“Para esta eleição, a pauta de costumes chega mais forte do que em campanhas anteriores”, diz a reportagem de capa da Crusoé, assinada por Duda Teixeira.
Leia um trecho:
"O aborto legal de um feto de sete meses em uma menina de 11 anos, realizado em um hospital universitário de Santa Catarina, causou comoção no país. O presidente Jair Bolsonaro publicou fotos de bebês nas redes sociais, disse que pediria uma investigação sobre possíveis abusos na interrupção da gravidez e que se tratava de tirar a vida de um ser indefeso. 'Para vocês e todos os que promoveram essa barbárie, somente uma dessas vidas importa e a outra pode ser descartada numa lata de lixo, mesmo que exista chance de se evitar isso', escreveu o presidente. Seu principal rival nas eleições de outubro, Lula, passou longe do assunto, mas bolsonaristas foram rápidos em reproduzir um vídeo de uma entrevista dada em abril em que o petista afirmava que 'todo mundo deveria ter direito ao aborto, e não vergonha'”.
"O caso ilustra bem o impacto que poderá ter a pauta de costumes nos próximos três meses, tempo que resta até o primeiro turno da eleição. De um lado, o presidente Bolsonaro fará todo o possível para que esses assuntos entrem no noticiário e nos debates políticos. Do outro, Lula se esforçará para passar ao largo da discussão, mesmo que para isso seja necessário negligenciar algumas das bandeiras históricas da esquerda."
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