- há 3 meses
O dólar disparou nesta quinta-feira, diante da reação negativa do mercado ao anúncio do pacote fiscal do governo Lula e da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais por mês — atualmente, o limite de isenção é de 2.824 reais (dois salários mínimos).
Pela primeira vez na história, a moeda americana ultrapassou a marca de 6 reais.
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NotíciasTranscrição
00:00Muito bem, o dólar disparou nesta quinta-feira diante da reação negativa do mercado ao anúncio do pacote fiscal do governo Lula
00:06e da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
00:11Atualmente, o limite de isenção é de R$ 2.824, dois salários mínimos.
00:16Pela primeira vez na história, a moeda americana ultrapassou a marca de R$ 6.
00:20Antes de passar a palavra para o Pedro Cerise e para o Vandique Silveira comentarem as medidas,
00:25vamos acompanhar o que disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a respeito de mudanças na previdência de militares
00:31e na regra para abono salarial.
00:34Aqui a gente sempre embasa os nossos comentários, as nossas análises com os fatos, com as fontes primárias.
00:40Então vamos ouvir a declaração do ministro da Fazenda.
00:43Para as aposentadorias militares, nós vamos promover mais igualdade, com a instituição de uma idade mínima para a reserva
00:51e a limitação de transferência de pensões, além de outros ajustes.
00:56São mudanças justas e necessárias.
00:59Para atender as famílias que mais precisam, o abono salarial será assegurado a quem ganha até R$ 2.640.
01:07Esse valor será corrigido pela inflação nos próximos anos e se tornará permanente quando corresponder a um salário mínimo e meio.
01:16As medidas também combatem privilégios incompatíveis com o princípio da igualdade.
01:21Vamos corrigir excessos e garantir que todos os agentes públicos estejam sujeitos ao teto constitucional.
01:29Juntos com o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, aprimoramos as regras do orçamento.
01:36O montante global das emendas parlamentares crescerá abaixo do limite das regras fiscais.
01:42Além disso, 50% das emendas das comissões do Congresso passarão a ir obrigatoriamente para a saúde pública, reforçando o SUS.
01:52Essas medidas que mencionei vão gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos
01:59e consolidam o compromisso deste governo com a sustentabilidade fiscal do país.
02:04Para garantir os resultados que esperamos, em caso de déficit primário, ficará proibida a criação, ampliação ou prorrogação de benefícios tributários.
02:16Em relação aos militares, uma das alterações previstas no pacote é a fixação da idade mínima de 55 anos para transferência para a reserva.
02:25A ideia é que a mudança ocorra de forma progressiva e que essa meta de 55 anos seja atingida em 2030.
02:32Hoje o sistema é regulado por uma lei que diz que basta comprovar o tempo de serviço, pelo menos 35 anos, para se aposentar.
02:39A partir da reforma da Previdência, aprovada em 2019, o tempo de serviço mínimo para militares passou de 30 para 35 anos.
02:48O texto, porém, não acarretará em impactos a curto prazo a partir da fixação de umidade mínima, pois haverá regras de transição.
02:56O pacote também prevê o fim da morte fictícia, pensão recebida quando são expulsos ou excluídos das Forças Armadas.
03:02E também está previsto o encerramento da transferência de pensão dos militares para dependentes em caso de morte.
03:08Agora vamos exibir o trecho em que o Haddad fala sobre a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
03:15O petista anunciou que quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará mais imposto como forma de compensação.
03:22Pode soltar.
03:24Anunciamos hoje também a maior reforma da renda de nossa história.
03:30Honrando os compromissos assumidos pelo presidente Lula com a aprovação da reforma da renda,
03:36uma parte importante da classe média, que ganha até R$ 5 mil por mês, não pagará mais imposto de renda.
03:44É o Brasil justo, com menos imposto e mais dinheiro no bolso para investir no seu pequeno negócio,
03:51impulsionar o comércio do seu bairro e ajudar a sua cidade a crescer.
03:55A nova medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo.
04:03Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará um pouco mais.
04:09Tudo sem excessos e respeitando padrões internacionais consagrados.
04:14Você sabe, essa medida, combinada à histórica reforma tributária, fará com que grande parte do povo brasileiro
04:22não pague nem imposto de renda, nem imposto sobre produtos da cesta básica, inclusive a carne.
04:30Corrigindo grande parte da inaceitável injustiça tributária que aprofundava a desigualdade social em nosso país.
04:38Queridos brasileiros e brasileiras, as decisões que tomamos a partir de hoje exigem coragem.
04:45Mas sabemos que são as escolhas certas, porque garantirão um Brasil mais forte, mais justo e equilibrado amanhã.
04:54Tenho fé de que seguiremos construindo um país onde todos possam prosperar pela força de seu empenho e trabalho.
05:02Saibam que o governo do presidente Lula é parceiro de cada família brasileira nessa caminhada.
05:08Com o governo eficiente, estamos construindo o Brasil mais forte e mais justo.
05:14Isso não é um pronunciamento de ministro, é uma propaganda eleitoral.
05:17Uma peça ali em que as famílias aparecem sorridentes, cheias de comida na mesa, com a carne sendo cortada.
05:23Quer dizer, no mundo da propaganda petista é tudo lindo e maravilhoso.
05:27A gente já vai contrastar isso com a realidade.
05:30Só para concluir aqui as informações iniciais, as medidas vão ser apresentadas por meio de uma proposta de amenda à Constituição, a PEC,
05:36e de um projeto de lei complementar.
05:37A estimativa da equipe econômica é de que as medidas gerem uma economia acumulada de R$ 327 bilhões até 2030.
05:45E depois do anúncio do pacote, integrantes do governo Lula se reuniram com líderes da Câmara e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco,
05:51para tratar da tramitação dos textos no Congresso.
05:55E a gente depois vai passar aqui por essa repercussão, com falas, com mais vídeos,
06:00mas eu quero uma primeira rodada de análise com Pedro Seriz.
06:03O que você destaca desse pronunciamento, Pedro?
06:06Bom, ele demorou muito para acontecer.
06:10Ele foi modesto na parte de economia e foi totalmente ofuscado pelo anúncio de isenção no salário mínimo,
06:22contando com uma nova tributação que precisa ser aprovada.
06:25A base do arcabouço fiscal que enviou o orçamento lá atrás previa que o orçamento seria equilibrado com superávit nesse ano,
06:37baseado na criação de novos impostos, num Congresso que o PT claramente não controla.
06:42Ele não conseguiu extinguir isenções, inclusive a infâmia do Perse, que depois descobriu que estava ajudando influencers,
06:55que não tem nada a ver com o problema da pandemia e continua ajudando até hoje, vai continuar ajudando até 2025.
07:03Então, contar com gastos ou redução de tributação, que eu acho muito justo, até 5 mil,
07:12criando novos impostos não é crível, é arriscado e não funciona.
07:21Isso não funciona por dois motivos.
07:23Primeiro, ele vai enfrentar grande resistência para aprovar essas medidas.
07:27E segundo, que todos os novos impostos no Brasil, eles já são direcionados.
07:34Se a arrecadação do governo aumenta com uma criação de novo imposto,
07:4212% disso, automaticamente, esse aumento vai para a educação.
07:4818% disso, automaticamente, vai para a saúde.
07:52E 31% disso, automaticamente, são repassados aos estados.
07:56Então, a eficácia de novos impostos é de 50%.
08:01Então, para você financiar isso, você precisaria do dobro de arrecadação,
08:05porque automaticamente a metade já é gasto por ordem constitucional.
08:12Então, dos pontos positivos que você viu no anúncio,
08:19eu acho que dá para destacar, primeiro, a limitação do aumento do salário mínimo em 2,5%.
08:25O Lula estava vindo querendo subir em 5% ao ano.
08:28E todo mundo percebeu que é impossível, não cabe no orçamento crescer 5% ao ano durante 4 anos.
08:36Ele já reduziu isso para 2,5%.
08:38Isso é uma boa parte da economia para o ano que vem.
08:41Ele limitou o crescimento das emendas parlamentares,
08:44que, no mínimo, é bem impopular, para quem pretende que seja aprovada,
08:50entre os parlamentares, uma reforma da renda.
08:56E criou outras pequenas medidas, inclusive a dos militares.
09:04Essa medida dos militares, e a gente tinha uma proposta melhor de aprovação disso em 2019.
09:09Isso já estava encaminhado na época da reforma de muita discussão.
09:13E, na última hora, o Bolsonaro falou, não, não se mexe nos militares.
09:18E o PT está corrigindo um erro do Bolsonaro,
09:23que, obviamente, não enfrenta nenhuma resistência, nem popular e nem no Congresso.
09:28Isso já foi negociado lá atrás.
09:30Lembrando que 2019 era o primeiro ano do governo Bolsonaro,
09:33quando foi aprovada a reforma da Previdência,
09:35que já estava pré-pautada no governo de Michel Temer.
09:38Era uma proposta que já existia lá atrás
09:41e que já tinha apoio de setores significativos da sociedade.
09:44Não foi uma invenção do Bolsonaro,
09:46porque ele depois tenta capitalizar,
09:48que nem o Lula tenta capitalizar um monte de coisa
09:50que já existia, ou pelo menos em determinados elementos,
09:55já existia antes do governo dele.
09:56Às vezes, contra as quais ambos lutaram.
09:59Eles tentam capitalizar.
10:01O governo, nesse momento, tenta capitalizar
10:03a reforma tributária, que vem desde 2016,
10:06que é totalmente neutra,
10:07que o PT criticava o tempo todo.
10:10E agora que ela foi aprovada a despeito do PT,
10:13o governo captura,
10:16dizendo que os tributos da cesta básica não vão...
10:18Como se ele tivesse feito isso.
10:20A reforma tributária passou a despeito do PT no Congresso.
10:25O PT não controla.
10:27Exatamente.
10:27E só um parênteses político,
10:29porque a gente não pode deixar de registrar.
10:30Quando a gente olha lá para trás,
10:32agora que a gente sabe tudo que o relatório da Polícia Federal
10:36revelou sobre a trama golpista,
10:39e pensa que o Bolsonaro quis garantir mais privilégios,
10:45mais benefícios para os militares,
10:48a gente vê como ele tinha essa expectativa
10:50de que os militares ficassem ao lado dele.
10:53E, obviamente, fazendo esse tipo de afago financeiro,
10:56ele poderia ter mais apoio até para uma eventualidade
10:59de ele recorrer a um golpe de Estado,
11:03mesmo que travestido de Estado de Sítio,
11:04de Estado de Defesa,
11:06de garantia da lei e da ordem,
11:07ou de intervenção militar,
11:08baseado na interpretação que a PF chamou de anômala do artigo 142.
11:13Então, assim, fica muito claro agora
11:16o que já se cogitava na época do Bolsonaro
11:20querer os militares em torno dele.
11:22que, de certa forma, se a gente for levar ao limite,
11:26é um expediente chavista,
11:29como a gente vê lá na ditadura de Nicolás Maduro,
11:31aquela cúpula militar literalmente comprada pelo regime
11:35e apoiando a ditadura.
11:37Então, felizmente, isso não aconteceu,
11:39porque os comandantes do exército Freire Gomes
11:41e da aeronáutica Batista Júnior
11:43se recusaram a aderir.
11:45Mas, continuando.
11:45Então, ou seja,
11:47e quando se anuncia todas essas medidas,
11:51com toda essa pompa que parece que vai resolver,
11:54a gente está falando de uma economia de 40 bilhões no ano que vem.
11:58E isso é a parte incrível da economia.
12:03E 40 bilhões representam menos de 2% do orçamento brasileiro.
12:09Ele diz que todos os gastos,
12:11economias daqui para 2030,
12:13são da casa de 300 bilhões.
12:14Porque o número é tão pequeno
12:15que ele precisou multiplicar por vários anos
12:17para parecer um número relevante.
12:19Pois é, a gente falou aqui de 347 bilhões,
12:21mas é até 2030.
12:22Até 2030.
12:23Esses 40 que você está falando é de que período?
12:25Para o ano que vem.
12:26Certo.
12:2642, aparentemente, a conta para o ano que vem.
12:29De um orçamento de quase 2,7 trilhões de reais.
12:35Então, a gente está economizando 40.
12:37É mesmo assim, se você ganha 2.700 reais,
12:40a briga em casa toda foi para economizar 40 reais.
12:44É muito pouco, relativamente.
12:45Muito pouco.
12:46E no dia que você anuncia isso,
12:49você anuncia que agora vai deixar de...
12:51Parou de arrecadar 40 reais,
12:55que é exatamente o que se vai abrir mão de receita
12:59com o aumento da tabela.
13:02E conta que esses 40 reais vão ser repostos
13:06com outros pedindo um aumento para o patrão.
13:11Você precisa que o patrão te conceda o aumento.
13:13E o patrão, nesse caso, é o Congresso.
13:16E, ao mesmo tempo, ele diz que o Congresso,
13:18que é o patrão, não pode aumentar os gastos dele
13:21e que uma parte dos gastos do Congresso
13:24vão se destinar ao SUS.
13:26Por que ninguém entende essa...
13:28Por que ele fez essa metade do gasto do...
13:30Porque, ao destinar metade do Congresso para o SUS,
13:34significa que o governo agora atendeu
13:36a regra constitucional
13:37e, portanto, poderá gastar mais em outros lugares.
13:41Então, os deputados não podem gastar
13:43e agora o governo poderá gastar as verbas do deputado
13:46em verbas discricionárias do governo federal.
13:49Isso, para quem entende lá em Brasília,
13:53é absolutamente terminal para a popularidade dele
13:57no Congresso, que precisa aprovar as medidas
14:01que ele está propondo.
14:02Quer dizer, ele está pedindo aumento para o patrão,
14:04mas está brigando com o patrão mesmo.
14:05Ao mesmo tempo, está dizendo que o patrão
14:07vai ter que ganhar menos daqui para frente.
14:09E, no caso, ele está dizendo
14:12que isso vai vir de renda de 50 mil,
14:15quem ganha mais de 50 mil,
14:16dá a entender que ele está falando das...
14:19Ele está falando...
14:20O assalariado que ganha até 50 mil
14:23vai ser...
14:25Quem ganha mais que 50 mil,
14:28mas apenas 2% dos assalariados no Brasil
14:34ganham mais do que 20 salários mínimos,
14:36segundo o IBGE.
14:38Então, acima de 50 mil,
14:40a gente está falando de um número de 0,5%.
14:42Então, mesmo que você atribute em 100%,
14:45isso não vai cobrir.
14:46A diferença de 80% da população
14:48que vai estar isenta agora,
14:50de um número que eu acho absolutamente injusto.
14:53O problema é que ele,
14:55ao invés de financiar essa redução
14:59com mais gastos,
15:00que não é nada mais difícil,
15:01mais 2%,
15:02ele financia com um novo imposto
15:04que vai ser criado.
15:06Então, isso praticamente acabou
15:08com todo o impacto
15:09e fez com que o dólar fosse para 6%
15:12e que as taxas de juros
15:14fossem para 14% a previsão.
15:17A próxima reunião do Copom
15:21não vai mais subir 0,5%.
15:23A próxima reunião do Copom vai subir 0,75% para 12%.
15:27Voltamos para aquele juro gostoso de 1% ao mês.
15:31Então, a gente está chegando em um país
15:33que o governo trabalha contra quem está do lado dele no mercado
15:41e trabalha contra quem trabalha.
15:45Porque ele está encarecendo o crédito para quem vai investir,
15:50ele está aumentando os benefícios para quem não trabalha
15:55e aumentando a taxa de juros
15:59para quem é rico
16:01e não trabalha e vive de juros.
16:04Então, esse é o Brasil.
16:05Quem se dá bem é
16:08quem aposta contra o governo
16:09e quem não trabalha.
16:12E agora, Vandique Silveira,
16:13nosso colaborador de economia,
16:14está na linha
16:15e eu quero saber também
16:16o que ele achou
16:17desse pronunciamento do Fernando Haddad,
16:18da medida apresentada
16:20e as suas considerações.
16:21Fique à vontade para bater uma bola
16:22com o Pedro Cerise também.
16:24Boa noite, Vandique.
16:25Boa tarde, boa noite.
16:27Eu estou aqui nos Estados Unidos,
16:28é boa tarde ainda.
16:30Espero que vocês estejam todos muito bem.
16:32Um prazer, uma honra estar aqui com vocês.
16:35E, Pedro, você botou o dedo em cima da ferida.
16:39Essa é a grande questão que a gente se depara.
16:43Com uma expectativa de um pacote de corte de gastos,
16:49nós acabamos recebendo um pacote com aumento de gastos.
16:53A grande preocupação que eu tenho é o fato que você já ilustrou,
16:59que a gente tem uma fonte geradora de pagamentos,
17:05um custo de, no mínimo, de 40 bilhões,
17:09que pode chegar até 70 bilhões.
17:12Entretanto, a gente não tem nenhuma fonte pagadora.
17:15E, legalmente, que é uma coisa muito importante que a gente diga,
17:20mesmo que o aumento do imposto para quem ganha mais de 50 mil reais
17:25não vá para frente,
17:27legalmente foge da lei da responsabilidade fiscal,
17:32porque esse tipo de aumento de alíquota de imposto
17:36não precisa passar pelo Congresso.
17:39quer dizer, é um golpe realmente montado para criar um gasto a mais,
17:46ao invés de mostrar que o país é sério com relação ao equilíbrio fiscal.
17:51Onde é que vai ter o equilíbrio com isso?
17:54Eu repito isso um milhão de vezes e agora vou repetir de novo.
17:58Já que abrimos mão completamente do equilíbrio fiscal,
18:02necessariamente, matematicamente, o equilíbrio se dá
18:05ou na inflação ou trazendo impostos novos,
18:09ou uma mistura dos dois,
18:11que é exatamente essa aposta do governo.
18:14Quando tudo der certo ou errado no Congresso,
18:18eu acredito que o Congresso não deva aprovar tudo com 10 com louvor,
18:24daí nós vamos ter problema muito sério,
18:26porque vai precisar encontrar alguma outra forma
18:30de financiar esse buraco,
18:32mais os 200 bilhões de déficit primário que a gente já tem,
18:36somados ao déficit fiscal total,
18:39que bate quase 10% do PIB.
18:41Quer dizer, nós somos um dos países que tem o maior déficit fiscal
18:44da terra esse ano.
18:47Onde é que isso pode parar?
18:49Eu acho que a única maneira seria inflação e uma CPMF.
18:54Essa é a minha preocupação.
18:55inflação passando dos 5% a 6% ano que vem,
19:00chegando em 2026,
19:01provavelmente próximo de 7% ou 8%.
19:04Bandique, até aproveitando que a gente tem um público,
19:08uma parcela do público, evidentemente,
19:10que não entende tanto de economia,
19:12você pode explicar o motivo pelo qual o dólar dispara
19:15num momento como esse?
19:16Primeiro, existe a sensação de risco piorado no Brasil.
19:24Então, o que acontece?
19:25Os agentes econômicos tiram os seus dólares do Brasil.
19:30Esse dinheiro vai para fora.
19:32Mesmo com um diferencial de juros elevado no Brasil,
19:36esse diferencial não é suficiente para compensar o risco em real.
19:42E esse dinheiro vai para fora.
19:43Esse processo, em tirar o dinheiro do Brasil,
19:47essa fuga de capital,
19:48faz com que exista uma demanda maior por dólares
19:51e uma venda de reais.
19:53Então, existe uma desvalorização do real.
19:56E isso vai se retroalimentando conforme você tem.
20:00Uma piora no câmbio, que piora a inflação,
20:03que faz com que exista a necessidade de aumentar a taxa de juros,
20:07piora a situação da dívida,
20:09a rolagem é mais curta, com taxa maior.
20:14O que acaba acontecendo?
20:16O país vai entrando numa espiral,
20:18que é a famosa espiral de crise de dívida interna,
20:25a crise fiscal.
20:27Nós estamos no caminho bem acelerado para replicar,
20:31talvez piorado, 2015,
20:33porque eu não vejo nenhum tipo de aumento global
20:38de demanda por commodities.
20:40Então, a gente não vai ter um colchão
20:42para almofadar a nossa queda.
20:46Maravilha.
20:46Então, eu vou fornecer mais informações aqui
20:49de toda essa repercussão para vocês irem comentando.
20:51Em coletivo, ao lado do Fernando Haddad,
20:53o Rodrigo Pacheco, presidente do Senado,
20:55falou em votar o pacote até o final desse ano.
20:57Vamos assistir.
20:58Eu pude externar ao ministro Fernando Haddad
21:01a minha particular boa impressão em relação às medidas,
21:07mas, obviamente, nós estamos numa casa colegiada
21:09e essa oportunidade de falar aos líderes
21:11é uma oportunidade, além de indispensável,
21:15muito conveniente.
21:16Então, foi uma reunião muito produtiva,
21:18muito esclarecedora.
21:19O ministro Haddad pontuou cada uma das propostas
21:24do pacote que está sendo feito pelo governo federal
21:28e o nosso compromisso no Senado
21:31é que, tão logo a Câmara dos Deputados
21:34aprecie a proposta de emenda à Constituição
21:36e o projeto de lei complementar,
21:38o Senado submeta diretamente ao plenário
21:41para que possa ser ratificado em revisão
21:44aquilo que a Câmara fizer em relação a esse pacote.
21:49Então, esse compromisso foi feito
21:50com o ministro Fernando Haddad,
21:51com o ministro Padilha,
21:52com o próprio presidente Lula ontem
21:54e do nosso engajamento
21:55para que até o final do ano,
21:57antes do recesso,
21:58possamos ver apreciadas essas medidas
22:01da equipe econômica.
22:03E vamos ver mais uma fala do Haddad.
22:05O Pedro Seriz no embalo já comenta as duas.
22:08Questionado sobre a alta do dólar,
22:09o Haddad afirmou que o debate sobre a renda
22:11é o que está causando o maior ruído
22:14e acrescentou que essa votação
22:15vai ficar para 2025.
22:17Vamos assistir.
22:18Ministro, durante a sua primeira fala
22:20lá no Planalto,
22:21o dólar chegou ao máximo de R$ 5,99.
22:23Como é que o senhor vê essa reação do mercado
22:25e o impacto que isso tem na inflação
22:28e que acaba contaminando a economia toda,
22:30não só o mercado?
22:31Vamos ver como é que isso acomoda.
22:33A partir do momento em que você vai explicando
22:36e as pessoas vão entendendo,
22:38havia também uma confusão muito grande
22:40em relação à reforma da renda,
22:41que eu acredito que seja o que está dando
22:44o maior ruído.
22:47Não é a questão das medidas que estão sendo apresentadas aqui.
22:50É o debate sobre a renda.
22:52Agora, nós sabíamos que o debate sobre a renda
22:54ia exigir um aprofundamento da questão.
22:59Mas não é uma coisa que vai ser votada esse ano,
23:02nem deveria mesmo ser votada esse ano,
23:05pelo fato de ser uma matéria
23:07que tem que contar com o debate da opinião pública.
23:10O presidente Pacheco já falou,
23:12o número de audiências públicas necessárias
23:14para debater a matéria,
23:16especialistas que vão ser chamados.
23:18Não é uma matéria que nunca foi enfrentada a rigor,
23:23conforme está sendo proposto.
23:26Então, nós vamos abrir aí um debate importante no país
23:29sobre a questão da justiça tributária no Brasil.
23:32Mas não é um assunto que vai ser resolvido em três semanas.
23:35É um assunto que vai contar com um ano de 2025
23:40que nós pretendemos que esteja bastante leve
23:43do ponto de vista da agenda legislativa.
23:46E como não há eleição no ano que vem,
23:48nós vamos ter tempo para discutir,
23:51abrir os números,
23:53fazer com que as pessoas se defrontem
23:54com a realidade tributária do Brasil
23:57para tomar a melhor decisão.
24:01Como aqui do ponto de vista político,
24:03o Haddad minimizando os efeitos negativos
24:06do seu próprio anúncio e do seu pacote
24:08e o Rodrigo Pacheco a gente sempre acha graça
24:11quando ele discursa,
24:12porque é aquele sabão,
24:14a cena para todo lado.
24:15Nós vamos enfrentar a questão com muita seriedade.
24:18ao longo dos próximos meses.
24:20O que você destaca?
24:22Eu acho que o Rodrigo Pacheco hoje
24:24é o líder do governo no Congresso.
24:27Ele tenta e toda vez ele perde
24:30porque o governo não tem a base.
24:31Então ele já diz,
24:33vamos apreciar e votar o que vai vir da Câmara.
24:36O que vai vir da Câmara não vai ser o que o Haddad pediu.
24:38E aí a gente tem duas esferas dos pedidos.
24:42Primeiro são esses que a gente falou.
24:44Onde ele vai cortar e de onde ele vai tirar.
24:47Ele já não vai conseguir muita popularidade
24:49tirando das emendas parlamentares, por exemplo.
24:53E depois ele vai financiar o que ele disse,
24:57esse ruído da reforma da renda,
25:00com uma discussão nacional,
25:02que é para criar um novo imposto,
25:04que é muito provavelmente um imposto
25:05sobre a distribuição de dividendos.
25:08E aí ele acha que vai ser muito tranquilo.
25:11E aí ele vai cobrar imposto das pejatinhas.
25:14Então, aquele pessoal da Globo,
25:17que muito apoia o governo,
25:18daqui a pouco vão descobrir que eles vão ser taxados
25:21para essa reforma da renda do Haddad.
25:23E talvez a coisa não seja...
25:24Se vai pegar na Globo,
25:27você imagina como vai pegar no Congresso.
25:30Isso vai ter muita resistência
25:33de todos os setores da sociedade.
25:34Por quê?
25:35Como eu disse ali atrás,
25:37o grande oprimido no Brasil de hoje
25:42é aquele que produz e trabalha.
25:44Como ele disse que investe...
25:46Você está num país
25:47onde você tem as maiores taxas de juros reais do mundo,
25:53o maior déficit nominal do mundo,
25:56e você quer cobrar,
25:58em cima desse maior custo,
26:01mais imposto sobre quem produz.
26:04e várias vezes a gente está chegando nesse limite
26:09que é aquele um terço,
26:1133% do PIB no Brasil é pago de imposto.
26:15E a partir do momento que você começa a subir isso,
26:17a eficácia tributária cai,
26:19além da resistência na aprovação.
26:22E aí, o Haddad está tendo essa discussão
26:26que o mercado precisa se assentar e acalmar
26:32com esse dólar e a 6,
26:34porque com o tempo o mercado vai perceber
26:37que o câmbio a 7 é muito desvalorizado.
26:40e ter muita calma,
26:42porque o câmbio a 8 é uma coisa que o Brasil não comporta.
26:46E aí, como o Van Dijk disse,
26:48a gente vai chegar, com muita sorte,
26:50em 2026, com uma inflação de 7%.
26:53Se tudo der certo,
26:55se não tiver uma escalada dessa guerra entre os dois lados,
27:00e que vai ser fatal para o governo.
27:05Tanto é que muita gente
27:06acha que o fato de uma promessa do governo Lula
27:12de isenção até 5 mil
27:15ser anunciada pelo Haddad
27:17pode significar duas coisas.
27:20Um, se der errado, a culpa é do Haddad.
27:23E dois, o Haddad é o candidato do governo
27:25se o governo chegar mal na eleição.
27:28Então, eu acho que,
27:30do jeito que as coisas estão acontecendo,
27:32aumenta muito a chance
27:34de ter um Haddad candidato
27:39porque o Lula não seria reeleito.
27:42Aliás, eu fiz um resumo aí
27:43do que o Haddad acabou fazendo.
27:45Bota aí na tela a produção.
27:47Fiz no X.
27:48Haddad já cumpriu o seu papel.
27:50Anunciar a maquiagem petista
27:51para torrar dinheiro até a eleição,
27:53que é a de 26.
27:54Irritar o mercado
27:55para que o Lula pose de representante do povo
27:57contra a elite.
27:58Tudo entre aspas, claro,
27:59porque mercado não é exatamente a elite.
28:01É só.
28:02É gerar mais cambalhotas da mídia chapa branca
28:04que o trata como ícone da responsabilidade fiscal.
28:07Ontem, ali,
28:08quando acabou de sair,
28:09com um minuto do comentário,
28:11eu tentei aleitar o ministro
28:12que não ia dar certo.
28:13E teve uma grande interação.
28:18Eu visei.
28:18Porque, no fundo,
28:19eu tenho uma simpatia pelo Haddad.
28:22O Haddad é...
28:25Como eu sempre disse,
28:26é o melhor que o PT conseguiu produzir.
28:28É um Haddad.
28:29Esse é o melhor que tem no PT.
28:31Então...
28:31Para se ver como a coisa está feia.
28:33A gente tem que proteger o melhor que a gente tem por aí.
28:36O problema é que,
28:38em alguns momentos,
28:40o mercado tenta acreditar
28:42que o Haddad vai fazer alguma coisa,
28:49sendo que pessoas que entendem de política,
28:52como você,
28:53me dizem que o Haddad sempre vai fazer o que o Lula quer.
28:56E aí,
28:58o mercado reage de acordo.
29:00Exatamente.
29:02O Pedro,
29:03na rede social X,
29:04posso falar?
29:05Eu não sei.
29:06Acho que...
29:07Foi com respeito.
29:08Não, não vou falar a palavra.
29:09Foi com respeito.
29:09Foi com respeito.
29:11Pega o corte aí
29:12para a gente não falar a palavra
29:13e o Twitter não...
29:14Ah, já mostrou.
29:16Já mostrou.
29:16Eu...
29:17Se a gente falar a palavra,
29:19o algoritmo pode suprimir a gente.
29:22É, eu botou a legenda por cima.
29:23É, exato.
29:25O Fernando Haddad fala,
29:26queridos brasileiros e brasileiras,
29:27as decisões que tomamos a partir de hoje
29:29exigem coragem,
29:30mas sabemos que são as escolhas certas
29:32porque garantirão o Brasil mais forte,
29:34mais justo e equilibrado amanhã.
29:36Tenham fé de que seguiremos construindo um país
29:38onde todos possam.
29:39E aí tem um monte de ladainha mais.
29:41E o Pedro Seriz falou,
29:42caro ministro, vai dar errado.
29:44É errado.
29:45Ele usou outra palavra e falou,
29:47boa noite.
29:48Então, foi o alerta aí,
29:50um alerta...
29:51É, tipo aquele do Capitão Nascimento no filme, né?
29:54Vai dar errado.
29:55Vai dar errado.
29:56Duda Teixeira, quer comentar?
29:57Bom, esse pacote a gente esperou meses, né?
30:01Para que ele viesse.
30:03Vem essa propagandinha sem vergonha
30:05que só mostra como esse governo está alucinado
30:07e não tem conexão com o Brasil.
30:10Vem ali uma música inspiracional,
30:12o pessoal passeando ali no meio da plantação de mamão,
30:15o feijão caindo quentinho,
30:17no prato,
30:18a família se abraçando.
30:20Mas a única coisa que se exigia ali,
30:21que estava esperando,
30:22era que o governo equilibrasse as contas, né?
30:25Gastar menos do que arrecada.
30:27E isso não foi feito.
30:29Então, as pessoas depois,
30:30logo em seguida, né?
30:31Não estavam comentando ali...
30:33O pacote também vem com esses enfeitinhos, né?
30:36Vamos cortar super salário.
30:39O Haddad fala aí de justiça tributária.
30:42Mas o que as pessoas estavam falando é o dólar a seis, né?
30:44Então, assim, a reação do mercado é imediata
30:48e mostra que o governo fracassou
30:50naquilo que ele precisava fazer, né?
30:52E aí, é uma coisa em cascata, né?
30:55O que é isso?
30:55O juros sobe,
30:57fica depois mais caro para todo mundo pegar empréstimo.
31:00Então, não funciona.
31:02E aí, tem uma hora que dá aquela dominância fiscal,
31:05você sobe os juros,
31:06não consegue conter a inflação.
31:08Então, assim,
31:08vai gerando um problema atrás do outro,
31:11isso é imediato, né?
31:12E aí, agora, sei lá,
31:14vocês vão conseguir corrigir essa história.
31:16Vandique Silveira,
31:17pegando o gancho do Duda Teixeira,
31:19na propaganda do mundo encantado
31:22do Fernando Haddad,
31:23do pronunciamento petista,
31:25você tem um monte de gente ali
31:26com comida na mesa,
31:28aquela carne belíssima de churrascaria
31:30sendo cortada em cima da tábua.
31:33Só que o dólar chega a seis reais,
31:34isso não encarece também os alimentos?
31:38Meu caro,
31:39esse ano,
31:40a gente já tem 7% e até mais
31:43de aumento na inflação
31:45da comida,
31:47principalmente a comida do lar.
31:49Não estou falando nem da comida
31:50em restaurante.
31:53E isso impacta diretamente
31:55a camada mais pobre da sociedade.
31:58Quando o arcabouço fiscal
32:00foi proposto
32:01e depois foi passado,
32:03eu disse para a Paula,
32:05para a Paula Moraes,
32:06eu disse o seguinte,
32:08eu não acredito nesse arcabouço
32:09e para mim ele nasce morto.
32:11Porque para ele ter,
32:12para que ele funcione,
32:14ele precisa ser crível de um lado
32:17e execuível do outro.
32:20Ele nasceu sem ser crível
32:22nem execuível,
32:23porque o equilíbrio se dá
32:24pelo lado da receita.
32:26E a gente tem dois lados
32:28nessa equação,
32:29que a gente precisa se equacionar
32:30e ficar igual a zero.
32:32Como é que funciona isso?
32:36Estabelecendo um piso de crescimento
32:39de 2,5%
32:40e a gente levando em consideração
32:43que o país historicamente
32:45tem uma taxa de crescimento
32:47de 1,5%,
32:48se olhar os 20 últimos anos,
32:50os 40 últimos anos,
32:51a taxa reverte a média,
32:54que é em torno de 1,5%,
32:561,7% oscila nisso aí.
32:58A gente teve três soluços
33:00após a pandemia
33:02e parece que as pessoas do Brasil
33:06acham que a taxa de crescimento,
33:08o PIB potencial do Brasil
33:10é mais de 3%,
33:12e não é isso.
33:13E eu vou explicar para vocês.
33:15A taxa de investimento do Brasil
33:16é 16%.
33:17O governo investe menos de 2%,
33:222% do PIB.
33:24Para a coisa funcionar,
33:26um país de renda média
33:27como o Brasil,
33:28a gente precisa investir
33:29pelo menos 20%,
33:31e entre os emergentes
33:34de renda média
33:35como a nossa,
33:37ninguém investe menos
33:38do que 25%.
33:39A China investe 40% do PIB,
33:42a Coreia 35% do PIB.
33:44Quer dizer,
33:45obviamente,
33:46o país não tem espaço
33:48para crescer,
33:49e existe um negócio
33:50chamado hiato do produto.
33:51O hiato do produto
33:52é o PIB potencial
33:54que ele tem um teto.
33:55Se não investe
33:56na formação bruta de capital,
33:59a gente não consegue
34:00transformar aquilo
34:02que já existe,
34:03cobrir a depreciação,
34:05fazer mais investimentos.
34:07Então,
34:08o lado da oferta
34:09fica limitado.
34:10E se você faz
34:11as pessoas
34:12artificialmente
34:13mais ricas
34:14com transferência
34:15de renda
34:16e agora
34:17com a isenção
34:18de imposto de renda,
34:19que essencialmente
34:20é uma Bolsa Família
34:21disfarçada,
34:23mais pessoas
34:24vão às compras,
34:26e isso vai botar
34:26mais pressão
34:27na economia,
34:29fora a pressão
34:30do dólar.
34:31Então,
34:32isso se traduz
34:34em muito mais inflação.
34:36E se a gente
34:37tem um aumento
34:38de taxa de juros,
34:39pô, legal,
34:40contém a inflação
34:41até um certo ponto,
34:42se não entra
34:43como o Duda
34:44acabou de aludir,
34:46a maldita,
34:48o termo
34:49da dominância fiscal,
34:51onde taxa de juros
34:52pode ir para onde for,
34:53que não tem mais efeito.
34:54E a gente está
34:55flertando com isso.
34:57Agora,
34:57tem um ponto
34:58que eu gostaria
34:58de chamar a atenção,
34:59que tem gente
35:00batendo palma,
35:00dizendo,
35:01mas pelo menos
35:02isso,
35:02aconteceu isso,
35:03tem essa história
35:04do salário mínimo.
35:06Pá,
35:06legal,
35:07muito legal.
35:09Então,
35:10ele está sujeito
35:10a crescer
35:12no máximo
35:12um aumento real
35:13de 2,5%.
35:15Muito bem,
35:16isso em anos
35:17que o país cresce.
35:19Só que
35:19o Brasil
35:20não vai crescer
35:21a 3,
35:233,5%
35:24por muito tempo.
35:26Isso é uma anomalia
35:27e isso vai acabar
35:29em 2026,
35:312027.
35:32Talvez cresça
35:32até 2025
35:34alguma coisa
35:34em torno de
35:351,5%,
35:361,7%,
35:37mas eu não acredito
35:38em 3% de novo.
35:40Então,
35:40o que acontece?
35:41Imagina que
35:41a gente tem um impacto
35:43que ele é maquiado
35:44para falar,
35:45mesmo que tenha crescido
35:46a 3,
35:473,5%,
35:48vai crescer
35:492,5%
35:50porque a gente
35:51vai botar
35:52para valer
35:53o arcabouço fiscal.
35:55Legal.
35:56E quando
35:56começar a crescer
35:57o 1,5%,
35:58quando começar
35:59a crescer
35:591%?
36:01E aí,
36:02vai ser como?
36:04Para de funcionar
36:05essa regra
36:06e você acaba
36:07tendo
36:08ganhos reais
36:09muito elevados.
36:11Uma coisa
36:12que tem que ficar
36:13clara
36:14na cabeça
36:15das pessoas
36:16que nos assistem
36:17e da população
36:18em geral
36:18é que ganho
36:20salarial
36:21acima da inflação
36:22só pode ver
36:24a reboque
36:25de aumento
36:25de produtividade.
36:27Jamais
36:28por
36:28vazer
36:29acontecer,
36:30grito do governo,
36:32decreto,
36:33porque essencialmente
36:34isso é
36:34o roubo,
36:36a expropriação
36:37do proprietário
36:40de capital,
36:41do empresário,
36:42passando
36:43indevidamente
36:44para
36:45o
36:45trabalhador,
36:47porque o
36:47trabalhador
36:48não cresceu
36:48sua produtividade
36:49ao ponto
36:50que ele divide
36:51esse extra
36:53com o dono
36:54do capital.
36:55Então,
36:55o Brasil é um país
36:56que gosta de fazer
36:57menções
36:57para o chapéu alheio.
37:00Está aí,
37:00Vandique Silveira
37:01fazendo toda a sua análise.
37:02Vamos intercalar
37:03aqui a análise
37:04de Pedro Seriz
37:04e Vandique Silveira
37:05com algumas informações
37:06como os posicionamentos
37:07da oposição.
37:08O deputado
37:09Kim Kataguiri
37:09da União Brasil
37:10criticou o governo
37:11Lula ao comentar
37:12a alta do dólar.
37:13Vamos colocar
37:13o print aí
37:14na tela,
37:15que em Kataguiri
37:15escreveu
37:16o dólar por volta
37:17de seis reais
37:17é o retrato
37:18de um país
37:18sem rumo
37:19e governado
37:20por populistas
37:21que não têm
37:21coragem
37:22de cortar
37:22seus gastos.
37:23A farsa
37:24do plano
37:24de Haddad
37:25não enganou
37:25ninguém.
37:26É a velha
37:26incompetência
37:27de sempre.
37:29O ex-juiz
37:30e atual
37:30senador
37:31Sérgio Moro
37:31também comentou
37:32a respeito
37:33desse pacote fiscal
37:35que foi anunciado
37:36pelo Fernando Haddad
37:37na noite de ontem.
37:38Dólar a seis reais,
37:40governo federal
37:40sem rumo,
37:41projeto
37:42ou inteligência.
37:43chegará
37:44a dois mil e vinte e seis?
37:46Está se referindo
37:46ao ano
37:47da eleição presidencial.
37:49Diga, Pedro Sérgio.
37:50O câmbio
37:50em dois mil e vinte e seis
37:51eu acho exagerado.
37:53O câmbio
37:53chegar sim
37:54a dois mil e vinte e seis?
37:54É que do jeito que ele escreveu,
37:55parece que o câmbio
37:57vai chegar.
37:57o câmbio do governo
37:58que vai de seis
38:00a dois mil e vinte e seis.
38:01Dólar a seis?
38:02Será que vai chegar
38:02a dois mil e vinte e seis?
38:03Eu acho
38:03que eu acho
38:04só lembrando
38:06que na Argentina
38:07foi para seiscentos.
38:09Seiscentos?
38:10Seiscentos pesos.
38:12Você lembra
38:12uma vez
38:12quando começou
38:13era um peso
38:14um dólar
38:14um real.
38:17Essa coisa
38:17começou assim
38:18e um dia
38:18a cinco,
38:20seis,
38:20quinze.
38:21O Macri
38:21congelou em quinze
38:23e depois do Macri
38:24saiu de quinze
38:24para seiscentos
38:25e hoje deve estar
38:26muito mais que isso
38:27porque ele está trazendo
38:27mais para a realidade.
38:29E quem também
38:29se pronunciou
38:30sobre a reação
38:30do mercado
38:31aos anúncios
38:32do governo Lula,
38:33claro,
38:33foi a presidente
38:34do PT,
38:35Glaze Hoffman.
38:35Essa é a dobradinha,
38:37é o script tradicional.
38:39O Haddad vai lá
38:40o anúncio,
38:40o mercado reage,
38:42a Glaze vai e ataca
38:43o mercado.
38:44Estava meio previsto
38:45ali nos itens
38:46que eu citei
38:47mais cedo no X.
38:47A deputada disparou
38:48contra Roberto Campos Neto,
38:50presidente do Banco Central,
38:51ao comentar
38:52a alta do dólar
38:53é o restante
38:54do script.
38:55Ataca-se o mercado,
38:56ataca-se Roberto Campos Neto,
38:58a culpa é sempre dos outros,
38:59nunca do governo do PT.
39:01Mas esse programa
39:01é muito generoso
39:02e dá aspas para a Glaze.
39:04BC de Campos Neto
39:05não fez nada
39:06para conter
39:07a especulação desencadeada
39:08desde ontem
39:08que já levou o dólar
39:09a seis reais.
39:10A Fazenda já esclareceu
39:11que a isenção de IR
39:12até cinco mil
39:13será vinculada
39:14à nova alíquota
39:14para quem ganha
39:15mais de cinco mil,
39:16cinquenta mil por mês
39:17sem prejuízo
39:18para arrecadação.
39:19Era obrigação
39:20da autoridade monetária
39:21intervir no mercado
39:22contra a especulação
39:24desde seu previsível
39:26início,
39:27com leilões de swap,
39:29exigência de depósitos
39:30à vista
39:30e outros instrumentos
39:32que existem para isso.
39:33É um crime
39:34contra o país.
39:36No fim do último bloco,
39:37eu mostrei aqui
39:38o tweet
39:38da Glaze Hoffman
39:39seguindo o script petista
39:40diante da reação
39:42do mercado.
39:43Ela ataca
39:43o mercado
39:44como se fosse
39:45a voz da elite
39:46e o Roberto Campos Neto
39:48que foi indicado
39:49pelo Jair Bolsonaro
39:50para a presidência
39:51do Banco Central.
39:52São aqueles mandatos
39:53não coincidentes
39:54entre o presidente
39:55do BC e o presidente
39:56da República.
39:56Então, foram dois anos
39:58de Campos Neto
39:58ainda no governo Bolsonaro
39:59e está terminando
40:01aqui esses dois anos
40:03de Campos Neto
40:04no governo Lula
40:04e ainda é
40:05para a narrativa
40:07petista
40:07ocupado por tudo.
40:09Pedro Sereza,
40:09o que você comenta?
40:11Olha,
40:12uma das outras vítimas
40:13que a gente não citou
40:13aqui
40:14foi o próprio Galípolo.
40:19O futuro presidente
40:19do BC.
40:20O futuro presidente
40:21do BC
40:21indicado
40:22por Lula.
40:24O Galípolo,
40:25além de ser o próximo
40:26presidente do BC,
40:28é o diretor atual
40:28de política monetária
40:30que é responsável
40:32pelas intervenções
40:33no câmbio.
40:34Então, se tivesse
40:34que alguém
40:35que tivesse
40:35que fazer intervenção
40:36no câmbio
40:36é o próprio
40:37indicado
40:38pelo Lula
40:40e que
40:42participou
40:44na elaboração
40:45desse projeto
40:45nunca num Banco Central
40:47independente do mundo,
40:48o presidente
40:49do Banco Central
40:49deveria estar presente
40:51junto com uma reunião
40:52do grupo político
40:53e o ministro da Fazenda
40:55para discutir
40:56mas vamos lá,
40:57vamos dizer
40:58é o Brasil,
40:59vamos fazer uma coisa.
41:00Então,
41:01se esperava
41:02que o plano
41:03tivesse
41:04alguma coerência
41:06porque ela contou
41:07com o presidente
41:08do Banco Central.
41:10Então,
41:10essa porcaria
41:11que saiu
41:12já é fruto
41:14da contribuição
41:15do Galípolo,
41:16ou seja,
41:17você nesse processo
41:18todo
41:19já fez
41:20mais um risquinho
41:21na imagem
41:22do Banco Central
41:23que vai criar
41:24só problemas,
41:26entendeu?
41:26Quem
41:27mais colabora
41:30para o câmbio
41:31estar a R$6
41:32é o grupo
41:33político
41:34do PT
41:35falando
41:36todas as barbaridades
41:37todo dia.
41:39E a gente também
41:39separou um tweet
41:41do PT
41:41de 27 de fevereiro
41:43de 2021
41:44quando o Brasil
41:46estava sob o governo
41:47de Jair Bolsonaro.
41:48Olha só
41:49que é curioso,
41:50chega a ser cômico.
41:52Aspas para a conta
41:53oficial do PT Brasil.
41:55Não está dando
41:56para andar de carro
41:56e muito menos
41:57viajar para a Disney.
41:58Na corrida maluca
42:00do governo,
42:01quem perde
42:01é o povo.
42:02quem chegará
42:03primeiro
42:04no valor
42:04de R$6
42:05a gasolina
42:06ou o dólar.
42:08Saudades
42:08do PT.
42:09E tem lá
42:11numa charge
42:12que eles
42:13colocam ali
42:14me parece
42:14a conta do autor
42:15ou algo assim
42:16a corridinha
42:17maluca
42:18entre o dólar
42:19e a gasolina
42:19para chegar
42:20na linha
42:20de chegada
42:21com R$6
42:22e sabe
42:23o que está
42:23acontecendo agora
42:24no governo
42:25Lula,
42:26no governo
42:26do PT
42:26os dois
42:28estão
42:28no marco
42:30de R$6
42:31empatou a corrida.
42:32O empate
42:33é o resultado
42:34final.
42:35Então o PT
42:36sempre traz
42:36alguma graça
42:37para o noticiário
42:38e também
42:39temos um tweet
42:40de Simone Tebet
42:41de 2022
42:41porque nessa hora
42:42é bom lembrar
42:43o que eles falavam
42:44quando eram oposição.
42:45Aspas
42:46para a atual
42:47ministra do planejamento.
42:48O dólar passa
42:49de R$5
42:49hoje
42:50por quê?
42:51Porque nós temos
42:52uma instabilidade
42:53política e jurídica.
42:54É um governo
42:55que não garante
42:56segurança jurídica
42:57para os investidores.
42:59Fecho aspas
42:59aí para Tebet.
43:00Olha aí.
43:0120 de junho
43:01de 2022
43:02último ano
43:03do governo
43:03Bolsonaro
43:04final do primeiro
43:04semestre
43:05daquele ano.
43:06É curioso
43:07que na oposição
43:08esses aumentos
43:09são atribuídos
43:11A candidata
43:11a Tebet.
43:12Então candidata
43:13a Tebet
43:13exatamente.
43:15Mas
43:15ela depois
43:16ganhou a boquinha
43:17dela no governo
43:18Lula.
43:19E na oposição
43:21a alta
43:22do dólar
43:23é atribuída
43:24ao governo.
43:25Quando é
43:25o governo
43:26aí se ataca
43:27o BC
43:28se ataca
43:28o mercado
43:29e não
43:30se assume
43:31a responsabilidade.
43:32Também tem
43:33um outro
43:33tweet
43:33antigo
43:34do Haddad
43:35não tinha produção
43:35que era
43:36sobre a gasolina
43:37quando tiver
43:38aí na agulha
43:38me fala
43:39Vandique
43:39Silveira
43:41o que você
43:42destaca
43:42dessa reação
43:43petista
43:43seguindo
43:44o script.
43:46Meu caro
43:47eu vou dizer
43:48adorei
43:49a lembrança
43:51do PT
43:52aí
43:52e principalmente
43:53a fala
43:54da
43:55Simone
43:57com relação
43:58a segurança
43:59jurídica.
44:01Vamos falar
44:01a respeito
44:02de segurança
44:02jurídica?
44:03Como é que
44:04vai funcionar
44:05o projeto
44:05de lei?
44:06Quer dizer
44:06que o Congresso
44:08não pode
44:09autorizar
44:11nem fazer
44:14a extensão
44:15de novos
44:16ou de
44:18isenções fiscais
44:21que estão acontecendo
44:23não é isso
44:24que está proposto?
44:26E as empresas
44:27do Brasil inteiro
44:28que tem
44:29esses quase
44:30600 bilhões
44:31de reais
44:32de isenções fiscais
44:34que já fizeram
44:35planos
44:36com esse tipo
44:37de isenção
44:38fiscal
44:39e
44:41como é que
44:42eles vão ficar?
44:43Você vai chegar
44:43para essa turma
44:44agora e vai falar
44:45bom
44:46aquele planejamento
44:47fiscal
44:48tributário
44:49que vocês fizeram
44:50agora a gente mudou
44:52então vocês vão ter
44:53que fazer
44:54tudo de novo
44:55porque
44:55não está
44:58em equilíbrio
44:59a conta pública?
45:00Como é que vai
45:01funcionar isso?
45:02Quer dizer
45:02é ridículo
45:04a gente acabou
45:05de perder
45:05a maior oportunidade
45:07de tomar
45:08uma decisão
45:08estratégica
45:09de mudar
45:10o modelo
45:11fiscal brasileiro
45:13fazer a desvinculação
45:15dos gastos
45:16obrigatórios
45:17porque não faz
45:17sentido
45:18ao meu ver
45:20a gente trata
45:22o governo
45:22como se ele fosse
45:23retardado
45:24você tem que
45:25engessar
45:26gasto com
45:27saúde e educação
45:28como se
45:30o governo
45:31não fosse capaz
45:32de produzir
45:33uma peça
45:33orçamentária
45:34que alimentasse
45:36as necessidades
45:37das mais variadas
45:39os itens
45:41de um orçamento
45:42que fazem
45:43que o país
45:44rodar
45:44é muito
45:46é muito
45:47absurdo
45:48você ter
45:49que manter
45:50uma taxa
45:50de aumento
45:51real
45:51de gasto
45:52com educação
45:53e saúde
45:53se não
45:55for necessário
45:56dois itens
45:58que sempre
45:58sobra
45:59algum tipo
46:01de
46:02orçamento
46:04é a educação
46:05e saúde
46:05porque é demais
46:07o Brasil
46:07é um dos países
46:08que mais gastam
46:09com educação
46:10no mundo
46:10o Brasil
46:11gasta 6%
46:12do PIB
46:12com educação
46:13só o governo
46:15dispensa
46:163,5%
46:17e nem
46:19por isso
46:20o Brasil
46:20é um país
46:21que é um exemplo
46:22em termos
46:23de
46:24outcomes
46:25de resultados
46:27de educação
46:28pública
46:28aliás
46:28o Brasil
46:29está entre
46:30os piores
46:31do mundo
46:32quer dizer
46:32está na hora
46:33de cortar
46:33e cortar
46:34muito
46:34com educação
46:35e com saúde
46:35fazer uma
46:36racionalização
46:37para que a gente
46:38passe a gastar
46:39de maneira
46:40eficiente
46:42e se você
46:43desvincula
46:44os gastos
46:46obrigatórios
46:46o que você tem
46:47você tem a oportunidade
46:48de usar
46:48já essa mesma
46:49peça orçamentária
46:50para financiar
46:52uma série
46:52de outras
46:53atividades
46:53inclusive
46:54gastos
46:54crescionários
46:55com investimento
46:56público
46:56em infraestrutura
46:57quer dizer
46:59isso
46:59não é
47:00o centro
47:01do debate
47:02outra coisa
47:03por que é
47:04que a gente
47:05tem
47:05uma
47:06previdência
47:09não
47:10a gente tem
47:10uma previdência
47:11que tem
47:12ganho
47:13real
47:14quando
47:14essas pessoas
47:15não contribuem
47:16em cima
47:17da previdência
47:18a previdência
47:20social
47:20ela é
47:21solidária
47:22ela não
47:23é como
47:23alguém
47:24que compra
47:24um
47:25PGBL
47:27um VGBL
47:28que ela
47:28tem um investimento
47:30que a gente
47:31chama
47:31de
47:32uma estrutura
47:36uma estrutura
47:37de investimento
47:38não se trata
47:41de uma renda
47:41fixa
47:42que o sujeito
47:43recebe
47:43depois que para
47:44de trabalhar
47:45então esse valor
47:46não tem cabimento
47:48você reajustar
47:49acima da inflação
47:50esse é o grande
47:51problema
47:51e isso
47:52é um furo
47:53e esse ano
47:54vai bater quase
47:55um trilhão
47:56de reais
47:56e isso
47:58não foi resolvido
47:59nem foi
48:00mencionado
48:01no projeto
48:02apresentado
48:03ontem
48:03e sem
48:04passar por isso
48:05e sem
48:06passar pela
48:07desvinculação
48:09dos gastos
48:10a gente
48:11não vai ter
48:12o que é importante
48:12que não é
48:13crescer
48:14menos
48:15os gastos
48:16a gente
48:17precisa ter
48:18um sinal
48:18de menos
48:19na frente
48:19do gasto
48:20público
48:21comparado
48:22com 2024
48:232025
48:24com 2026
48:25tem que vir
48:25um sinal
48:26de menos
48:27não é
48:27um sinal
48:28de mais
48:28mas que o mais
48:29que cresce
48:30menos
48:30e é isso
48:31que a gente
48:31conseguiu
48:32apresentar
48:32para o público
48:33e as pessoas
48:34estão achando
48:34que houve
48:35um corte
48:36de gasto
48:37não houve
48:37corte
48:38de gasto
48:38houve um corte
48:39na taxa
48:40que cresce
48:41o gasto
48:42maravilha
48:43Vandique Silveira
48:44muito obrigado
48:44pela sua participação
48:45aqui no Papo Antagonista
48:46é sempre bem vindo
48:47toda quinta
48:48o Vandique Silveira
48:48tem participado
48:49boa noite
48:50bom trabalho
48:50para você
48:51prazer
48:52muito obrigado
48:53prazer é nosso
48:54Pedro Seriz
48:55e Duda Teixeira
48:56ainda querem
48:57comentar
48:58fazer um balanço
48:58final dessa pauta
48:59porque a gente vai
49:00passar aqui
49:00para a pauta política
49:01eu acho que
49:02o que o Vandique
49:03falou ali
49:03uma coisa que
49:04passou muito rápido
49:06que é muito relevante
49:07é que
49:07o Brasil
49:08só investe
49:0916% do PIB
49:10e por isso
49:11limita o crescimento
49:12do PIB
49:13e o PIB
49:13veio crescendo
49:14mais do que
49:15o limite potencial
49:16porque a taxa
49:17de desemprego
49:18veio caindo
49:18e você
49:19veio ocupando
49:19mais pessoas
49:20quando o número
49:21de pessoas
49:22ocupadas
49:23acabar
49:24todo o aumento
49:25de demanda
49:26vai ser
49:27refletido
49:28somente
49:28no preço
49:29e você não vai
49:29ter mais crescimento
49:30para ter mais crescimento
49:31você precisa
49:32de ter mais investimento
49:33agora
49:34como você quer
49:35ter mais investimento
49:36se você está
49:37aumentando
49:38a taxa de juros
49:38e ainda está
49:39propondo
49:40tributar
49:40os dividendos
49:42de quem faz
49:43o investimento
49:44ou seja
49:44você está
49:45desestimulando
49:46ainda mais
49:47o investimento
49:47reduzindo ainda mais
49:49a taxa de potencial
49:51de crescimento
49:51do Brasil
49:51então
49:52quando todo mundo
49:53olha
49:53esse
49:54emanado
49:56a conclusão
49:58que se chega
49:58é que
49:59a saída
50:00é pelo dólar
50:01Duda
50:02quer comentar
50:03eu acho
50:03que tem um problema
50:03de base
50:04é que
50:04para esse governo
50:05o investimento
50:06é só
50:07o investimento
50:07estatal
50:08tem essa ideia
50:09de que é o governo
50:10que vai investir
50:10na economia brasileira
50:12ou então
50:12vai lá
50:13e faz um acordo
50:13com a China
50:14e vem o Xi Jinping
50:15e vai investir
50:15aqui
50:16o governo
50:17não entende
50:17a importância
50:18que tem um investimento
50:19privado
50:19no Brasil
50:20eles são
50:21desenvolvimentistas
50:22entendem o Estado
50:23como o motor
50:24da economia
50:25e isso
50:25já resultou
50:26em crises econômicas
50:27principalmente
50:28aquela que foi
50:28estourada
50:29no colo
50:29da Dilma Rousseff
50:30mas que foi plantada
50:31com essa filosofia
50:32de gastos
50:32do Lula
50:33de gastos
50:35que foi
50:35Legenda Adriana Zanotto
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