- 29/06/2025
O Reino Unido terá eleições gerais no próximo dia 4 de julho, a primeira em cinco anos. O Partido Conservador está no poder desde 2010.
Os conservadores, liderados pelo primeiro-ministro Rishi Sunak, enfrentam uma série de desafios. Eles assumiram o governo ainda sob influência da crise financeira global de 2008 e venceram as duas eleições subsequentes.
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NotíciasTranscrição
00:00Pois bem, agora vamos falar sobre pautas internacionais, vamos pegar um voo para os Estados Unidos, onde temos uma batalha sênior pela presidência de 2025, e a coisa não está muito bem para o lado dos democratas, e para falar sobre isso com mais detalhes e mais saber, temos o Alexandre Borges, que inclusive já pediu para você deixar o like aqui no vídeo, por favor, para melhorar a nossa métrica.
00:28Tudo bom com você, Alexandre?
00:30Tudo bom, Inácio, boa tarde a todos, vamos que vamos.
00:33Muito bem. Os rumores, sempre eles, dão conta de que talvez Biden estaria começando a examinar a possibilidade de renunciar a uma nova eleição.
00:47Depois foi negado, né? Você vai trazer essas informações, tem pesquisas eleitorais mostrando que Michelle Obama seria um nome fortíssimo contra Donald Trump, mas aquela coisa, né? Existem muitas pesquisas nos Estados Unidos.
01:02Algumas mostram Biden ainda na frente, algumas mostram Trump bem na frente, outras mostram outras coisas. Então, se você não escolher com cuidado, você pode ter uma pesquisa que endosse a sua visão, seja ela qual for.
01:16Como é que você está vendo essa situação do Biden? Você acha que ele pode realmente renunciar? Michelle Obama é uma opção real, mesmo ela dizendo que não quer? O que você vê disso?
01:26Inácio, antes de entrar nessa, só para falar das pesquisas, é que a gente tem que lembrar que nos Estados Unidos o voto não é obrigatório. E isso dá uma dificuldade muito grande para as pesquisas.
01:37Quanto mais antecedência da eleição, pior. Porque você primeiro tem que prever quem vai sair de casa para votar. E depois daquele segmento das pessoas que foram efetivamente votar, vai votar em quem?
01:52E isso é muito difícil. Para vocês terem uma ideia, se vocês olharem os números da eleição de 2016, do Trump com a Hillary, alguns Estados foram decididos por uma quantidade mínima de votos.
02:08Não tinha a menor condição de prever aquilo. Inclusive, eu me lembro de muito picareta na época, dizendo que eu previ a vitória do Trump. Previu nada.
02:17Previu de ser safado. Previu de ser vagabundo. Não tinha como. Ninguém previu.
02:22O New York Times, na véspera, deu 98% para a Hillary. Entendeu?
02:28Ah, porque o New York Times gosta da Hillary. Gosta. Mas é muito difícil você prever.
02:34Tem um resultado. Dá uma olhada. Vai no Google e olha, por exemplo, Michigan.
02:38Foi um negócio de 0,1%, sei lá, por cento de diferença.
02:43Isso é impossível de prever em pesquisa. Impossível.
02:45Então, é só para a gente considerar que existe essa dificuldade maior quando se fala de Estados Unidos em relação à pesquisa,
02:56porque nós estamos há muitos meses ainda da eleição, teve nem a convenção partidária ainda,
03:01e você tem que adivinhar quem vai, o turnout, quem vai votar, e a partir daí a preferência.
03:08Por isso que, normalmente, as pesquisas, elas são da preferência, como se todo mundo fosse votar,
03:14como se fosse um voto obrigatório.
03:16Então, eles vão às ruas, ou telefone, internet, perguntam, vai votar em quem?
03:22O cara diz, vai lá, agora, esse cara vai votar, vai sair de casa no dia para votar ou não?
03:27Ninguém sabe.
03:28Bom, estima-se também, claro, mas saber, na real, ninguém sabe.
03:33Bom, o que que acontece?
03:36O Biden teve, como todo mundo sabe, quinta-feira passada, aquela atuação desastrosa no debate,
03:42onde ficou claro, óbvio e evidente, que ele está senil, que ele não tem insenilidade,
03:48não é uma doença que tem remédio, que tem cura, entendeu?
03:52Não tem o que fazer.
03:53Quando o corpo e a cognição, eles entram em declínio, não tem muito o que fazer.
03:58Você tenta...
03:59Acho que tivemos uma interrupção do sinal do nosso querido Alexandre,
04:08mas, assim que a internet dele voltar, vamos falar sobre isso.
04:14A importância, como ele mesmo estava trazendo, dessas pesquisas americanas,
04:20sobretudo nessa incerteza de captar exatamente o que que vai realmente acontecer nas eleições,
04:27lembrando que as eleições são só no fim do ano, o voto lá não é obrigatório.
04:31Então, o meu caro Matheus, assim que o nosso querido Alexandre Borges estiver de volta,
04:39você já pode inseri-lo aqui automaticamente.
04:42Mas o fato é o seguinte, enquanto ele volta, vamos aqui dar uma pensada.
04:47Vamos aqui dar uma pensada.
04:48Os Estados Unidos estão numa situação bastante desafiadora do ponto de vista,
04:54que, inclusive, só terminando aqui o raciocínio, Alexandre, já que você já está voltando,
04:59porque nenhuma das opções é unânime, né?
05:01Acaba sendo uma opção menos ruim para a outra,
05:04a não ser os trumpistas hardcore, que realmente gostam do Trump.
05:08Não interessa o quê.
05:09Ele pode ter um vídeo de jogando criancinha na escadaria.
05:12Lá na campanha de 2016, ele mesmo falou que a popularidade dele era tão forte
05:20que se ele fosse na 5ª avenida, pegasse uma arma e matasse alguém,
05:24as pessoas iam continuar votando nele.
05:26Ele falou isso e mereceu.
05:28Oi?
05:30Iam falar, mas essa pessoa provavelmente mereceu.
05:33E had it coming.
05:34Mas, enfim, o que acontece?
05:36O Partido Democrata não tem um plano B pronto para substituir o Biden.
05:43Então, o que acontece?
05:44Eles estão batendo cabeça, claro.
05:46E, principalmente, porque a Jill Biden, que é a primeira-dama,
05:51que é a esposa dele, não quer largar o osso.
05:53Aqui, a gente até está brincando, chamando ela de janja do Biden.
05:58Ela está brigando muito para que o marido,
06:02ou o que sobrou do marido dela, continue na disputa.
06:06Bom, o que acontece?
06:08Se o marido dela sai, e eu ainda acho que é provável que ele saia,
06:12acho que tem uma grande chance que ele saia,
06:15que eles ainda estão brigando, ainda estão resistindo,
06:17porque não tem uma semana que isso aconteceu.
06:20Amanhã faz uma semana desse debate.
06:22Que aconteceu, que caiu essa bomba.
06:25Então, a Kamala Harris seria a opção, logo,
06:30ela é a vice-presidente, ela está na chapa da reeleição
06:33para ser de novo vice-presidente.
06:35Então, ela seria, vamos dizer, a escolha natural.
06:37Vice-presidente serve meio para isso.
06:40Se o presidente fica impossibilitado...
06:41Aí o Al Gore, né?
06:43Oi?
06:43O Al Gore, George Bush e pai eram vices.
06:47É, o vice-presidente meio que serve para isso.
06:50Ele é de um tempo onde se o presidente morre,
06:53o vice já chega e já substitui.
06:56Então, seria.
06:58Só que a Kamala Harris é muito impopular.
07:01A Kamala Harris foi escolhida como alguém
07:03que preenche aquelas caixinhas identitárias
07:06porque ela é filha de um pai jamaicano com uma mãe indiana.
07:11Então, ela tem esse background misturado.
07:13Ela vem da Califórnia, esquerdista,
07:16foi procuradora do Estado,
07:18muito engajada em causa de esquerda.
07:23Oi?
07:24Muito engajada, é isso que você ia falar.
07:25Isso, muito engajada em causas de esquerda e tal,
07:29que na Califórnia faz muito sucesso.
07:31Enfim, ela foi senadora e tal.
07:33Depois, ela foi procuradora,
07:35senadora pela Califórnia,
07:36e aí virou a vice do Biden.
07:39Mas ela nunca foi escolhida para ser presidente.
07:41Ela foi escolhida para ser alguém,
07:43para ficar do lado do Biden,
07:45para dar aquela diversidade na foto.
07:48Mas ninguém do Partido Democrata queria
07:49ou cogitou que ela viesse a ser presidente.
07:52E aí o que acontece?
07:53Eles estão batendo cabeça.
07:55Eles não sabem o que fazer.
07:56Eles estão, claro, da boca para fora.
07:59Eles estão dizendo,
08:00gente, espera aí, ele vai continuar.
08:02Mas cada vez mais está claro
08:05que não tem condição.
08:06Então, o New York Times, hoje,
08:09disse que o próprio Biden
08:11falou para um assessor,
08:13e esse assessor sussurrou para o New York Times
08:16que o Biden estava cogitando largar a campanha.
08:21E agora, um pouco antes da gente entrar no ar,
08:25a Casa Branca, oficialmente,
08:27disse que não, que isso é mentira,
08:29que isso nunca aconteceu,
08:30que o New York Times está mentindo,
08:31inventando e tal.
08:33Ok.
08:34O que eu acho dessa história toda,
08:36já falei,
08:38eu acho que tem uma chance dele sair mesmo.
08:40Por quê?
08:41Porque ele não tem um problema temporário.
08:43Ele tem um problema óbvio, evidente,
08:46que só vai piorar,
08:48principalmente se ele ganhar mais quatro anos de mandato.
08:52Ele não tem como resistir e ter saúde
08:55para presidir o país até 2028,
08:59ou janeiro de 2029,
09:01que seria a posse do outro presidente.
09:03Então, acho que tem, sim,
09:06uma grande chance dele ser substituído.
09:09Agora, botar a Michelle Obama
09:12daria um problema político interno muito grande,
09:15porque você teria que encostar a Kamala Harris,
09:19teria que dizer,
09:20minha filha, olha só,
09:21você é a segunda, você é a vice,
09:23mas, na verdade,
09:24a gente nunca pensou em você como cabeça de chapa.
09:26Então, fica aí,
09:28mas, já que a gente precisa de outra pessoa no lugar do Biden,
09:31a gente vai trazer alguém de fora,
09:33seja a Michelle.
09:35E ainda tem um problema,
09:35porque o Joe Biden,
09:37a carreira dele é a sombra do Barack Obama.
09:40O Joe Biden,
09:41claro, ele tem muito tempo de política,
09:42foi senador,
09:43um monte de coisa,
09:44mas ele ganha a projeção nacional
09:46sendo vice do Barack Obama
09:48nos dois mandatos,
09:50durante oito anos.
09:51E aí é que ele entra depois
09:53na chapa para ser presidente
09:55como sucessor do legado do Obama.
09:58Ele não foi sucessor do Obama,
10:01porque o Obama entregou o país para o Donald Trump.
10:04Aí o Donald Trump entregou o país
10:06para o Joe Biden.
10:08Mas o Joe Biden,
10:11essa parte da vida dele
10:13é muito ligada a essa sombra
10:15que é a popularidade do Barack Obama,
10:18que é inegavelmente um cara muito popular nos Estados Unidos.
10:21E aí, se chamar a mulher dele,
10:23se chamar a Michelle Obama,
10:25é, de novo,
10:28relegar o Joe Biden
10:30a uma posição realmente secundária
10:32nessa história,
10:34onde o protagonismo estaria, sim,
10:36na família Obama e no Barack.
10:39Então, assim, o que vai acontecer?
10:41Não tem saída fácil,
10:43não tem saída óbvia.
10:44E é por isso que eles estão batendo boca
10:46e eles estão discutindo.
10:47Porque eles sabem que com o Joe Biden vão perder?
10:50Vão.
10:51Eles sabem que com a Kamala Harris vão perder?
10:53Vão.
10:54Então, como é que faz?
10:55Para ter chance de ganhar essa eleição,
10:58eles vão ter que botar alguém
11:00no lugar do Biden,
11:01que é traumático,
11:02e escantear a Kamala Harris,
11:04que é traumático.
11:05Então, não tem saída fácil.
11:07Ou então, se continuar com o Biden,
11:10ou se for de Kamala Harris,
11:12não se arruma confusão interna,
11:14mas entrega o país de volta para o Donald Trump.
11:17Não tem saída fácil.
11:18O que vai acontecer?
11:20A gente não sabe.
11:21Vamos ver.
11:22Estamos aqui ligados.
11:24Nós estamos dando as informações de primeira mão.
11:28Aqui na imprensa brasileira,
11:30nós somos os primeiros a dar quase todas as informações importantes
11:33sobre o que está acontecendo nos Estados Unidos,
11:36como pretendemos dar também na sexta-feira,
11:38com os resultados da eleição britânica de amanhã.
11:41Então, fiquem ligados,
11:42continuem com a gente,
11:43que a gente vai manter vocês bastante informados
11:46de tudo o que estiver acontecendo.
11:48Maravilha.
11:48Lembrando que o Alexandre Borges volta,
11:50justamente como ele falou,
11:51na sexta-feira,
11:52assim como eu,
11:54na condição de convidados
11:55do nosso querido Wilson Lima,
11:57que estará amanhã já de volta à frente aqui
11:59da condução do meio-dia em Brasília.
12:02Só para finalizar o assunto Estados Unidos,
12:05eu achei que o Trump até foi comedido no debate.
12:08Ele não tripudiou.
12:11Ele é daquele que, se fosse antigamente,
12:14ia ficar até imitando os gaguejos do Biden,
12:18mas ele estava contido.
12:21Foi uma inteligência de perceber que nem precisava se sujar para isso,
12:26deixar ele lá?
12:27Ou você acha que ele também, de certa forma,
12:30já não está tão afiado quanto antes?
12:32Olha, vamos imaginar que aquele debate era um octagon de MMA.
12:38Estava tendo uma luta.
12:40Tem uma hora que o sujeito está no chão apagado.
12:42Você não vai continuar batendo.
12:44Entendeu?
12:45O sujeito já apagou, já perdeu por nocaute.
12:49O sujeito está ali no chão, apagado.
12:52Então, eu acho que o cálculo do Donald Trump seria
12:54que ele ia chutar um cara no chão, apagado.
12:58Entendeu?
12:59E não ia pegar bem.
13:00Entendeu?
13:01Não seria, vamos dizer, fair play.
13:04De bom tom.
13:06Oi?
13:06Não seria de bom tom.
13:07Não seria fair play.
13:09Ele já pegou, já nocauteou o sujeito.
13:11O sujeito, na verdade, caiu sozinho.
13:13Se nocauteou, é.
13:15Exatamente.
13:16Então, já estava de bom tom.
13:17Ele já ganhou ali aquela luta.
13:20Vida que segue.
13:22Entendeu?
13:22Porque chutar o tio Paulo ali no chão não ia pegar bem.
13:28É.
13:29Lembrando, só para uma questão de números,
13:32só lembrando que hoje o Biden, no fim do seu mandato,
13:35está com 81 anos.
13:37E se o Trump for eleito, ele estará com 82 ao final do mandato dele,
13:41caso ele seja o presidente.
13:43A gente tem mais ou menos quatro anos de diferença.
13:45Pois é.
13:46Pois é.
13:46Há três anos e meio.
13:47Porque o Biden faz 82 esse ano.
13:50E o Trump já fez 78.
13:52Agora, em junho.
13:54É.
13:54Exatamente.
13:55Enfim, vamos ver o que essa batalha de decanos trará como desdobramentos.
14:01Se é que...
14:02A Márcia, no chat, está dizendo que está fazendo obra na minha casa.
14:05Não, no vizinho.
14:06Você acredita?
14:07É nada.
14:08É na sua casa.
14:09Você está instalando a piscina, a jacuzzi, na cobertura.
14:13Não, cara.
14:13O meu vizinho aqui do lado, ele se mudou ontem.
14:17E hoje, o novo vizinho, que eu nem conheço, nem sei quem vai ser meu vizinho,
14:21o sujeito já entrou furando parede, já entrou causando.
14:25Então, é o cartão de visita do meu novo vizinho que eu pretendo conhecer assim que eu...
14:31E dê as caras.
14:33Maravilha.
14:35Meu querido Alexandre Borges, muitíssimo obrigado pela sua participação.
14:39Estamos ansiosos para a sua visão dos desdobramentos das eleições americanas
14:42e, claro, da inglesa que acontece amanhã.
14:45E, portanto, sexta-feira já teremos, provavelmente, um novo governo trabalhista
14:49à frente do reino da Grã-Bretanha.
14:54É isso.
14:54Muito obrigado.
14:56Meu caro Alexandre Borges, palavras finais?
14:59Não, é isso aí.
15:00Em relação, rapidamente, à eleição no Reino Unido, a gente já comentou,
15:05os trabalhistas são franco-favoritos, os conservadores estão há muitos anos no poder
15:10e os trabalhistas, eles tiveram, eles tomaram muitas surras
15:15porque eles tinham à frente, como líder, um cara chamado Jeremy Corbyn,
15:19que era um ultra, ultra radical, era um cara meio como se fosse aqui do Brasil,
15:23do PSTU, do PCO, entendeu?
15:26E aí, realmente, não tinha como.
15:28E os conservadores nadaram de braçada por várias eleições.
15:32E aí, eles resolveram, finalmente, escantear o Corbyn e botar um cara mais centrista, mais ali, centro-esquerda, mais moderado.
15:45E aí, ele veio com tudo, é o franco-favorito.
15:48Inclusive, o Richard Sunak, que é o atual primeiro-ministro,
15:54ele, nessa eleição, ele tem que ser candidato também
15:57para poder manter a cadeira dele de deputado.
16:01Você só é primeiro-ministro se você for eleito deputado, é o regime parlamentarista.
16:04E nem a eleição do próprio Richard Sunak está garantida, entendeu?
16:11Então, é possível que a gente tenha amanhã um resultado surpreendente,
16:16não apenas dos conservadores sendo alijados do poder,
16:20como o Richard Sunak, que hoje é primeiro-ministro, amanhã, ele pode não ser nem deputado.
16:26E isso é outra coisa que nós vamos olhar com bastante interesse.
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