- 17/06/2025
A Câmara dos Deputados aprovou a urgência do projeto que derruba a alta do IOF. Foram 346 votos a favor e 97 contra. A medida permite que a proposta seja analisada direto no plenário, sem passar pelas comissões temáticas da casa. Mas, a votação do mérito ainda não tem data para acontecer. O requerimento foi apresentado pelo deputado Coronel Zucco, que se reuniu na manhã desta terça (17) com o presidente da câmara, Hugo Motta. Após a aprovação do requerimento, Motta afirmou que a aprovação da urgência é um recado claro da sociedade e que "toda essa discussão sobre as contas não é sobre quem mora na cobertura ou no andar de baixo, é sobre todos nós que moramos no mesmo prédio".
No debate, os comentaristas analisaram o impacto da decisão. Enquanto a ministra Gleisi Hoffmann minimizou o fato, Diego Tavares viu a votação como uma reafirmação da autonomia do Legislativo contra uma medida imposta sem diálogo algum. Leandro Ferreira ponderou que, ao derrubar a receita, o Congresso terá que assumir a responsabilidade e indicar uma contrapartida para o equilíbrio das contas.
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No debate, os comentaristas analisaram o impacto da decisão. Enquanto a ministra Gleisi Hoffmann minimizou o fato, Diego Tavares viu a votação como uma reafirmação da autonomia do Legislativo contra uma medida imposta sem diálogo algum. Leandro Ferreira ponderou que, ao derrubar a receita, o Congresso terá que assumir a responsabilidade e indicar uma contrapartida para o equilíbrio das contas.
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NotíciasTranscrição
00:00Brasília agora porque a Câmara dos Deputados aprovou a urgência do projeto que derruba a alta do IOF.
00:06Foram 346 votos a favor e 97 contra.
00:11Uma lavada.
00:12A medida permite que a proposta seja analisada diretamente no plenário, sem passar pelas comissões temáticas da Casa.
00:19Mas a votação do mérito ainda não tem data para acontecer.
00:22O requerimento foi apresentado pelo deputado Coronel Zucco, que se reuniu na manhã de hoje com o presidente da Câmara, deputado Hugo Mota.
00:31Após a aprovação do requerimento, Hugo Mota afirmou que a aprovação da urgência é um recado claro da sociedade
00:39e que toda essa discussão sobre as contas não é sobre quem mora na cobertura ou no andar de baixo.
00:46É sobre todos nós que moramos no mesmo prédio.
00:49Já a ministra de Relações Institucionais do governo, Gleisi Hoffman, afirmou que a urgência não cessa a eficácia do novo decreto
00:59e não abala a confiança do governo no diálogo com o Legislativo para aprovar medidas necessárias ao fortalecimento das contas públicas.
01:08Quero começar esse debate com a Laura.
01:11Essa questão da urgência sendo aprovada no Congresso, na Câmara dos Deputados, naturalmente não muda a vigência do decreto,
01:17mas pode mudar a relação entre o Hugo Mota e o Poder Executivo e o presidente.
01:23Como é que você vê essa relação, Laura Porto?
01:26Bom, talvez abale sim, de fato, a relação.
01:29O Hugo Mota, desde que foi eleito, ele vem construindo uma relação muito boa com o governo.
01:34Ele vem sendo uma liderança bem democrática, de centro, como se diz, de fato, ouvindo todas as partes.
01:42E ele, pessoalmente, já foi falar com o pessoal ali do governo para tentar aparar as arestas e trazer o melhor resultado possível para essa questão do IOF.
01:53Ele já havia deixado claro que, em conversa com os líderes, eles não iriam aceitar essa justificativa pura e simples de aumentar a arrecadação e mexer assim com o IOF.
02:04Então, nós tivemos aqui uma resposta clara com 346 votos a favor, o que faz com que essa discussão saia das comissões específicas e vá ser votada direto no plenário.
02:18E trazendo agora a Glaze algumas questões de bastidores, dizendo sobre, talvez, outra possível retaliação com a questão das emendas.
02:27Então, será que é justo passarmos, nós, brasileiros, mais uma vez por essa discussão?
02:33Mas, eu repito aqui, o Hugo Mota vem fazendo um trabalho muito bom, muito ponderado nessa conversa entre governo e parlamentares.
02:40Você vê assim também, Diego Tavares, a posição de Hugo Mota?
02:43Olha, sem dúvida, Koba, eu tenho algumas discordâncias em relação à conduta de Hugo Mota, principalmente considerando o contexto político no qual ele foi eleito presidente da Casa.
02:52Mas, nesse ponto, ele reafirma a autonomia do Poder Legislativo.
02:56Ele reafirma, de certa forma, uma certa personalidade do Parlamento que, nessa pauta do IOF, foi completamente atropelada.
03:03O ministro Haddad, com todo o respeito que lhe é devido por ser o ministro de Estado, ele trouxe essa questão do IOF, junto com o contingenciamento de 32 bilhões do orçamento,
03:14em razão da necessidade de cumprimento do teto de gastos.
03:18E isso sem diálogo algum, sem fazer qualquer construção política a respeito dessa pauta.
03:23Que, ao contrário do que diz o ministro, impacta, sim, não só a vida dos mais ricos, que ele exemplificou como os moradores da cobertura,
03:30mas impacta a vida de todos os brasileiros.
03:33Hoje, por exemplo, apenas aqui para exemplificar, todo brasileiro faz compras em sites internacionais,
03:39como a XIN, como a Shopee, como, enfim, todos esses aplicativos de fast fashion chineses e tantos outros portais internacionais.
03:47O IOF tem uma incidência direta no valor dessas compras.
03:50Então, nós já tivemos a taxação que encareceu isso para os mais pobres agora, com o aumento do IOF.
03:55Certamente, essas compras sairiam mais caras ainda.
03:57E existem outros tantos exemplos.
03:59Então, o Gumoto acerta muito quando ele diz que isso não desrespeita só aos mais ricos,
04:03àqueles que moram na cobertura, mas a todos os brasileiros,
04:06que sirva de exemplo para o governo, que já segue para o seu terceiro ano,
04:11as eleições de 26 já se avizinham,
04:13e mesmo cedendo cargos, mesmo pagando emendas em patamares recordes,
04:18ainda não consegue construir uma base sólida junto ao Congresso Nacional.
04:21Sua opinião, Leandro Ferreira.
04:23Eu acho que o assunto é urgente.
04:25Não vejo a menor consideração de que tenha sido uma derrota para o governo que o regime de urgência tenha sido provado.
04:37O assunto é urgente.
04:38Ele precisa ser analisado no plenário.
04:40As contas precisam fechar.
04:41E, obviamente, se o Congresso decidir pela derrubada do IOF,
04:47como está previsto no projeto que susta o decreto,
04:50vai ter que oferecer uma contrapartida sobre de onde tirar.
04:54E aí a gente vai ver onde é que o calo vai apertar.
04:58Porque, apesar de ter sido dito aqui que se pagam emendas parlamentares de forma recorde nesse governo,
05:02se paga porque existe uma lei que obriga a pagar.
05:06E as emendas parlamentares, sob a liderança do Arthur Lira primeiro e agora Hugo Mota,
05:12crescem acima do patamar de crescimento das demais despesas.
05:16O que significa que esses deputados que estão lá em Brasília
05:21têm recebido cada vez mais emendas para gastar de acordo com o interesse deles.
05:27Então, acho que precisa, de fato, ter uma consideração sobre isso.
05:32Assim como pela decisão do Supremo Tribunal Federal,
05:37que vai precisar ser retomada sobre a compensação em relação à isenção das folhas de pagamento.
05:43Assim como a isenção do PERSI, que era um programa para empresas de eventos durante a pandemia,
05:50e que o Congresso continua prorrogando em patamar de 8, 15, 20 bilhões a cada discussão conforme vai e volta.
05:59Então, é bom, eu acho que o assunto é urgente e que ele seja devidamente analisado.
06:03E aí, quem tiver responsabilidade vai ter que assumir a sua.
06:07Eu quero entender, Rodolfo Maris, essa extensa votação.
06:11Muita gente, você acha que a maioria votou simplesmente porque acha que é um assunto urgente?
06:15Ou você acha que a maioria, grande maioria, votou a urgência porque não se deve aumentar imposto IOF?
06:23E aí?
06:23Efeito manada, Nelson Kobayashi.
06:25Quem se pôs contra essa votação foi justamente o PT, o PCdoB e o PV.
06:30Olha só, grupos de esquerda que se opuseram a isso.
06:34Mas aqui, os três amigos, os três colegas aqui da mesa, foram contundentes em dizer que há sim uma urgência.
06:40E eu quero só trazer um ponto sobre o Hugo Mota, porque ele vem construindo sim uma boa relação com o governo,
06:46mas ele não está falando amém para todas as coisas do Executivo, que eu estou falando do Lula.
06:50Ele já vetou, inclusive, algumas indicações do presidente, causando mal-estar e sendo comparado até com o último ano do Arthur Lira,
06:58como presidente dessa casa.
07:00Ou seja, uma queda de braço já começa a se instalar entre o Hugo Mota e o alto poder executivo do nosso país.
07:07Quer complementar, Diego? Você acha também isso aí?
07:10Eu queria só retomar, já que você me passou a palavra, a justificativa que o Leandro deu aqui para o pagamento das emendas parlamentares.
07:17Estão pagando emenda parlamentar porque é o que está disposto na lei.
07:20É sim, é o que está disposto na lei.
07:21A lei que é construída pelo Executivo e votada pelo Legislativo no ano anterior, a lei do orçamento,
07:28que, claro que é construída...
07:30A lei orçamentária é construída pelo Executivo e é alterada pelo Legislativo.
07:37E, claro que nós temos uma ala fisiológica gigantesca dentro do Poder Legislativo, que é o famigerado Centrão,
07:43que tem a sua influência na construção dessa lei.
07:45E isso, de forma alguma, Leandro, justifica, diante do rombo fiscal pelo qual o Brasil passa,
07:50o pagamento de emendas parlamentares no patamar superior a 50 bilhões de reais.
07:54Então, não é porque é o que diz a lei, o que nós precisamos mudar é essa lógica de se governar por emenda.
08:00Porque nós não temos mais no Brasil, de forma fática, um presidencialismo.
08:05O que nós temos aqui é um parlamentarismo travestido.
08:09Porque se o Poder Legislativo passa a ser o dono do orçamento,
08:13e aí não tem só o orçamento daquilo que é fatiado em relação a emendas,
08:18tem o próprio orçamento daqueles ministérios que são cedidos a esses partidos nas negociações políticas.
08:24A minha crítica aqui é em relação ao volume que é pago,
08:27que é uma imoralidade, não importa quem apoie isso, se é a direita, se é a esquerda, se é o centro.
08:32Nós temos um problema com as nossas finanças.
08:34O governo tenta tirar essa diferença no bolso do setor produtivo, no bolso do mais pobre,
08:40com taxações, com aumento de impostos, coisas que vêm ocorrendo desde o início dessa gestão,
08:44mas ninguém fala em passar a faca na própria carne.
08:47Ninguém olha da porta para dentro da máquina pública para cogitar, se quer cogitar, um corte de gastos.
08:53A conta está ficando sempre para a sociedade, para o setor produtivo.
08:57Você começou a sua fala elogiando o Haddad pelo corte de 32 bilhões?
09:03Não, eu não elogiei, não.
09:04Até porque esse corte de 32 bilhões não é o corte de 32 bilhões naqueles setores improdutivos da máquina pública,
09:12não é um corte que ocorre em razão da realização de privatizações,
09:15é aquele corte que atinge o orçamento nas áreas mais sensíveis, que vai recair sobre educação.
09:21Puxa o dado, Leandro, desde o início do governo Lula, quanto já foi tirado, por exemplo, das bolsas de pesquisa,
09:27quanto que já foi tirado do patrulhamento de fronteiras, da segurança pública, da saúde pública,
09:32é um valor bilionário que poderia muito bem estar sendo investido nessas áreas,
09:36mas não, está sendo destinado ao pagamento de emenda parlamentar, a criação de mais cargos,
09:42a diferença está ficando para a sociedade, para o setor produtivo, por intermédio desses aumentos de impostos.
09:48Fala, Leandro, quer falar?
09:49Foi corte de gastos, gente, não tem essa, você floreia todo aqui,
09:54o que mais aumenta gasto no Brasil é aumento da taxa de juros.
09:58Cada 1% a mais na taxa de juros significa 55 bilhões de reais a mais de gasto.
10:06Então, esse gasto não entra na conta do déficit primário, do resultado primário,
10:11porque o que a gente está se falando aqui sobre o IOF e o corte de gastos que eu mencionei antes
10:16é uma questão relacionada ao resultado primário, que é uma coisa super técnica,
10:21mas o que mais aumenta gasto e gera a dificuldade do país é aumento na taxa de juros.
10:25Isso é uma discussão estrutural que eu acho, inclusive, que o Banco Central está errando
10:28e deveria se preocupar em baixar mais rápido a taxa de juros.
10:32Essa sim, Diego, é uma preocupação real do setor produtivo.
10:35Eu quero saber o seguinte, que foi um negócio interessante de acompanhar ontem
10:39as indicações de voto dos líderes partidários, dos blocos, das federações e de tudo mais.
10:46Tem um desembarque de alguns partidos do governo, das intenções do governo no Congresso Nacional,
10:52alguns partidos que fazem parte da base aliada do presidente, indicando voto pela urgência,
10:57que, claro, não é o mérito, mas indica uma intenção de se votar o mérito.
11:03Essa proximidade das próximas eleições, alguns desses partidos que fazem parte de ministérios
11:09já anunciando seus pré-candidatos presidenciais, inclusive, pode significar uma dificuldade ainda maior
11:17do governo em manter os seus projetos no Congresso Nacional, Laura Porto?
11:22Sim, eu posso dizer que avaliando o número de 346 e muitos que estavam ali junto com a base
11:30e as lideranças do governo terem votado junto, isso é um indicativo muito grande.
11:37O governo vem tendo questões muito sérias, principalmente em relação à parte econômica.
11:43E aí, justamente, é o momento que o Hugo Mota se põe à frente perante a sociedade,
11:48trazendo, inclusive, eu como cidadã, falarei agora por mim, um bom respaldo para nós
11:54de que tem alguém ali que está vendo essas contas públicas e está vendo que a medida
12:00que está sendo trazida ali pelo governo não é o suficiente.
12:03Eu acho que teve, de fato, uma reclamação geral da sociedade de não aceitar essa questão do UF.
12:09E o Hugo Mota e ali o nosso Congresso, mais especificamente a Câmara dos Deputados,
12:14se colocam à frente dessa discussão, trazendo uma questão mais, talvez, correta para as nossas contas públicas.
12:21E sim, os partidos foram, deram, podemos dizer, uma debandada?
12:25Não sei, talvez seja um pouco cedo para dizer debandada.
12:28Mas é uma sinalização muito forte todos esses partidos terem ido nessa votação
12:34contra a questão do governo em específico.
12:37Minha dúvida é só uma pequena anotação, mas não é quando os partidos debandaram,
12:41mas quando foi que eles embarcaram.
12:42Porque eu não me lembro, desde o começo do governo Lula, de um período em relação,
12:47considerando essa relação entre parlamento e poder executivo, no qual havia paz,
12:53no qual aconteceu ali o período chamado de lua de mel, né?
12:56A lua de mel entre o executivo e o parlamento, no qual o governo teve facilidade para emplacar as suas pautas.
13:03Eu estou há pouco mais, quase três anos aqui na Jovem Pan, me lembro que uma das primeiras pautas
13:07que eu discuti aqui na mesa do Linha de Frente foi justamente a relação do parlamento com o poder executivo.
13:13E nós já falávamos na ocasião a respeito de como essa relação é espinhosa, como essa relação estava difícil.
13:21Então, o que o governo não conseguiu até agora é construir uma base sólida.
13:26Eu acho que se deve a vários fatores, o próprio momento político do país, a conjuntura partidária,
13:31muitos partidos que tomaram uma proporção gigantesca, onde nós temos, por exemplo, o PSD de Gilberto Kassab,
13:38que aqui no Sudeste, na região Sul, é mais alinhado com a direita, no Nordeste é mais alinhado com a esquerda,
13:45é o principal homem aqui do governador Tarcísio, mas em Brasília também o partido é titular de algumas pastas.
13:52Então, o governo tem enfrentado, como diz aqui o presidente Lula, nunca antes na história desse país,
13:58um presidente teve tanta dificuldade em ter uma base junto ao Congresso Nacional.
14:02Inclusive, até trocaram quem era o responsável pelas relações internas ali no Congresso
14:06e colocaram a Glaze para que ela tivesse uma maior entrada com os partidos e com os líderes principalmente.
14:14Então, trocaram a pessoa responsável pelas relações institucionais, visando justamente aumentar essa relação
14:20e esse poder do governo que realmente já vinha fraco e vem se enfraquecendo cada vez mais.
14:26Posso citar aqui dois, Rodolfo, dois partidos interessantes aqui de muitos outros que eu estou vendo aqui.
14:31O PDT, que é do ministro até pouco tempo atrás, ministro da Previdência, o Carlos Lupe, votando pela urgência.
14:41O PSD, do Gilberto Kassab, votando pela urgência.
14:44União Brasil, votando pela urgência.
14:46PSB, veja só, partido do vice-presidente da República, hein?
14:51Rachando e votando parte pela urgência e parte...
14:55Não, mas é um partido que é do vice-presidente.
14:58E aí, Rodolfo?
14:59Não, Nelson, o retrato dos dois aqui, colegas, foram sensacionais.
15:03Olha só, o Lula 1 não teve essa dificuldade, o Lula 2 também não teve essa dificuldade.
15:08Já no Lula 3, nós pegamos um país totalmente polarizado, extremamente polarizado,
15:13fazendo mal para uma sociedade comum.
15:16E agora, dentro da política, essas alianças, elas são estabelecidas de que forma?
15:21Através do diálogo.
15:22E o Lula, no Lula 1 e no Lula 2, ele teve grandes personalidades, ele do lado dele,
15:27de pessoas que conseguiam dialogar com outros partidos políticos.
15:30O que falta agora, eu não vejo o Lula andando.
15:33Talvez eu vou até falar uma besteira aqui, o Leandro vai adorar.
15:36Falta um palocci para o Lula nesse atual governo, Leandro Ferreira.
15:40Nós não temos um braço direito do Lula andando, tanto é que ele teve que colocar, de fato, a Grace ali,
15:45para conseguir articular com os partidos, talvez uma aliança.
15:50E a gente está vendo um racha gigantesco agora, na Câmara dos Deputados, com o Hugo Mota.
15:56É de fato, o Lula tem razão, quando ele fala que nunca na história do país,
16:00nós tivemos tanta dificuldade em fazer alianças aqui.
16:02E aí, nós temos aquela questão das emendas, né, Nelson Kobayashi,
16:05Kobayashi, que em algum momento elas são colocadas na mesa
16:09e se torna uma grande mesa de negociação ali dentro do parlamento.
16:13Será que vai acontecer isso?
16:14Ó, a gente vai seguir.
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