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  • há 5 meses
A Polícia Civil de São Paulo acredita que os ataques a ônibus estariam ligados a desafios promovidos na internet. Em quase um mês, já são mais de 450 ataques em toda a região metropolitana.

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Transcrição
00:00de ataques a ônibus em São Paulo, a gente nem bateu um mês desde o início, já são mais de 450 casos.
00:07O Guilherme Oliveira está ao vivo com a gente e vai trazer detalhes agora, né, Guilherme,
00:12sobre as linhas de investigação. Quais são os detalhes até agora, Guilherme? Bom dia.
00:19Tudo bem, Patrícia? Bom dia pra você, pros colegas de bancada, pra quem nos acompanha aqui no Bora Brasil.
00:25Antes, uma notícia positiva aqui na cidade de São Paulo. Não houve mais registros de ataques a ônibus do transporte público
00:33de ontem para hoje. A SP Trans confirmou para a nossa reportagem, portanto, uma notícia positiva.
00:41Isso após o início, né, das operações por parte da Polícia Militar, que está reforçando o policiamento
00:47em toda a região metropolitana, inclusive na Baixada Santista, no litoral sul, em áreas mais vulneráveis
00:54para os veículos do transporte público. Então, em terminais, pontos e corredores de ônibus,
01:00além de avenidas em que já houve o registro de ataques.
01:04A gente fala ao vivo, neste momento, do Terminal Campo Limpo, na zona sul da cidade,
01:08e dos ataques a ônibus em São Paulo, 60% ficam na zona sul da cidade.
01:14Só que eu conversei com seguranças por aqui, do Terminal Campo Limpo,
01:18e até agora, nenhuma viatura, nenhum oficial da Plitar fez o reforço do patrulhamento
01:23aqui no Terminal, não. Muito pelo contrário, os seguranças disseram que aqui, pelo menos,
01:27nenhuma viatura chegou. Mas, como você disse, em quase um mês, já são mais de 450 ataques
01:34em toda a região metropolitana de São Paulo. Os vândalos que atacam paus, pedras, bolinhas de gude
01:40para estourar janelas dos veículos. E a Polícia Civil tem uma certeza, pelo menos por hora,
01:46de que o crime organizado não está envolvido nisso, porque foge do padrão
01:51de retaliação do crime organizado. Então, a Polícia Civil, Departamento Estadual
01:55de Investigações Criminais, o DEIC, entende que o crime organizado não está infiltrado nisso.
02:01Qual a principal linha de investigação, então? Segue a mesma, de que esses ataques
02:05estão sendo motivados por desafios de jogos online, nesse mundo virtual.
02:10Mas alguém foi identificado? Infelizmente, ainda não. A Polícia Civil não tem nada
02:15de concreto ainda. É a principal linha de investigação, mas nada ainda de concreto.
02:20Há uma outra hipótese, que a Polícia não trabalha muito forte com isso, de possível
02:24ligação com empresas e sindicalistas de ônibus para esses ataques.
02:30Mas a principal hipótese mesmo são desses desafios na internet.
02:34A gente vai continuar acompanhando por aqui, pessoal.
02:37Crime organizado, sindicato, internet, não tem linha nenhuma de investigação.
02:42Eles estão completamente perdidos e, por enquanto, é tudo... São ideias, hipóteses,
02:46que não fazem... Bom, pelo menos não tem base em nenhum indício concreto.
02:50Tudo muito solto, né?
02:51É isso, né? Não tem indício concreto, né?
02:53Imagina em 450 ataques, você não conseguir prender pelo menos um grupo para chegar ali.
02:59E, olha, é o motivo mais forte que a gente tem até agora.
03:02Até vi aqui a entrevista do delegado falando por que eles não cogitam o crime organizado.
03:07Porque dizem que... Ele disse, né? O delegado do DEIC, dizendo, Ronaldo Sayeg,
03:12que quando o crime organizado ele ataca, ele ataca com um propósito muito claro para a polícia
03:18ou então um motivo que acaba sendo revelado porque é de interesse da facção criminosa.
03:23Então seria ali um dos motivos já descartados.
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