conta dessa parada assim?

01:33Bom, eu pedirei um apoio para essa parada e que isso melhore logo.

01:38E aí

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