- 07/07/2025
A guarda do filho de Marília Mendonça, Leo, de 5 anos, segue dando o que falar. O pequeno morava com Dona Ruth, mas a guarda era compartilhada com o pai, Murilo Huff, que pediu a guarda unilateral nos últimos dias, e ganhou de forma provisório. O motivo teria sido áudios que as babás encaminharam para ele, que a avó do garoto teria escondido informações sobre a saúde de Leo. A causa ainda não foi finalizada e por enquanto Dona Ruth pode visitar o neto a cada 15 dias. Para comentar a situação, o Morning Show conversa com a psicóloga Adriana Moraes
Comentaristas: Marcela Munhoz, David Tarso, Priscila Silveira, Elias Tavares
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NotíciasTranscrição
00:00Você, Felipe, o fato que tem gerado uma baita de uma polêmica
00:04que é essa briga que segue perdurando pela guarda do Pequeno Léo,
00:07de cinco anos, filho da saudosa cantora Marília Mendonça
00:10e do cantor sertanejo Murilo Ruf,
00:12que tá virando uma verdadeira novela, pra dizer o mínimo, né?
00:15Explica aqui pra nossa audiência, por favor,
00:17todo o plano de fundo jurídico e essa história,
00:20particularmente essa história dos áudios das babás
00:23que o Ruf usou contra a ex-sogra, a dona Ruth,
00:26no meio desse processo todo pela guarda do Pequeno Léo.
00:31Então, gente, pra quem está perdido nessa história,
00:34vamos fazer uma recapitulação aqui rápida, né?
00:37O Murilo Ruf é o pai biológico do Pequeno Léo
00:41e a avó, a dona Ruth, sempre esteve ali muito à frente dos cuidados do Léo
00:46desde que a Marília Mendonça faleceu.
00:49O Léo morava, inclusive, na casa da dona Ruth,
00:52que fica ali na região próxima de onde também o Murilo mora.
00:55Ele tinha uma guarda compartilhada,
00:57que é quando ambos os responsáveis têm ali os direitos pela criança.
01:02Depois de algumas suspeitas, o Murilo entrou na justiça
01:06pedindo a guarda unilateral.
01:08Nos últimos dias, ele ganhou uma guarda provisória unilateral do Léo.
01:13E um dos principais motivos teria sido áudios
01:17que as babás encaminharam pra ele,
01:20de coisas que a própria dona Ruth teria falado ali pra elas a respeito do Léo.
01:26Um dos áudios diz o seguinte, abre aspas,
01:29não fala pro Murilo que ele, o Léo, né, tá tomando antibiótico.
01:34Esconde o remédio.
01:35E o Murilo quer se meter onde não sabe,
01:40dizia aí a dona Ruth em um dos áudios.
01:42E aí isso foi prova suficiente pra que essa guarda provisória
01:47se tornasse unilateral por Murilo Ruf.
01:50A gente sabe que essa causa toda ainda tem muita coisa a acontecer.
01:55A causa não está finalizada, a causa na justiça.
01:58Mas, por enquanto, o Léo fica na casa do Murilo Ruf
02:02e não mais com a dona Ruth.
02:04Mas ela ainda segue com o direito de visitá-lo a cada 15 dias.
02:08Uma mudança drástica, né, porque o Léo sempre morou com a dona Ruth
02:12e agora ele passa a morar apenas com o pai
02:15e vai visitar a avó de vez em quando.
02:18A internet se dividiu muito por conta desse assunto.
02:21Tem muita gente que acha que a criança ficou pior de estar com o pai
02:28porque estava acostumada a morar com a avó, né.
02:30Mas muita gente também está defendendo o pai.
02:33Mas, pelo menos, guarda unilateral provisória ao Murilo Ruf,
02:36está decidido, pelo menos por enquanto.
02:38É isso.
02:39E, claro, a gente vai estar repercutindo.
02:41Felipe, eu vou pedir para você ficar um pouquinho mais com a gente
02:42enquanto a gente só conversa entre nós aqui
02:44e vai analisando e repercutindo tudo que pode estar...
02:48Tudo que esse caso vai acabar revelando
02:49para outros casos parecidos no futuro, né.
02:51Doutora Priscila Silveira, suas primeiras impressões.
02:53Sim.
02:54O Felipe aqui trouxe a informação sobre os áudios das babás, né.
02:57Sim.
02:58Que eles teriam escondido o menino.
03:01Parece que ele é cometido ali com diabetes tipo 1,
03:04que exige, obviamente, muitos cuidados.
03:05Mas também teve um depoimento, Mário, importante,
03:08que é o marido da dona Ruth, né.
03:11Ex-jogador de futebol, David, também teria dito...
03:14Eu digo teria dito porque o processo corre em cegueira de justiça,
03:17já que é vara da família.
03:20E ele teria dito da relação também muito difícil
03:23entre a mãe da cantora, Marília,
03:27e o seu genro, que na verdade é ex-genro.
03:29Enfim, não sei qual seria ele,
03:30porque eles eram namorados, né, na verdade.
03:32Então, também isso foi decisivo na sentença do magistrado
03:36para dar essa guarda unilateral nesse momento.
03:39E aqui é importante a gente também esclarecer para a nossa audiência
03:41que muitas pessoas dizem de forma curiosa,
03:44porque foi uma audiência de conciliação, né,
03:46e a reversão dessa guarda de maneira cautelar
03:50não acontece na maioria dos casos, né.
03:53Então, diante da gravidade do que se foi exposto ali
03:55diante da questão probatória, Marinho,
03:57foi que o juiz, então, decidiu modificar essa guarda de forma unilateral,
04:02até porque, se a gente for ver a legislação,
04:05o pai, de fato, seria, né, o genitor seria o responsável
04:09para poder ter a guarda dessa criança.
04:11Mas vamos expandir um pouco aqui a conversa, Felipe,
04:14até para a gente entender, de fato, os impactos
04:16que uma disputa como essa
04:17pode realmente acabar causando na vida de uma criança, né.
04:20Ninguém melhor que a nossa nova convidada,
04:22que é a psicóloga Adriana Moraes,
04:24se juntando a nós aqui no Palco do Morning Show.
04:25Tudo bem, querida? Obrigada pela primeira.
04:26Marinho, eu que agradeço.
04:29Bom, nós temos uma questão muito importante, né,
04:31em se tratando de...
04:31Menina de 5 anos e tal, tem ainda portador de diabetes?
04:35Sim.
04:36As questões emocionais, e não apenas da criança,
04:39mas do núcleo familiar todo, né.
04:41A gente precisa começar a discutir
04:43com um pouco mais de responsabilidade
04:45os impactos que uma situação como essa
04:48vai trazer para essa criança ao longo da vida.
04:51E também para a família, né.
04:52Então, vamos pensar assim,
04:53todos nós temos direito ao pertencimento,
04:56todos nós temos direito a pertencer a algum lugar.
05:00Quando acontece a alienação parental,
05:03é claro que a gente não está afirmando aqui,
05:05porque como a doutora falou,
05:06o caso corre sobre segredo de justiça,
05:09mas quando acontece uma alienação parental,
05:12o que essa criança sofre?
05:14É um abalo na sua estrutura de confiança.
05:17Então, o que acontece?
05:18Tudo aquilo que foi vivido com a avó
05:21e foi vivido com o pai,
05:23em algum momento ali,
05:25começa a ser questionado
05:26como algo que não foi verdadeiro.
05:29E na vida adulta,
05:30isso pode trazer desdobramentos bem complicados, né.
05:33Então, seria aquele indivíduo
05:35que não sabe muito bem de si,
05:37que tem uma baixa autoestima,
05:39episódios de ansiedade também.
05:41Então, a gente tem que tomar muito cuidado,
05:44nós adultos, do ponto de vista egoico,
05:46porque muitas vezes nós nos comportamos como crianças.
05:50Nós temos os nossos destemperos,
05:53desafios com os nossos parentes,
05:57e em algum momento a inabilidade do diálogo
06:00e de colocar isso em pauta,
06:02olha, não gostei do que você fez,
06:04entendo que isso foi inadequado,
06:06acaba interferindo na guarda,
06:09enfim, num desdobramento bastante ruim
06:12para com a criança.
06:13Então, a gente enquanto adulto
06:14precisa pensar direitinho, né,
06:16o que nós vamos fazer.
06:17Mas como é que está em falta isso, né?
06:18A quantidade de guerras
06:20na história da humanidade, né, Felipe,
06:21que teriam sido evitadas
06:22se houvesse o mínimo de disposição
06:24de um diálogo sincero, franco ali,
06:27entre as partes, não está escrito, né?
06:29Mas, a partir dessa baita fala aqui
06:30da nossa Adriana Moraes,
06:32eu queria te ouvir,
06:33sua impressão,
06:34e a gente, já caminhando
06:36para o final da tua participação,
06:37sempre sensacional aqui.
06:39Vamos lá.
06:40Eu tenho até uma dúvida para a doutora,
06:41porque, assim, a criança já vive
06:43com um trauma,
06:44que é a perda da mãe, né?
06:46Logo, quando ele era muito novinho,
06:48ele perdeu a mãe.
06:50Essa mudança de casa, doutora,
06:52isso é, assim,
06:53não pensando especificamente nele,
06:55que eu sei que é complicado
06:56a gente julgar, né,
06:57uma pessoa assim,
06:58um caso específico.
06:59Mas, para uma criança
07:00que já perdeu a mãe
07:01e que tinha ali um lar
07:02que era mais, assim,
07:04o lugar, assim,
07:06mais tranquilo da criança viver,
07:08que já estava acostumada,
07:08quando ela muda de casa,
07:10isso altera também
07:11alguma coisa para essa criança?
07:13Isso é ruim ou não muda tanto?
07:15Sem dúvida nenhuma que altera
07:17e a maneira como isso é feito
07:19altera de forma negativa.
07:21Porque é claro que a criança,
07:22ela pode conviver com o pai,
07:23com outros parentes,
07:24desde que a gente tenha,
07:25entre em um acordo
07:26que seja benéfico para a criança.
07:28Mas e a maneira
07:29como as coisas são feitas?
07:31Vamos pensar,
07:31nós adultos, né,
07:33temos ali a nossa rotina.
07:34Quando a gente precisa mexer
07:36na nossa rotina,
07:36isso não nos causa um desconforto?
07:39Imagina uma criança
07:40que é direcionada,
07:41que tem ali toda a sua rotina,
07:43que vai interferir,
07:43inclusive,
07:44no seu desenvolvimento cognitivo
07:46e por consequência emocional.
07:47E aí a gente tem uma coisa,
07:49mais ou menos,
07:49que aconteceu,
07:50que mudou a rotina da criança.
07:52E se a gente olha um pouco,
07:54com um pouco mais
07:55de profundidade para essa história,
07:57a gente consegue imaginar
07:58o quanto de amor também tem,
08:00nessa relação com a avó
08:02e com tudo aquilo
08:03que a rotina
08:05que a avó propiciou,
08:08também está implícito
08:09e também com o pai.
08:10Então eu acho que
08:10esse é um assunto
08:11bastante delicado
08:13e que nós devemos
08:13ter muito respeito
08:14e respondendo a tua pergunta,
08:16sim,
08:17impacta,
08:18mas a maneira como é feito
08:20impacta muito mais.
08:22Muito bem colocado.
08:23Difícil discordar, né, Felipe?
08:25É.
08:26É um assunto complicado mesmo, né?
08:28Eu acho que
08:28só quem está ali vivendo
08:30no seio dessa família
08:31vai saber exatamente
08:32o que está acontecendo.
08:33As pessoas adoram palpitar, né, Marinho?
08:35Mas no fim das contas
08:36é quem está em casa
08:36que sabe como funciona.
08:39É isso aí.
08:40Difícil discordar também.
08:41Felipe Reis,
08:42obrigado pela presença
08:42sempre agregando muito.
08:43A gente conta com você
08:44nos próximos programas
08:45aqui no Morning Show.
08:46Tamo junto.
08:47Um abraço.
08:47Tchau, tchau.
08:4811 horas e 50 minutos
08:49pontualmente, pessoal.
08:50A gente segue aqui
08:50aproveitando a presença
08:51da psicóloga Adriana Moraes,
08:53estreando aqui no Morning Show,
08:54estreando bem.
08:55E eu queria
08:56reacionar aqui
08:57o comentário aqui.
08:57Vamos conversar entre nós aqui
08:58suas impressões também, Marcela.
08:59O que você acha?
09:00Olha,
09:01é muito complicado, né,
09:02quando se trata de criança ainda,
09:04que como todos já bem disseram, né,
09:07ela já sofreu um grande trauma
09:09por ter perdido a mãe,
09:10se estabeleceu ali
09:11uma rotina
09:12dentro da casa da avó,
09:13mas eles tinham
09:14a guarda compartilhada.
09:15A guarda compartilhada
09:16quer dizer que ele convivia
09:17com os dois,
09:18tanto com a avó
09:18quanto com o pai.
09:19E também é importante,
09:20eu acho que,
09:21ressaltar
09:21que a guarda unilateral
09:23não quer dizer
09:24que ele está proibido
09:24de ver a avó,
09:26de ele conviver
09:27na casa da avó,
09:28mas que agora
09:29as obrigações
09:30passam a ser
09:32do pai, né,
09:33então ele muda de casa,
09:35é claro,
09:35está vivendo mais com o pai,
09:37passa a maior parte
09:38do tempo com o pai,
09:39mas é claro
09:39que ele continua
09:40visitando a avó.
09:42E eu também tenho
09:42uma dúvida
09:43em relação a isso tudo.
09:45É possível
09:46o juiz,
09:47por exemplo,
09:48chegar
09:48e requerer
09:50até um atendimento
09:51psicológico
09:52para os dois lados,
09:53tanto pra avó
09:54quanto pro pai,
09:55porque nessa situação
09:56o que muito se percebe
09:58é que os pais também
09:59estão ali precisando
10:01de um atendimento
10:01psicológico
10:02para conseguir
10:03criar aquela criança,
10:05para conseguir cuidar
10:06daquela criança,
10:07porque é necessário
10:08ter sim um cuidado
10:09em relação a isso tudo.
10:11Olha,
10:11como psicóloga
10:12eu vou dizer,
10:13todos nós precisamos
10:14em algum momento
10:15na vida
10:16de um apoio psicológico,
10:18porque a psicologia
10:19ela é uma ferramenta
10:20de autoconhecimento
10:21e quanto mais
10:22você se conhece,
10:23melhor você performa
10:24na vida
10:24em todas as áreas.
10:25Agora,
10:26pensando no que você
10:27traz,
10:28Marcela,
10:28acho que é muito
10:29importante a gente
10:30pensar o quanto
10:32a justiça caminha
10:34de uma forma
10:34poderosa
10:35e ética
10:36e pode sim solicitar
10:38que seja feito
10:39ou uma avaliação
10:40e aí o psicólogo
10:42que estiver acompanhando
10:43precisa produzir
10:44documentos
10:44que comprovem
10:45ali a sua análise
10:46ou então
10:47a justiça
10:49também pode,
10:50eu não sou especialista
10:50de justiça,
10:51tá gente?
10:52Temos aqui
10:52do seu lado.
10:53Ou então
10:55a justiça
10:56também pode solicitar
10:57um acompanhamento
10:58num determinado
10:59período
11:00e durante esse período
11:02serão elaborados
11:03relatórios
11:03que vão apresentando
11:05como é que
11:06este caso,
11:07como é que
11:08esses personagens
11:10vão evoluindo
11:11emocionalmente
11:12diante daquilo
11:13que está acontecendo.
11:15Eles fazem
11:16estudo
11:16psicossocial
11:17com os pais,
11:19enfim,
11:19vão até a casa
11:20ver como que
11:21essa convivência
11:24entre os familiares
11:25e é importante
11:26aqui a gente também
11:26colocar, doutora,
11:27que um dos motivos
11:29que aqui
11:30ensejou essa
11:30mudança de guarda
11:32foi que teria
11:33tido um indício
11:34de alienação parental
11:36como ela estava
11:37escondendo,
11:38como a Marcela
11:38que colocou
11:39era uma guarda
11:40compartilhada,
11:41ele ficava
11:41entre as casas
11:42da avó
11:42e do genitor,
11:44ela estava escondendo
11:45como forma de manipular
11:46dizendo,
11:46eu não estou dizendo
11:47que é isso,
11:48que se sabe,
11:49que ela faria isso,
11:50ela tinha feito isso
11:51para poder o menino
11:53sentir que o pai
11:53não estava cuidando dele,
11:55trazendo essa alienação
11:56parental,
11:57a senhora já viu
11:58alguns outros casos
11:59de alienação parental
12:00onde a senhora
12:01pudesse dizer
12:02o que é,
12:03como que funciona
12:03e o que seria
12:04um mecanismo ideal
12:05para acessar
12:06essa alienação parental
12:07para que a nossa audiência
12:08saiba,
12:09o tanto que isso
12:10acontece nas famílias.
12:13Olha,
12:14a alienação parental
12:15infelizmente
12:16ela é mais comum
12:17do que a gente gostaria,
12:19quando ela chega
12:20nesse limiar
12:21de tipificação legal,
12:23aí a gente tem
12:23uma condição
12:24de emergência,
12:26não é?
12:26Mas nós podemos
12:27voltar o olhar
12:29para o nosso cotidiano,
12:31para os nossos lares,
12:32o quanto muitas vezes
12:33nós,
12:34adultos,
12:35que deveríamos
12:36ser responsáveis,
12:38temos uma determinada
12:40competência
12:40de desqualificação
12:42daquela figura
12:43que a gente sabe
12:44que é importante
12:45para a criança.
12:46Olha,
12:46nós não somos
12:47perfeitos
12:48e por isso
12:49existe lei
12:50para casos
12:51que são absurdos.
12:53No entanto,
12:54acho que é importante
12:54a gente olhar
12:55para o nosso cotidiano
12:56porque muitas vezes
12:57nós,
12:58que não,
12:58a gente não gosta,
12:59não tem ali,
13:00tem uma animosidade
13:02com a avó,
13:02tem uma animosidade
13:04com o meu cônjuge,
13:05não gosto muito
13:05desse aspecto.
13:06Eu não tenho
13:07muitas vezes medida
13:08e falo isso
13:09na frente das crianças.
13:11Então,
13:11nós enquanto sociedade,
13:12é claro que esse caso
13:13tem uma delicadeza,
13:14mas ele também serve
13:16para que a gente
13:16tenha um raciocínio
13:18do quanto nós,
13:19no nosso cotidiano,
13:21somos as pessoas
13:22que promovem
13:23essa cultura
13:24porque vamos combinar,
13:25gente,
13:26para chegar nesse estado,
13:27a gente também pode imaginar
13:29o quanto de inabilidade
13:31houve das partes
13:32porque se a gente olha
13:33para o caso,
13:34num primeiro momento,
13:35logo após o falecimento
13:36da Marília,
13:37essa avó,
13:38ela era uma rede
13:39de apoio,
13:40né?
13:41Esse pai também
13:42foi apoiado
13:43porque ele precisava
13:44trabalhar,
13:44foi um momento
13:45onde a carreira dele
13:46também teve um certo
13:48holoforte ali
13:48e os trabalhos
13:49começaram a surgir.
13:51Então,
13:51em algum momento,
13:52essa família,
13:53ela tinha uma conexão
13:54saudável.
13:55O que aconteceu
13:56que se perdeu?
13:58Então,
13:58vale para isso,
13:59a gente espera de verdade
14:00que esse seja um caso
14:02que se resolva
14:03da melhor maneira possível
14:04porque a infância
14:05é nossa responsabilidade
14:08e acho que
14:08esse também
14:09é um ponto importante
14:10para a gente discutir
14:11enquanto sociedade,
14:12né?
14:12A infância é nossa
14:13responsabilidade,
14:14a gente espera
14:14que esse caso
14:15se resolva
14:15da melhor maneira possível,
14:17mas vamos olhar
14:17para nós
14:18o que nós estamos
14:19fazendo com o nosso
14:19cotidiano,
14:20com as nossas,
14:21com as crianças
14:21da nossa família?
14:23É,
14:23excelentes pontos aqui,
14:26sem dúvida alguma,
14:27pessoal,
14:27mas é isso,
14:27a gente não sabe
14:28exatamente quando
14:29que a relação
14:29entre Murilo Ruf
14:30e a dona Ruf de fato
14:31degringolou,
14:32mas as mensagens
14:33que foram apuradas
14:34aí são no mínimo
14:35constrangedoras
14:36e acabou gerando isso,
14:37parece que dando
14:37realmente mérito
14:39à decisão da justiça
14:40da família
14:41e também que,
14:43enfim,
14:43todas as instâncias
14:44de justiça
14:44que vem se pronunciando
14:45nesse caso aí,
14:46parece que é a decisão
14:47acertada pelo menos
14:47de momento.
14:48Vamos,
14:49claro,
14:49estar repercutindo
14:50aqui um pouco mais,
14:50não se antes nos despedirmos
14:52apenas de quem está
14:52nos ouvindo
14:53pela rede Jovem Pan
14:54de Rádio Morning Show.
14:55Fica por aqui,
14:56Pânico daqui a pouco
14:57e amanhã às 10,
14:57estamos de volta.
14:58Tchau!
14:59E para quem ainda segue
15:00nos acompanhando aqui
15:00ao Vivaço com imagens
15:01do Morning Show,
15:02David,
15:02digitar suas considerações
15:04finais aqui no meio
15:05desse caso específico também.
15:06Eu acho que a situação
15:07mais complicada,
15:08até gostaria de saber
15:09com a doutora,
15:10é em relação ao revanchismo,
15:11porque houve uma situação
15:13onde a pessoa ali
15:13colocou a criança contra
15:15e aí você fica com a guarda
15:17e você fala assim,
15:17ah, agora a revanche vem,
15:19só que se trata
15:19de uma criança.
15:21Como lidar com isso?
15:23Pois é,
15:23criança diabética.
15:25Aí a gente volta
15:26para a questão
15:27da responsabilidade.
15:28É claro que a justiça
15:30não vai deliberar
15:31de forma inconsequente.
15:32Então, se a justiça
15:33chegou a essa decisão,
15:35eu imagino que tenham
15:36havido ali
15:37alguns indícios importantes
15:39de que tinha algo
15:40acontecendo com a saúde.
15:42Então, a gente está entendendo
15:43que essa criança
15:44precisou ser preservada.
15:46Agora, os desdobramentos
15:48disso, acho que a gente vai...
15:49Às vezes a criança fala,
15:50que saudade da vovó, tudo.
15:52E aí, como é que o cara
15:53faz?
15:54Exatamente.
15:55Esse é o ponto.
15:57É, mas assim,
15:58às vezes naquele momento,
15:59falar, pô, queria tanto ver
16:00a vovó.
16:01Como que você lidar
16:02com essa questão?
16:03Porque a relação,
16:04ela não é feita
16:05apenas deste episódio.
16:07Ela é feita do cotidiano.
16:08A própria Ruth,
16:09ela abre muitas vezes
16:10nas redes sociais
16:12o cotidiano,
16:12acordando com a criança,
16:15levando para a escola,
16:16cuidando.
16:17Então, assim,
16:18eu imagino que o Rufi,
16:20espero, né?
16:20A gente espera
16:21que ele tenha bom senso
16:23de entender.
16:23Olha, teve esse episódio ruim,
16:25mas tem toda uma gama
16:27de situações
16:28que são muito afetivas, né?
16:30Quem não teve uma vovozinha
16:31que não lembra ali, né?
16:33Do seu cotidiano.
16:34E espero que haja
16:35uma consideração aí
16:36para que essa criança
16:37não sofra.
16:38Porque esse é o nosso
16:39maior objetivo,
16:40preservar a infância.
16:41Obrigado.
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