- 23/06/2025
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil se manifestou neste domingo (22) contra o ataque dos Estados Unidos a instalações nucleares do Irã. Em nota oficial, o Itamaraty classificou a ação como uma “violação da soberania” iraniana e um desrespeito ao direito internacional, posicionando o Brasil de forma crítica diante da escalada do conflito. Para falar sobre o assunto, a Jovem Pan entrevista Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib).
Apresentadores: Roberto Nonato e Soraya Lauand
Reportagem: Bruno Pinheiro
Comentaristas: Deysi Cioccari e Marcus Vinícius de Freitas
Entrevistado: Claudio Lottenberg
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NotíciasTranscrição
00:00O governo brasileiro condenou os ataques contra o Irã e a oposição reagiu ao posicionamento.
00:06Acompanhe com o Bruno Pinheiro.
00:08O governo brasileiro condenou com veemência neste domingo os ataques militares de Israel
00:13e mais recente dos Estados Unidos contra instalações nucleares do Irã.
00:18Em nota, o Itamaraty afirma que israelenses e americanos violaram a soberania do Irã e do direito internacional.
00:26Abre aspas, qualquer ataque armado em instalações nucleares representa a flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas
00:36e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica.
00:41Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis,
00:49ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala, fecha aspas.
00:59No comunicado, o governo do Brasil se diz
01:02muito preocupado com a escalada militar no Oriente Médio,
01:07reitera a posição histórica do país em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos
01:15e rejeita, com firmeza, qualquer forma de atuação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica,
01:27como no Oriente Médio.
01:29A relação bilateral entre o Brasil e o Irã vive um momento de estabilidade,
01:34após um curto período de tensão durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro,
01:39que chegou a criticar publicamente o regime iraniano.
01:43Neste ano, autoridades do Brasil e do Irã se reuniram diversas vezes em Brasília,
01:50durante eventos para a cúpula dos chefes de Estado do BRICS, que acontece em julho, no Rio de Janeiro.
01:58Reuniões ministeriais com representantes dos países do Bloco Econômico
02:01discutiram temas como agropecuária, infraestrutura e saúde.
02:06A expectativa é que autoridades iranianas e brasileiras voltem a se encontrar durante a cúpula.
02:14Os parlamentares da oposição já criticaram a nota do governo do Brasil.
02:20Para o deputado Rodolfo Nogueira, membro da Frente do Brasil-Israel,
02:25o governo brasileiro está do lado errado da história.
02:28Trump está colocando ordem na casa e deixando claro que a omissão não pode ser política de Estado.
02:37Ao contrário do governo americano, infelizmente, o governo brasileiro prefere estar do lado errado da história,
02:44ao adotar postura conivente com o Irã.
02:47Sempre Brasil e Israel mantiveram ótimas relações,
02:51mas agora Lula opta por jogar essa duradoura relação de amizade entre as duas nações na lata de lixo.
02:59O deputado Messias Donato, da Frente Parlamentar do Brasil-Israel,
03:03discordou da posição do governo brasileiro.
03:07O Irã financia o terrorismo há décadas, apoia o Hamas, o Hezbollah,
03:11e produz armas nucleares de destruição em massa, ameaçando a paz mundial.
03:16A ação de Israel é fundamental para conter as ameaças e proteger não só sua nação, mas todo mundo.
03:25Enquanto isso, aqui no Brasil é vergonhoso ver o governo do PT se calar, se omitir e flertar com regimes que espalham terror.
03:35O terrorismo não se negocia, se combate com firmeza.
03:38Já o presidente do grupo parlamentar, senador Carlos Viana, avalia que o Brasil corre risco
03:46de ver o seu papel na diplomacia internacional perder ainda mais relevância com a crítica à ação americana no Irã.
03:56Está muito claro o quanto o Brasil se tornou irrelevante em termos de assuntos internacionais,
04:02o que até bem pouco tempo nós tínhamos assento, éramos chamados inclusive a conversar,
04:08estivemos praticamente próximos de nos tornarmos membros do Conselho de Segurança em definitivo da ONU,
04:16mas agora nós nos tornamos muito pequenos.
04:19A diplomacia brasileira, hoje comandada ideologicamente pelo governo Lula,
04:25junto ao chanceler Celso Amorim, tornou o Brasil irrelevante.
04:29Nas redes sociais, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar do Brasil
04:36condenou os ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares iranianas.
04:42Em publicação no X, Paulo Teixeira afirmou que a ofensiva norte-americana fere o direito internacional.
04:53Assunto para Deise Siokari, Marcos Vinícius de Freitas, professor convidado que participa com a gente aqui nesta manhã também.
05:00Deise, essa guerra de narrativas natural que ocorre aqui no nosso parlamento por um conflito que nem é nosso,
05:07e aí a gente ouve tantas certezas que nem os especialistas e às vezes até nem a Agência Internacional de Energia Atômica tem
05:15e são proliferadas aí como se fossem verdades absolutas, Deise?
05:19Anonata, a guerra de narrativas é normal, ainda mais hoje em dia, com a proliferação das redes sociais,
05:27isso acaba se tornando mais comum.
05:29Mas o que a gente vê aqui, a gente tem que lembrar que o Itamaraty sempre foi um exemplo em relação aos posicionamentos,
05:36mas o que a gente tem visto nesse governo Lula III são alguns deslizes em relação aos posicionamentos diplomáticos.
05:44E por que eu falo isso?
05:45Porque nesse posicionamento específico do presidente Lula, no momento em que a gente discute o papel do Brasil
05:52como um líder do sul global, ou uma voz ponderada do sul global, essa ausência de nuances,
06:01essa ausência de uma condenação por parte do Brasil em relação ao Irã como alguém que também potencializou esse conflito,
06:10como alguém que tem esse potencial nuclear, isso acaba colocando o Brasil como alguém que não,
06:15e aí os parlamentares têm razão, como alguém que não vê esse conflito com os lados que ele merece.
06:23Então não tem os mecanismos internacionais para avaliar esse conflito com as nuances que ele merece.
06:29Então pode limitar a capacidade do Brasil de participar ou de exercer uma influência real nas mesas de negociação.
06:39Então condenar é necessário.
06:41Agora, compreender as camadas dessa crise é o que vai diferenciar o diplomata do burocrata.
06:48O Brasil, nas últimas semanas, ele tem tido um pouco de dificuldade em relação à diplomacia
06:56e a entender o papel de Israel e de Irã, muitas vezes posicionando a favor do Irã
07:02e não entendendo essa autocracia, como aconteceu outras vezes durante esse mandato do presidente Lula,
07:09durante Lula 3.
07:10Então são alguns deslizes que acabam tirando o Brasil dessa mesa de negociação.
07:16Professor Marcos Vinícius, também queria a sua análise a respeito desse posicionamento do governo
07:21e da nota também que foi divulgada pelo Itamaraty.
07:25Seria, na sua avaliação, a primeira vez que o Brasil se posiciona usando até um tom mais firme,
07:31à medida que ele escreve o seguinte,
07:33o governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio
07:38e condena com veemência, ou seja, usando até palavras mais duras.
07:43Sinaliza que ele pode se posicionar a partir de agora de maneira mais direta?
07:48Não, eu acho que a nota do Itamaraty é aquela normal que tem que ser dada nesse processo todo.
07:55De fato, se você olhar, e não vamos aqui, aqui ninguém está defendendo Lula, nem o governo atual,
08:04e muito menos o governo anterior, os anteriores, mas a nota é muito clara naquilo que você tem que pensar
08:10com relação àquilo que aconteceu, de acordo com os instrumentos internacionais existentes.
08:15Existe uma Carta das Nações Unidas que veda essa história de guerra preventiva.
08:23Isso nunca existia até o governo George W. Bush que vem com essa doutrina de guerra preventiva.
08:29Isso não está previsto na Carta das Nações Unidas.
08:32Então essa é a primeira coisa.
08:33Em segundo lugar, o que a gente tem é que existe um acordo internacional,
08:39tratado de não proliferação nuclear, e que afirma claramente
08:43que instalações nucleares não devem ser atacadas se elas tiverem fim pacífico.
08:51E isso tem aí toda uma agência internacional que determina isso.
08:55Em nenhum momento a Agência Internacional de Energia Atômica determinou
08:59que estes locais estavam processando material e já tinham aí fim bélico.
09:05Isso também não estava escrito em nenhum lugar e a própria agência se manifestou nesse sentido.
09:12Então o governo brasileiro, que tem também a sua restrição constitucional em algumas coisas na sua atuação internacional,
09:21nada mais fez do que reconhecer aquilo que é o direito internacional vigente.
09:27Poderia fazer outra opção se quisesse? Poderia.
09:30Mas se nós temos aí uma perspectiva de preservação da ordem internacional por respeito às regras do direito internacional,
09:41tem que ser condenado mesmo, tanto a atuação de Israel como dos Estados Unidos.
09:46Isso o Brasil já fez.
09:47E não vamos esquecer também, e aqui é um ponto rápido,
09:50que na guerra do Iraque os Estados Unidos agiram praticamente sozinhos com aqueles que tradicionalmente lhe apoiam,
09:56mas a grande parte do mundo contrário àquilo que aconteceu.
09:59Então é só esse ponto que é importante.
10:01A nota está dentro daquilo que você espera de um corpo diplomático.
10:06Conversamos agora com o presidente da Confederação Israelita do Brasil,
10:11Cláudio Lothenberg, a quem eu já agradeço a gentileza da entrevista.
10:16Muito bom dia para o senhor.
10:19Bom dia, Soraya. Bom dia, Nonato.
10:21Eise Marcos, um prazer estar aqui com vocês.
10:23Eu já queria até puxar o tema da nossa conversa, da nossa análise aqui agora com o professor Marcos Vinícius,
10:30também com a Deise Siocari, uma avaliação do senhor sobre esse posicionamento do Brasil diante do conflito
10:36e como a própria Conib está avaliando esse momento tão crítico agora do conflito.
10:44Veja, o professor falou muito bem a respeito daquilo que eu poderia talvez definir como sendo uma praxe diplomática.
10:52E, evidentemente, para isso existe toda uma normativa, todo um código de relação.
11:00Portanto, talvez não poderia se esperar algo diferente em termos de manifestações da diplomacia brasileira.
11:08Entretanto, eu vejo um lado muito prático, que é aquilo que a história traduziu ao longo de um período muito longo.
11:20E talvez o maior resgate seja o próprio momento da Segunda Grande Guerra Mundial,
11:26onde houve toda uma expectativa dentro de interesses que eram coordenados,
11:33quer sejam eles dentro de uma prática da ordem diplomática,
11:39muito embora naquele momento a ONU não tivesse qualquer expressão ou presença,
11:43mas essa demora, essa lentidão, trouxe consequências danosas em termos de vidas humanas que foram sacrificadas.
11:52Muito embora, e é verdade, a agência que cuida dos assuntos relativos às armas nucleares
12:00não tenha detectado sinais claros,
12:04tampouco ela admitiu em qualquer momento que essa possibilidade estaria sendo excluída.
12:10Israel tem um sistema de informação bastante aprofundado,
12:17onde os detalhes são acompanhados de perto.
12:20O mundo ouvia, e o próprio Aetolah Kamenei,
12:26não só ele, mas os presidentes do Irã, o atual, aqueles que antecederam,
12:31e o Brasil é testemunha disso.
12:33O presidente Ahmadinejad, que esteve no Brasil,
12:36sempre falou que pretendia varrer Israel do mapa,
12:41e não só varrer Israel do mapa,
12:43mas varrer Israel e todos os judeus do mundo.
12:46Por vezes, esse mesmo Irã vem ameaçando
12:49determinadas democracias do continente europeu,
12:54portanto, os sinais indiretos eram muito claros
12:57de que uma catástrofe poderia acontecer.
12:59O Brasil tem aí uma política externa, na minha leitura,
13:03que ela é nitidamente ideológica.
13:07Um alinhamento que se faz dentro de um regime tirânico,
13:12teocrático, absolutista, que é o Irã.
13:14Portanto, também desse lado, a gente não esperaria alguma coisa diferente.
13:19Eu, como brasileiro, fico absolutamente decepcionado com a política externa brasileira.
13:24Eu acho que ela nada tem a ver com o sentimento do povo brasileiro.
13:27Acho que a ideologia está, de fato, nos distanciando
13:31de uma cultura relacional onde o pluralismo é respeitado,
13:36um bom relacionamento.
13:38Portanto, entendo a nota, vejo isso dentro de uma linha diplomática,
13:43porém, eu acho que isso em absoluto.
13:45Nós fomos até olhando pelas ruas e conversando com as pessoas.
13:49Quer dizer, nós, brasileiros, entendemos, e digo mais,
13:53nós apoiamos, porque nós não podemos permitir que exista um centro no mundo
13:58que seja confrontando o mundo da democracia, o mundo da liberdade.
14:03O Irã, para mim, não é nenhum exemplo.
14:05Eu me envergonho, como brasileiro, de ver o alinhamento do Brasil
14:09com um regime como aquele que existe dentro do Irã.
14:13Agora, doutor Cláudio, como é que a comunidade está acompanhando o conflito?
14:18Porque boa parte, imagino, deve ter parentes lá, vivendo em Israel.
14:23Imagino que seja um cenário de muita apreensão nesse momento,
14:27talvez mais até do que o enfrentamento com o Hamas.
14:30Como é que vocês estão acompanhando?
14:32Veja, a comunidade judaica, eu acho que é importante aproveitar esse espaço
14:35para dizer o seguinte, nós somos judeus, mas nós somos brasileiros, né?
14:39E, por vezes, somos tratados como se fôssemos um grupo à parte.
14:43Não é verdade.
14:44Nós estamos estabelecidos aqui, nós pagamos impostos, nós votamos,
14:48nós temos direito de expressar a nossa posição e nos manifestar.
14:52Quando não, estamos de acordo.
14:55E, portanto, não é uma comunidade quanto comunidade, mas cidadãos brasileiros.
15:00Agora, dentro do judaísmo, a principal valor que um ser humano tem é a vida.
15:04Então, nos dói muito ver a perda de vidas de todos os lados,
15:09é muito ruim ver que um mundo que estava estabelecido dentro de uma ordem de harmonia,
15:16ainda existe aqui grupos que puxam o debate dentro de uma linha
15:21onde o diálogo não existe, o terrorismo ganha protagonismo.
15:26Parece que a gente deixa de lado que 17 de outubro de 2023
15:30quebrou uma verdadeira lua de mel.
15:33Nós, judeus aqui estabelecidos, imaginávamos que o antissemitismo não existia,
15:37que nós tínhamos aqui um amparo, um suporte, uma proteção
15:42por parte das autoridades governamentais.
15:46E não foi o que sentimos.
15:47Então, nós estamos muito apreensivos ao ver que pouco se progride nessa linha de entendimento.
15:54Nós vemos aqui que existe uma falta de entendimento e a leitura
15:59de que o Irã é o grande financiador do terrorismo.
16:02E é esse terrorismo que, no fundo, está levando a essa perda de vidas humanas.
16:07A preensão existe, claro, porque a gente sabe que, embora todos esses próxias,
16:13Resbolar, Kutis ou Hamas sejam braços financiados pelo Irã,
16:19eles em nada representam a força da guarda revolucionária do Irã.
16:24Quer dizer, o poder dessa guarda revolucionária é muito grande em termos de poder bélico.
16:30Portanto, são ataques mais localizados e, ao contrário daquilo que Israel faz,
16:36são ataques que acontecem em zonas urbanas.
16:38Estão matando gente.
16:40Mas nos dói muito, não só essas vidas,
16:42nos dói muito ver que as vidas dos iranianos também estão ameaçadas.
16:47Nos dói muito ver que a vida dos palestinos estão sendo ameaçadas.
16:52E é bom, de novo, a gente aqui registrar que elas são ameaçadas justamente pela técnica
16:57com a qual uma organização terrorista funciona.
17:00Se albergando dentro de hospitais, dentro de escolas,
17:04colocando vidas humanas de pessoas inocentes na frente desses próprios terroristas.
17:10E que nos entristece que talvez essa leitura não seja plena.
17:14Ainda, a leitura, e particularmente do governo brasileiro,
17:17é uma leitura ideológica, que não consegue enxergar o todo,
17:21que não consegue enxergar, inclusive, as condições pelas quais
17:24foi criado o Estado de Israel,
17:26onde se estabeleceria também o Estado palestino.
17:30Quando a gente vê que o governo brasileiro
17:32menciona, e adequadamente, que há que existir um Estado palestino,
17:37ele não se atenta às questões históricas.
17:40Ele não se atenta que 60% da população da Jordânia
17:44é formada por palestinos.
17:45Então, é de fato importante que a gente conheça o todo,
17:49para poder agir como o povo brasileiro quer agir.
17:52Quer dizer, evitando guerras, não participando de cenários bélicos.
17:56Essa é a essência do nosso povo,
17:58que talvez não seja a essência do atual governo.
18:01Conversamos com Cláudio Lotenberg,
18:03que é presidente da Confederação Israelita do Brasil,
18:07a quem eu agradeço mais uma vez pela entrevista.
18:10Obrigada, doutor, pela entrevista mais uma vez.
18:12Um bom dia para o senhor.
18:14Doutor Araya, muito obrigado.
18:15É um prazer estar com vocês.
18:16Um bom dia, uma boa semana e paz.
18:18Vamos ter paz, se Deus quiser.
18:20Obrigada.
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