00:00Verdade, esse crime aconteceu na tarde desta sexta-feira, aqui na cidade de Altinho, na zona rural, sítio Porteiras.
00:07A vítima, por nome de Jacildo Patrick Gomes, 56 anos, bastante conhecido aqui na localidade, por nome de Célio.
00:16A informação é de que no dia de hoje, ele veio para a casa da mãe, almoçou com ela, quando foi embora, ele foi surpreendido já na saída aqui na Porteira.
00:26A informação também de que um único disparo de arma de fogo.
00:31Em relação à vítima, a informação de que nem uma bronca, nem passagem pela polícia, um agricultor, um trabalhador.
00:39Se observa aqui no local, a equipe da polícia civil, aqui desta cidade de Altinho, também familiares e alguns amigos.
00:47Com relação à vítima aqui, o Célio, o Jacildo, a informação de que o mesmo, ele é proprietário de um palhação aqui na cidade de Altinho, conhecido como Palhação do Didi.
01:00A gente aproveita aqui no programa e conversa aqui com a irmã da vítima e também com a mãe, que traz detalhes desse homicídio nesta tarde e noite na cidade de Altinho, na zona rural.
01:11Ele era um pai de família, era trabalhador, batalhador, era uma pessoa muito boa, não negava nada para ninguém, entendeu?
01:19O vício que ele tinha só era que ele bebia só, graças a Deus, mas era isso aí, não tinha nada a ver.
01:27E infelizmente veio um e tirou a vida do meu irmão aí na porta da casa da minha mãe, sendo que minha mãe já com 81 anos,
01:35e ela presenciou tudo porque viu a pessoa que a tirou neles, saiu correndo, mas como ela estava sem os óculos, ela não enxerga, entendeu?
01:44É de longe.
01:46E infelizmente aconteceu isso, né?
01:48E qual seria a motivação?
01:50Ninguém sabe, ninguém sabe, porque está todo mundo se perguntando, os amigos todos, todo mundo.
01:57Que ninguém sabe o motivo, ninguém sabe até agora, ninguém sabe o motivo, né?
02:01Espero que um dia Deus é de mostrar, mas que ninguém sabe de nada, não.
02:09Minha mãe disse que ele chegou, almoçou e rapidinho foi embora, que chegou de Altinho, né?
02:14Aí deixou umas coisinhas aí que trouxe para ela e foi embora.
02:18Aí até ela disse, que pressa é essa?
02:20Aí ele disse, eu vou embora que eu vou arrumar o Pai Loção, que nós estávamos organizando o Pai Loção.
02:24Aí quando ele foi subindo na moto, aí ela disse que veio uma pessoa.
02:29Ele também trabalhava nesse Pai Loção, não era?
02:31Não, ele é, eu, ele é dele, o Pai Loção é dele.
02:35Era o antigo Pai Loção de Didi e era dele.
02:38Deixa eu ver aqui, como é o nome da senhora?
02:40Josefa.
02:41Ainda almoçou com a senhora, não foi?
02:42Almoçou comigo, ele foi, ele vinha de Altinho, foi para a casa dela e cuidar dos bichinhos que ele tinha lá.
02:49E quando ele veio, já perguntei ao almoço, ele almoçou e ficou pouco tempo, aí já saiu.
02:55Quando ele vai com o celular inteiro ali, a porteira, aí ele passou da porteira para pegar a moto.
03:02Quando ele passou da porteira, eu vi o tiro.
03:05Aí quem fez isso aí, correu.
03:08Para mim era coisa assim, eu disse, que é brincando, mas...
03:11Aí o outro, eu não vi.
03:12Deu aquele tiro, quando eu corri, ele já estava no chão.
03:15E o outro saiu correndo, por dentro do cercado.
03:18A senhora foi até lá, já se encontrava em óbito?
03:20Não, ainda não.
03:21Ainda não.
03:22Meu irmão chegou, pegado com ele, com o padre Sérgio, com o padre Sérgio, ele não falava mais nada, nada.
03:27Todo mundo, ó, é amigo dele.
03:29Todo mundo é amigo.
03:31Ele bebia, mas não ofendia ninguém, nunca bateu em ninguém, nem ninguém nunca chegou a fazer nada com ele.
03:37Mas quando foi agora...
03:39Ah, meu Deus, eu estou contando, não sei porquê, que eu gritei tanto, eu gritei tanto.
03:43Para ver se foi a lágrima do oi do meu filho.
03:46E bem na frente da casa, né?
03:48Na frente da minha casa.
03:50Uma tristeza maior do mundo que eu estou na minha vida.