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  • 01/07/2025
O Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, anunciou nesta sexta-feira a revogação de parte do decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O recuo ocorreu horas depois de a equipe econômica ter feito o comunicado a respeito da elevação dos valores — o que gerou uma série de críticas ao governo Lula.

Felipe Moura Brasil, VanDyck Silveira, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:

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Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.

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Transcrição
00:00O Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, anunciou nesta sexta-feira a revogação de parte do decreto que aumentou o imposto sobre operações financeiras.
00:09O recuo ocorreu horas depois de a equipe econômica ter feito o comunicado a respeito da elevação dos valores, o que gerou uma série de críticas ao governo Lula.
00:17A pasta de Haddad afirmou o seguinte em nota, abre aspas, o Ministério da Fazenda informa que após diálogo e avaliação técnica, será restaurada a redação do inciso 3 do artigo 15B do decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que previa a alíquota zero de IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior.
00:40Quanto ao item relacionado ao IOF sobre remessas ao exterior por parte de pessoas físicas, previsto no inciso 21 do artigo 15B do decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, será incluído no decreto esclarecimento de que remessas destinadas a investimentos continuarão sujeitas à alíquota atualmente vigente de 1,1% sem alterações.
01:06Este é um ajuste na medida, feito com equilíbrio, ouvindo o país e corrigindo rumos sempre que necessário. Fecho aspas.
01:14Em coletiva nesta sexta, Haddad alegou que o recuo ocorreu em razão de uma necessidade técnica. Vamos acompanhar.
01:19Esse item é muito residual desse acervo, desse conjunto de medidas. Nós entendemos que pelas informações recebidas, varia a pena fazer uma revisão desse item, para evitar especulações sobre objetivos que não são próprios da fazenda nem do governo.
01:40De inibir investimento fora. Não tinha nada a ver com isso. Então, nós entendemos que era correto fazer a revisão disso.
01:50Ontem, eu conversei com a equipe a longo da noite, virtualmente, o Tesouro e a Secretaria Zumbivias, a Receita e o Tesouro, sobretudo.
02:03Comuniquei às oito da noite para o Bruno Moretti, da Casa Civil. Muito provavelmente, nós estávamos analisando a possibilidade de rever um item do decreto, para deixar a Casa Civil a postos, caso fosse necessário.
02:19Mas, para o fim da noite, nós entendemos que a revisão era justa, era correta.
02:28Mandamos para a Casa Civil a redação e o decreto de revisão foi processado e já está publicado no Diário Oficial, numa edição extraordinária de hoje pela manhã.
02:39Então, só para dizer que já está publicado no jornal, o secretário do Tesouro vai manter contato com as pessoas que entraram em contato conosco,
02:51a quem, inclusive, nós agradecemos, porque nosso diálogo com o mercado tem sido constante.
02:58Não temos nenhum problema em corrigir rota, desde que o rumo traçado pelo governo seja mantido,
03:06de reforçar o arcabouço fiscal, cumprir as metas para a saúde financeira do Brasil.
03:12Vamos continuar abertos ao diálogo sem nenhum tipo de problema e contamos com a colaboração dos parceiros tradicionais nossos
03:20para ir corrigindo rota, mas para atingir o objetivo declarado ontem, que é o mais importante.
03:27Quanta necessidade de explicação, quanto blá blá blá, depois da barbeiragem.
03:33Agora vamos relembrar o que disse Lula em 20 de janeiro de 2025, a respeito de portarias que criem confusão para o governo.
03:40Pode soltar.
03:41Mas o que eu quero de vocês é o seguinte, daqui para frente é dedicação.
03:45Mais do que vocês já tiveram.
03:47Daqui para frente, nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão para nós,
03:53sem que essa portaria passe pela Presidente da República através da Casa Civil.
03:58Muitas vezes a gente pensa que não é nada, mas alguém faz uma portaria, alguém faz um negócio qualquer,
04:04daqui a pouco arrebenta e vem cair na Presidência da República.
04:08E é importante vocês lembrarem, é importante vocês lembrarem, que quando a gente não trabalha, a gente não corre.
04:16Esse era o caso de monitoramento do Pix, que gerou um grande desgaste para o governo e o Lula estava tentando tirar o dele da reta,
04:23para falar aqui na linguagem bem coloquial, fazendo esse pronunciamento que ele sabia que estava sendo filmado,
04:29para dizer que tudo teria que passar pela Presidência como se ele não tivesse dado aval para nada.
04:34É como se ele não tivesse responsabilidade alguma.
04:37Bom, pelo menos ficou o registro e agora a gente sabe que o aumento de imposto é responsabilidade do Lula, ué.
04:44Ele não estava comandando o governo, ele não é o Presidente da República?
04:48Porque se fala muito do Haddad, Ministro da Fazenda, ele propôs, mas aí teve toda uma turbulência.
04:54Mas quem é o chefe é responsável por esse tipo de trapalhada, de barbeiragem, pela falta de um projeto de país,
05:01por tudo ser tocado de improviso e aí se mede a temperatura, se mede a reação, depois se recua.
05:07Então eu passo a palavra para o Vandique Silveira, nosso colaborador em matéria de economia.
05:11Boa noite, Vandique.
05:13Mais um episódio tragicômico aí do governo que não tem um projeto específico e vai dando canetada à torta e à direita.
05:23Boa noite, Felipe, Ricardo, Duda, todos que nos assistem.
05:28Sempre um prazer enorme estar aqui com vocês.
05:31Meus caros, é o governo que engata a ré, é sempre engatando a ré, é sempre hesitando.
05:40É o governo que engata a ré, a gente só pode dizer isso.
05:43Quer dizer, quando a gente olha a barbeiragem e o tamanho do buraco que abriu,
05:49porque falando em economia, essencialmente o que foi decretado ontem era o fechamento da conta capital do Brasil.
05:57Era o começo de um processo de fechamento da conta capital do Brasil.
06:04Para mandar dinheiro para fora, você tem que pagar um nível escorchante de imposto.
06:11Quer dizer, é absurdo.
06:13Você, para tomar dinheiro emprestado, você precisa pagar 3,5%.
06:18Quer dizer, não tem sentido esse tipo de atividade.
06:22E usar o IOF como uma medida arrecadadora é assim, sem qualquer tipo de competência mínima em economia.
06:32Eu sei que o Haddad, e eu tenho até uma preocupação com ele, porque o Haddad é muito ruim.
06:40É assim, é um débil mental.
06:42Mas ele é o melhor que tem dentro do PT.
06:46Então vocês entendem o nível médio do que existe dentro do PT.
06:49É Guido Mantega, é Dilma, é isso que tem por aí.
06:53Ninguém nunca leu um livro de economia na vida.
06:55Não sei como é que conseguiram o título de economia, mas são incompetentes totais, incapazes, imprudentes, irresponsáveis.
07:04É mais um caso da irresponsabilidade do governo.
07:06E obviamente que tem o aval digital do Lula e do Rui Costa.
07:12O Rui Costa é o grande artífice desse negócio.
07:16E tem um pobre coitado do Haddad, que eu até tenho simpatia e pena dele,
07:20porque o cara, nem ele acredita no que ele fala.
07:23Se você olhar a expressão dele, a expressão corporal, a face dele, ele está lá.
07:27Estou aqui, estou fazendo pelo chefe, aquela coisa.
07:30Então ontem a gente flertou com o fechamento da conta de capital,
07:34que é um grande problema para um país que precisa ter entrada de capital por meio de investimentos e uma série de maneiras.
07:41E toda vez que você tem um investimento que entra, você tem que facilitar a saída,
07:45porque senão esse capital não entra.
07:47Quer dizer, então a gente condena a Bovespa e investimento direto estrangeiro a minguarem.
07:54É só isso que a gente fez ontem.
07:56A gente disse que a gente não faz mais parte do mundo desenvolvido.
08:00A gente nunca fez parte do mundo desenvolvido,
08:01mas a gente tenta chegar perto copiando modelos que estão em vigor nos países avançados,
08:08que é a conta de capital aberta para que haja investimento.
08:10Outra coisa que eu venho dizendo há muito tempo, que eu não vi ninguém tocar nesse assunto ontem,
08:17mas o IOF, para mim, o fato de ter sido usado o IOF dentro de várias outras alternativas que existiam,
08:26para mim isso foi o balão de ensaio da volta da CPMF.
08:30O IOF é um palito para cair na CPMF.
08:39Se colasse, não tivesse uma bagunça como teve no mercado ontem,
08:45se as autoridades, se as pessoas, os participantes dos mercados,
08:51não tivessem feito o puxar o freio de mão, como aconteceu ontem à tarde,
08:58a gente provavelmente estaria no caminho de uma CPMF,
09:03que é isso que sempre esteve na cabeça do governo.
09:07O governo é altamente incompetente, eu venho dizendo isso aqui,
09:11perdeu o controle das contas, descobriu que fez uma conta toda errada,
09:17eu sempre disse que o arcabouço fiscal nasceu morto,
09:21ele não é nem crível nem execuível,
09:23e agora está chegando à conta da irresponsabilidade fiscal do governo.
09:26Em dois anos a gente tem a inviabilização total de investimento no país,
09:31e a gente não consegue, com taxa de juros a 15%,
09:36fazer a inflação chegar na meta.
09:39Quer dizer, é o único país do mundo que tem uma inflação persistente acima de 5%,
09:44com a taxa de juros de 15%, e ela não chega na meta,
09:48ela não chega nem na banda superior da meta.
09:50Por quê?
09:50Porque o governo tem uma atuação completamente psicótica,
09:55se a gente tem o Banco Central tentando fazer de tudo para arrefecer a economia,
10:00o governo jogando o que tem e o que não tem no fiscal e no parafiscal.
10:05Eu vi uma conta do Marcos Mendes ontem,
10:07que o número de verdade do buraco fiscal,
10:12da conta primária, do déficit primário brasileiro hoje,
10:16não são esses 96 bilhões.
10:19Nós estamos falando de algo que passa dos 160 bilhões.
10:23E ele tem razão, porque debaixo disso tem o pé de meia,
10:27tem essa nova conta gratuita da eletricidade para 60 milhões de bilhões.
10:32Eu moro na Espanha hoje, tem mais gente no Brasil recebendo conta de graça de energia elétrica
10:38do que tem espanhol no mundo, do que tem inglês no mundo.
10:41O Reino Unido tem 56 milhões de habitantes.
10:44Quer dizer, não é capaz de ser algo sustentável, não pode ser sustentável.
10:50Quando a gente tem mais ou menos um terço da população brasileira recebendo algum tipo de suporte.
10:59Então, essa grande preocupação que eu tenho,
11:02porque em terceiro lugar, a gente já tem, primeiro, o erro de fazer da maneira que foi feita,
11:08segundo, o balão de ensaio para a volta da CPMF,
11:14e o terceiro é que esqueceram de combinar com o Banco Central.
11:18Como é que se toma uma decisão que efetivamente chega próximo de fechar a conta capital brasileira,
11:26sem falar com o Banco Central, que é responsável por política monetária
11:30e suas decisões têm a ver com o câmbio?
11:32Imagina se desse uma dor de barriga no câmbio ontem,
11:37se a gente não tivesse ajuda do câmbio do Trump,
11:41fazendo atrapalhada do jeito dele, que também faz bastante atrapalhada.
11:46Se não fosse por obra do Trump, o câmbio estaria próximo de seis e meio, talvez até sete.
11:52A gente não fez nada para o câmbio cair.
11:54É tudo obra do presidente americano.
11:57Quer dizer, esse tipo de coisa...
12:00E com isso o dólar está sendo desvalorizado.
12:03É, exatamente por isso.
12:05É por causa das atividades do Trump.
12:08Se fosse somente deixado a cabo do governo brasileiro,
12:13dada a situação fiscal brasileira,
12:15dessa exposição virulenta a déficit crônico chegando próximo a 8% do PIB,
12:22fazendo um movimento fiscal e parafiscal jamais visto,
12:27que mostra que não aprenderam nada com a crise ocasionada em 2014,
12:32pela mesma política da Dilma,
12:34quer dizer, não aprenderam nada.
12:36A gente teria o dólar disparando.
12:39Quer dizer, a gente tem que agradecer o Donald Trump
12:40para continuar fazendo esse tipo de atrapalhada que segura o câmbio aqui.
12:45Agora, se dependesse só do governo Luna para segurar o câmbio,
12:49ontem a gente tinha estourado o câmbio.
12:53Muito bem.
12:54E lembrando que teve aí uma tensão entre o Gabriel Galípolo,
12:56que é o presidente do Banco Central,
12:58indicado pelo Lula,
13:00e o Fernando Haddad.
13:01O Galípolo não teria sido consultado,
13:03logo ficou irritado com essas medidas.
13:06E o Vandic estava dizendo que o governo Lula justamente
13:08não combinou com o Banco Central.
13:11Ricardo Kertzmann,
13:12você agora...
13:13A gente está, obviamente, desde antes até do governo começar,
13:17por conhecer essa mentalidade desenvolvimentista do PT,
13:20do Estado como motor da economia,
13:21da sua política de gastos antiga,
13:24que vem desde o primeiro mandato,
13:26mas principalmente ali o segundo,
13:28do Lula,
13:29orrar dinheiro público para fazer a reeleição.
13:33E eles vão desequilibrando as contas públicas
13:36e precisando aumentar impostos.
13:39O que você destaca a respeito disso tudo?
13:42Fique à vontade para conversar com o Vandic também.
13:46Bom, em primeiro lugar, o que me chama a atenção
13:49é que a gente não está falando de pessoas inexperientes
13:53na administração pública.
13:54A gente não está falando de neófitos.
13:57O ministro Haddad, ele já foi ministro da educação.
14:01Ele, querendo ou não, bem ou mal, e muito mal,
14:03ele foi prefeito de São Paulo.
14:06Uma das maiores cidades do mundo,
14:08a maior cidade, a maior capital da América Latina.
14:12Hoje, a cidade de São Paulo possui um orçamento próprio
14:16que a coloca entre, sei lá,
14:18o Vandic pode falar melhor do que eu,
14:20mas entre as 20,
14:22como se fosse um país,
14:23seria um dos 20 maiores países.
14:24Ou seja, ele sabe, de alguma forma,
14:27administrar a coisa pública.
14:30Mais uma vez, como já havia acontecido
14:32em outras medidas anteriores,
14:34ele escorrega e escorrega feio.
14:37Ele se atropela e pior ainda.
14:40Tanto experiente quanto ele,
14:42é o próprio presidente Lula,
14:43está no terceiro mandato.
14:45Então, não podemos acusar esses dois
14:47de não saber como fazer.
14:49Ou eles não conversam entre si,
14:51ou realmente eles estão completamente perdidos,
14:53e eles não sabem o que fazer.
14:55A grande questão aqui,
14:57e o Vandic falou com muita propriedade,
14:59explicou isso de forma muito clara para todo mundo,
15:02é que o governo insiste em manter essa política
15:05de gastar dinheiro, como se não houvesse amanhã,
15:07e contar sempre com mais arrecadação.
15:10Porque juros elevados,
15:12mais do que o Banco Central está tentando fazer
15:14para poder segurar a inflação,
15:16não tem como.
15:18A gente está esbarrando numa carga tributária
15:20próxima a 35%,
15:21e o governo continua com essa mesma lógica.
15:24Se falta dinheiro aqui,
15:25em vez de gastar,
15:26em vez de cortar meus gastos,
15:28eu aumento a arrecadação.
15:30Vandic, agora te fazendo a pergunta,
15:32não há mais espaço para aumento de juros.
15:34A economia brasileira para.
15:36Tampouco há espaço para aumento de impostos.
15:39Olha o que acontece a cada vez
15:41que o governo tenta fazer.
15:42Você tem uma reação muito dura
15:43de todos os agentes econômicos.
15:45O governo continua não se preocupando
15:47com o gasto público.
15:48Você falou da conta de luz,
15:50a gente já vem analisando com bastante frequência
15:53a questão das desonerações fiscais,
15:57a própria correção agora do imposto de renda.
15:59Enfim, ele continua não se preocupando
16:02com o déficit público.
16:03Já é mais do que dito,
16:05e claro que a partir de 2027,
16:06falta dinheiro para o próprio custeio.
16:09Como que vai fazer?
16:10Porque agora está deixando de ser uma coisa
16:12de que a gente fica olhando para o futuro
16:14com medo,
16:14com receio,
16:16e começa a se tornar real,
16:17cada vez mais real,
16:18uma hecatombe
16:19do mesmo tamanho,
16:21Van Dicke,
16:22que a gente viveu nos governos
16:23da Dilma Rousseff.
16:25É isso mesmo,
16:25é isso que a gente está caminhando.
16:27Não tem como se continuar dessa forma,
16:29não tem como reverter
16:30esse futuro tenebroso
16:34que nos aguarda ali, ano que vem.
16:36Então, o Ricardo Kertzmann
16:38tinha levantado aí
16:39uma questão para o Van Dicke Silveira
16:41a respeito dessa hecatombe,
16:44como chamou o Ricardo,
16:46que pode chegar a qualquer momento
16:48com uma crise econômica
16:50similar àquela que estourou
16:51no governo de Dilma Rousseff,
16:53mas que a gente sabe bem,
16:54veio da filosofia de gastos
16:56implementada desde o governo Lula.
16:58E o que agora se repete
17:00sem que haja, por exemplo,
17:02o boom das commodities,
17:03que acabava dando uma segurada
17:05ali durante alguns dos governos do PT.
17:08Van Dicke, o que você destaca?
17:09Bom, o caminho é exatamente
17:12igual o da Dilma,
17:13só que sem boom de commodity
17:15e sem, eu diria,
17:18as benesses trazidas
17:23para o governo Lula 1, principalmente,
17:27que foram as heranças
17:30que não tinham nada de malditas
17:32do plano real.
17:34Hoje a gente flerta
17:36com a possibilidade
17:37de jogar o plano real
17:38por água abaixo.
17:41Não existe um plano de país,
17:43não existe um planejamento,
17:45tudo que existe
17:45é um projeto eleitoral
17:48e manutenção do poder.
17:50E a última vez
17:50que a gente teve alguma coisa
17:51parecida com isso
17:52foi a famosa
17:53ou a famigerada
17:55nova matriz econômica.
17:57A nova matriz econômica
17:58está acontecendo agora,
18:00só que ela não é mais nova,
18:01ela é a mesma matriz econômica
18:03que levou o Brasil
18:04a perder 8% do PIB
18:06entre 2014 e 2016,
18:09a maior recessão
18:10da história do Brasil.
18:12E a gente está indo
18:13na mesma direção.
18:14Só que agora é pior,
18:15porque nós temos
18:16uma dívida muito maior,
18:18nós temos a maturity
18:20dessa dívida
18:21muito mais curta
18:22e nós temos
18:23uma taxa de juros
18:25que já está
18:25na beira dos 15%.
18:27Quer dizer,
18:29a situação é muito pior.
18:31e a gente sabe
18:33que existe
18:34uma implosão
18:35da capacidade
18:36do governo
18:36se financiar
18:37e de pagar
18:39a conta
18:40do dia a dia
18:41das casas,
18:42que é exatamente
18:42porque nós temos
18:44uma estrutura
18:45totalmente indexada
18:46nos custos.
18:47A gente retomou
18:48a indexação
18:49ao crescimento
18:50do PIB,
18:52do salário mínimo,
18:53do gasto
18:54com educação,
18:55o gasto de saúde
18:56e a gente tem
18:57que lembrar o seguinte,
18:58por mais que seja
18:59desejável a educação
19:01e saúde,
19:01educação e saúde
19:02não são investimentos.
19:04Educação e saúde
19:04é gasto.
19:06Por isso que a gente
19:06tem que ser muito
19:07consciencioso
19:08quando a gente decide
19:08gastar com educação
19:09e saúde,
19:10porque tem que gastar
19:11com educação e saúde,
19:12é um gasto
19:13que tem que acontecer,
19:14é que nem você
19:15não cobrir
19:17o telhado
19:18da sua casa
19:18depois que ele foi
19:19atingido
19:21por uma chuva
19:23muito forte
19:23que destelhou o telhado.
19:25Você tem que gastar
19:25esse dinheiro lá,
19:26porque senão
19:27a coisa vai ficar
19:28muito pior e educação
19:29e saúde tem que gastar,
19:30mas não é investimento,
19:31é gasto.
19:32E no Brasil,
19:33infelizmente,
19:34o Lula e a turma
19:35da banda dele,
19:36tudo que eles querem
19:37gastar em razão
19:39de um processo
19:40eleitoreiro,
19:41ele chama
19:42de investimento,
19:43quando é gasto.
19:45E fora isso,
19:46tem muita coisa
19:47escondida
19:48por trás da conta
19:49do primário.
19:50Quer dizer,
19:50hoje ninguém é capaz,
19:52nem o FMI é capaz
19:53de saber qual é
19:54a conta primária
19:56do Brasil.
19:57E isso,
19:57essa opacidade,
19:59gera um problema
20:00muito sério
20:01para os investidores.
20:02As pessoas estão
20:02fugindo do Brasil,
20:03as pessoas têm medo do Brasil.
20:04Saiu um estudo recente
20:08em que investidores
20:10das maiores famílias
20:12que têm dinheiro no mundo,
20:13os family offices,
20:14sabendo quais são
20:15os países
20:16que mais brilham
20:18os olhos
20:19das famílias
20:20endinheiradas
20:21para investir
20:22esses family offices,
20:23o Brasil nem faz parte,
20:24assim, o Brasil está lá
20:26como aquela pimenta
20:27malagueta
20:27que você coloca
20:28um pouquinho dela
20:29para dar aquela coisa,
20:31aquele gostinho.
20:32Mas assim,
20:33ninguém está olhando
20:34para o Brasil.
20:34Só a gente que olha
20:35para o Brasil
20:36acha que o mundo
20:36olha para a gente.
20:37A gente precisa crescer
20:39e aparecer.
20:40E através desse tipo
20:41de vai e vem,
20:43hesitação,
20:44engata a marcha ré,
20:46que o governo
20:46engata a marcha ré.
20:47Esse é o problema
20:48do governo.
20:48Ele faz,
20:50paga o preço
20:51por ter feito,
20:51aí tem que se humilhar
20:52perante a população
20:53e dar aquela marcha ré.
20:55Quer dizer,
20:55é toda semana
20:56que tem algum tipo
20:58de conflito desse tipo.
21:00Quer dizer,
21:01só isso gera
21:02uma desconfiança
21:03perene
21:03com relação ao governo.
21:04O que mais vai acontecer?
21:07Quer dizer,
21:07então,
21:08eu vejo
21:09que a gente está caminhando
21:10na direção
21:11de uma situação parecida
21:12com 2014.
21:14É pior,
21:15porque não tem
21:16nem herança
21:17de plano real
21:18e não tem
21:19um boom de commodity.
21:19nós temos
21:21uma dívida
21:21muito maior
21:23com a maturity
21:25dela muito mais curta
21:27que você tem que
21:28você tem que refinanciar
21:30essa dívida
21:31e toda vez
21:31que você refinancia
21:32você está mais próximo
21:33de insolvência,
21:36então você tem que pagar
21:37mais prêmio de risco,
21:39prêmio de risco subindo.
21:40Quer dizer,
21:41essa é infelizmente
21:42a situação do Brasil.
21:43Eu vou dizer
21:44para vocês,
21:45inclusive vou aventurar
21:46a dizer o seguinte,
21:47que o famoso IPCA mais 6,
21:507, 8,
21:50que já tem IPCA mais 9 aí,
21:53isso não pode durar.
21:55Nenhum governo do mundo,
21:56nenhum país no mundo
21:58pode carregar,
21:59ter um carrego de dívida
22:01com uma taxa real
22:02de juros de 8%.
22:03Isso não é possível.
22:06Eu não conheço
22:06na história econômica
22:07um país que conseguiu
22:08carregar isso por muito tempo
22:09e não quebrou.
22:10Quer dizer,
22:11ou a gente vai ter
22:12que ter um processo inflacionário
22:13que vai repicar com força
22:16ou o governo vai deixar
22:18de pagar,
22:19vai decretar moratória
22:21na sua dívida.
22:22São as duas únicas opções.
22:25Ou você monetiza a dívida,
22:28faz ela inflar,
22:29imprime dinheiro.
22:31Esse aceno de ontem
22:33do governo
22:33de inflar,
22:3331 bilhões.
22:36Isso é uma maneira
22:37dele olhar
22:37e dar aquela piscada
22:39mais ou menos safada
22:41no final de noite
22:42para o Banco Central
22:44para ver se consegue
22:45corromper o Banco Central
22:47e trazê-lo
22:48para baixar
22:49a taxa de juros.
22:50Espero que o Galípolo
22:51não caia nessa,
22:52porque senão ele vai ser
22:53o Tombini 2,
22:54vai cair em desgraça
22:55e jamais vai ser considerado
22:58no hall de economistas
22:59desse país.
23:00O Tombini, infelizmente,
23:01acabou com a carreira dele.
23:03Eu tenho muito medo
23:05que pela inexperiência
23:06do Galípolo
23:07e também pela formação
23:08que não é muito boa,
23:09ele acabe caindo
23:11nesse conto sereia
23:12porque o petismo
23:14tem uma lábia violenta.
23:18E tem um elemento
23:19que a gente precisa destacar também
23:20que é a segunda enfiada
23:23de mão no bolso
23:24da classe média
23:25em uma semana.
23:26Quer dizer,
23:27o governo tomou
23:27aquela decisão
23:28de isentar
23:3060 milhões de brasileiros
23:33de conta de luz
23:34e é uma confissão
23:36na prática
23:36que a situação econômica
23:37não está boa,
23:38porque o governo
23:39a menos que confesse
23:40que está comprando voto,
23:42ele está dizendo
23:42que 60 milhões de brasileiros
23:43não têm condição
23:44de pagar a conta de luz.
23:45Então, a situação econômica
23:46da população brasileira
23:48não está boa
23:48no governo Lula.
23:51E a gente informou
23:52desde o começo
23:54que outros segmentos
23:55da sociedade
23:56teriam que pagar
23:57essa conta
23:57porque não tem energia grátis
23:59como o governo
24:00quer propagandear por aí.
24:02Então, a classe média
24:03vai ter que sustentar
24:04essa energia grátis
24:06para esses 60 milhões
24:08de pessoas
24:09de baixa renda.
24:10E aí vem o aumento
24:11de impostos
24:12que novamente
24:12sobrecarrega
24:13a classe média.
24:15Então, depois
24:16não reclama
24:17quando a classe média
24:18se indigna
24:19com o governo do PT.
24:20Que aí vem o pessoal
24:21da intelectualidade
24:23esquerdista
24:23associado ao Lula
24:24para chamar a classe média
24:25de reacionária,
24:27terrorista, etc.
24:28Como fez a Marilena Schauer.
24:30Dua Teixeira.
24:31Vandique, você falou
24:33que ninguém conhece direito
24:35a conta primária
24:36do Brasil.
24:37Quando você fala
24:38de conta primária,
24:39imagina que você está falando
24:40ali de as receitas,
24:42as despesas,
24:43os números mais básicos.
24:45Agora, eu imagino
24:46que esses números
24:46são divulgados.
24:48O que a gente não sabe direito
24:50é quando o Haddad
24:52fala lá, olha,
24:53o Rombo é de 30 bi,
24:55às vezes esse número
24:55não está em lugar nenhum.
24:57É isso?
24:57E ele pode jogar
24:57para cima e para baixo?
24:59O problema, Duda,
25:02é que não existe transparência.
25:04Existe uma grande opacidade
25:06porque a gente não sabe
25:08o que está sendo gasto
25:11do ponto de vista
25:12de fundos
25:13que são independentes
25:15do orçamento.
25:16São fundos que já entraram
25:18no orçamento
25:18dois, três anos atrás
25:20que foram concedidos
25:22para órgãos,
25:23por exemplo,
25:24o fundo da Marinha,
25:25o fundo aeronáutico,
25:26que o Lula está metendo
25:27a mão nisso
25:28para usar
25:28para bancar,
25:29por exemplo,
25:30o pé de meia.
25:32Parte do vale-luz,
25:36do bolsa-luz,
25:39vem desse tipo de coisa.
25:42Quer dizer,
25:42isso tem que estar
25:43contabilizado
25:44na conta primária.
25:46Isso é gasto,
25:47isso não é investimento,
25:49isso não é um gasto financeiro.
25:51Outra coisa,
25:52a gente tem
25:53uma jabuticaba
25:56no Brasil
25:57que um gasto
25:58que de fato
25:59é um gasto operacional,
26:02não é um gasto financeiro
26:03que são os precatórios,
26:04apesar de ser pago em dinheiro,
26:05ele não é um gasto financeiro,
26:07que são direitos
26:08que as pessoas adquiriram
26:09ao transitar em julgado,
26:11que a gente colocou fora
26:13da conta do primário.
26:14Quer dizer,
26:15é igual aquele filme
26:17O Ditador,
26:18do Cohen,
26:19sabe que ele faz de conta
26:20que ele é um ditador árabe
26:21e que ele corre a maratona
26:23e conforme as pessoas vão passando
26:25ele vai dando tiro,
26:26matando as pessoas,
26:26é isso aí.
26:27O cara corre a maratona,
26:29só que ele desiste
26:30nos 25 quilômetros
26:32e diz que conseguiu chegar.
26:34Não existe isso.
26:37Ou a gente é transparente
26:38e a gente vive
26:39pelo que a gente fala,
26:41a gente não perde a nossa cara.
26:44O governo perdeu a cara,
26:45a cara caiu.
26:46A gente tem uma situação
26:48muito complicada
26:49porque o governo
26:50a cada dia que passa,
26:52a cada atropelo,
26:53perde mais a credibilidade
26:55em todos os âmbitos.
26:57Eu estou aqui na Europa
26:58e tenho participado
27:00e essa semana
27:01estou indo para os Estados Unidos
27:02para um evento grande lá
27:03e semana passada
27:05estava falando a respeito,
27:07falando de economia
27:08no Egito.
27:10Um país como o Egito
27:12já olha o Brasil
27:13como se fosse um país
27:14que vale tudo.
27:17Quer dizer,
27:17quando a gente começa a entender
27:18que o mundo externo
27:20passou a nos ver
27:21como uma ave rara,
27:24é interessante,
27:26a gente tem vontade
27:26de conhecer,
27:27mas ninguém quer levar
27:28um dodo para casa,
27:29ninguém quer ter uma ema
27:30dentro de casa.
27:30É isso aí,
27:31é isso que a gente é.
27:33A gente é uma ave
27:34de plumagem rara,
27:35interessante,
27:36exótica,
27:37mas quer fazer negócio aqui?
27:39Tem coisa,
27:40tem gente mais séria
27:40para fazer negócio
27:41do que esse povo brasileiro.
27:42É isso que está na mente do povo.
27:44a gente precisa entender isso
27:45para ganhar o nosso espaço,
27:48para que a gente possa ganhar
27:49novos mercados
27:50e deixar de ter essa dependência.
27:52A China,
27:53é 35% China,
27:55é 15% Estados Unidos,
27:57quer dizer,
27:57qualquer dor de barriga no caminho,
27:59a gente dança.
28:00Vandique Silveira,
28:01muito obrigado pela sua participação
28:03no Papo Antagonista,
28:04boas viagens,
28:05palestras e debates
28:06para você pela Europa
28:07e pelos Estados Unidos.
28:08Um grande abraço.
28:10Obrigado.
28:10Agora vamos destacar,
28:12repito,
28:13e analisar também
28:14algumas reações
28:15ao recuo do governo Lula.
28:17O senador Sérgio Moro
28:18da União Brasil
28:18escreveu as seguintes mensagens
28:19em sua conta no X,
28:21abro aspas,
28:22o perdulário governo Lula
28:23continua a sua sina,
28:25aumentando impostos
28:26e sangrando a iniciativa privada
28:27para gastança
28:28em benefício da companheirada.
28:30Lula é uma sanguessuga
28:32com tentáculos.
28:33Estamos na República do Improviso
28:34e parece que não tem
28:35ninguém responsável
28:36no governo Lula.
28:38Na terra do improviso
28:39do governo Lula,
28:40toca como der
28:40até as eleições,
28:42depois a gente vê
28:42como fica
28:43se o Brasil
28:43não se arrebentar antes.
28:45Fecho aspas.
28:47O senador Rogério Marinho
28:48do PL,
28:48líder da oposição,
28:49também criticou
28:50o governo Lula.
28:51Aspas.
28:52Incompetentes,
28:52irresponsáveis,
28:54populista,
28:55trapalhões.
28:56Falta um ano
28:57e sete meses
28:58para acabar
28:58esse desgoverno.
29:00Até lá,
29:00apertem o cinto.
29:01Faz tempo
29:02que o piloto sumiu.
29:04Fecho aspas.
29:05As novas gerações
29:06que não pegam
29:06a referência
29:07do filme
29:08Apertem os cintos,
29:10o piloto sumiu.
29:11O líder da oposição
29:12na Câmara dos Deputados,
29:13Luciano Zucco,
29:14do PL do Rio Grande do Sul,
29:15protocolou na quinta-feira
29:1622 na Casa
29:17um projeto
29:17para sustar
29:19o decreto
29:19do governo Lula
29:20que aumenta
29:20alíquotas
29:21do IOF.
29:22Como mostramos há pouco,
29:23apesar do recuo,
29:24o Planalto
29:24manteve a alta
29:25de 3,38%
29:27para 3,5%
29:30por operação
29:30para cartão
29:31de crédito
29:32e débito internacional,
29:33cartões pré-pagos
29:34e cheques
29:35de viagem.
29:36Zucco classifica
29:37o decreto
29:37como uma medida
29:38abusiva,
29:39inconstitucional
29:39e prejudicial
29:40à economia nacional.
29:42O parlamentar afirma
29:43que, aspas,
29:44o governo escolheu
29:44mais uma vez
29:45punir quem empreende,
29:47trabalha
29:47e gera empregos.
29:49Fecho aspas.
29:49Além disso,
29:50Zucco apresentou
29:51requerimento
29:51de convocação
29:52do ministro da Fazenda,
29:53Fernando Haddad,
29:54para prestar esclarecimento
29:55sobre a decisão
29:56envolvendo o IOF.
29:58Algum destaque
29:59a respeito
29:59dessa repercussão,
30:00Duda?
30:01Olha,
30:01ficou muito claro
30:02que foi um improviso,
30:05muito mal feito.
30:08Você falou também
30:09que uma barbeiragem.
30:11O Haddad,
30:12eu quase falei
30:13Tachad aqui,
30:14mas ele fala,
30:14não,
30:15a gente está,
30:16o Tachad fala,
30:17a gente está aqui
30:18em diálogo
30:18constante com o mercado.
30:21É mentira,
30:22não conversou
30:22com ninguém
30:23do mercado,
30:24aliás,
30:25não conversou
30:25nem com o Gabriel Galípolo
30:27do Banco Central,
30:28Galípolo que foi
30:29indicado pelo Lula,
30:31ele não pode
30:32criar um imposto
30:34do nada,
30:35ele precisa pedir
30:36uma aprovação
30:37do Congresso
30:38para isso,
30:39fez tudo errado,
30:40anunciou isso
30:40ontem à noite
30:42e veio aqui
30:43para São Paulo,
30:44que o Haddad
30:45é daqui de São Paulo.
30:46E aí tem uma reunião
30:47com a Gleisi Hoffman,
30:49o Sidonio Palmeira,
30:50que é o cara
30:51que está preocupado
30:52com a repercussão
30:53das coisas,
30:54com a opinião,
30:55com a propaganda,
30:57com o Rui Costa
30:58e aí eles voltam atrás,
31:00o Haddad nem está lá,
31:01mas eles voltam atrás,
31:02o nível
31:04da barbeiragem,
31:06fica uma coisa
31:07completamente ridícula,
31:09ele anuncia
31:11uma coisa,
31:12precisa voltar atrás,
31:14sai de lá,
31:14as outras pessoas
31:19tomam uma decisão
31:20que ele não tomou,
31:22fica evidente
31:22que não teve
31:23conversa nenhuma,
31:24é de um amadorismo
31:28gigantesco.
31:30Ricardo Kessman,
31:30para finalizar
31:31essa rodada
31:31e a gente passar
31:32para o próximo tema
31:33que a Janja
31:34nos espera.
31:36Olha,
31:37o Van Dick
31:38falou uma coisa
31:40que realmente
31:40diante de tanto improviso,
31:42de tanta atrapalhada,
31:42de tanta barbeiragem,
31:45pode ser que proceda.
31:48Se eu compreendi bem,
31:49o Van Dick
31:50disse que isso pode ser
31:50até uma espécie
31:51de truco
31:52do governo
31:53em relação ao Banco Central,
31:55no seguinte sentido,
31:56olha,
31:56se você não baixar juros,
31:58eu aumento impostos,
31:59para ver quem que pisca primeiro.
32:01Se for de fato isso
32:02e, olha,
32:03é procedente
32:03a observação dela,
32:05aí, Felipe,
32:06pode fechar as portas
32:07de uma vez,
32:07porque aí eles não têm
32:09mais a menor ideia
32:10do que fazer.
32:12O que vem
32:14do que fazer.
32:30E aí,
32:31o que vem aqui?

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