A convidada do programa desta terça (03) destrói mais narrativas do que a Disney adaptando um conto de fadas, desperta tanta consciência na população que é chamada de Grilo Falante (pelo estagiário do YouTube, pelo menos) e desmascara tanta gente que deve estar em um episódio do Scooby-Doo. Barbara Kogos é jornalista, política e ativa na polêmica para destrinchar a condenação do humorista Léo Lins a oito anos de prisão… Perder duas Copas do Mundo já é um exagero?
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Categoria
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DiversãoTranscrição
00:00Primeira notícia aqui que a gente recebeu dessa pena, eu achei um pouco exagerada,
00:06oito anos em regime fechado e mais não sei quanto de indenização do Léo Lins.
00:13Bem o dia depois que soltam o cantor que tinha associação com o crime, brincadeira.
00:18Exatamente.
00:19Bom, essa é a transformação da narrativa para que as pessoas comecem a entender que as palavras são mais poderosas hoje do que armas e fuzil.
00:36Até mais poderosas do que arma e fuzil.
00:37Isso em que a manipulação da narrativa faz com que seja justificado perseguição, prisão, para que as pessoas considerem isso de uma forma natural.
00:54Então assim, quando você tem um inimigo que é interno, porque toda revolução precisa de um inimigo interno.
00:59E aí, quem é esse inimigo interno?
01:02O discurso de ódio, exatamente dessa forma, você consegue compilar qualquer pessoa que se encaixe neste grupo como um perigo para a sociedade.
01:12Sim, se você não lê a cartilha, você é inimigo.
01:15Exatamente, exatamente.
01:17Assim você consegue justificar através das instituições qualquer tipo de perseguição, censura, prisão.
01:23Sim, o que aconteceu na pandemia era aquilo, né?
01:25A pessoa que não queria tomar a vacina era classificada como um cara fora do...
01:30Negacionista.
01:31Um negacionista.
01:32Sim.
01:32E também quem não...
01:34É meio um socialismo...
01:36Moreno.
01:37Não, é... sei lá, é...
01:39Maquiado.
01:40É.
01:41É.
01:42Interesses individuais, né?
01:43Porque ele só vale para um lado.
01:45A gente sabe, quando a gente está discutindo agora de interferência de rede social, big tech,
01:50quando sai uma lei, que vai ser votada inclusive agora...
01:53Dia 4.
01:53É, tem um interesse.
01:54Amanhã.
01:55Amanhã, amanhã.
01:56E justamente quando o congresso vai estar fechado, né?
01:59As TVs vão estar totalmente ali voltadas para o evento, né?
02:03Do BRICS e vai estar fechado.
02:06Mas já é proposital, é exatamente para isso, para que não haja interferência, né?
02:10Então é a judicialização da política e a politização da justiça.
02:14Então é essa interferência que tem acontecido, mas que a gente infelizmente vê aí a inércia
02:19do Senado, que é quem poderia realmente fazer alguma coisa.
02:23Perfeito.
02:24É, o que vai dar isso daí?
02:26O que vocês acham?
02:26Porque a gente tem uma discussão eterna isso daí.
02:29Quem que vai dar o ok?
02:31Quem vai controlar?
02:32A sociedade, o Senado vai por interesse também.
02:35Quem vai controlar?
02:35Então, eu acho que amanhã, provavelmente eles vão querer que a plataforma tenha mais participação
02:43na coisa.
02:43Mas é muito difícil a plataforma entrar nessa, porque senão é o que eles vão tomar de processo.
02:50Então vai se tornar um negócio que não vale.
02:53Vale muito dinheiro.
02:54Vai ter que sair logo.
02:55E aí ele vai ser responsável por todo mundo que...
02:58Porque se você ler lá aquele o Agri, do YouTube, de qualquer coisa...
03:03Eu concordo.
03:04O concordo lá, quando você vai assinar qualquer plataforma, ele fala o seguinte.
03:09Nós aqui, simples...
03:10É que nem uma lista telefônica.
03:13Tinha a lista telefônica com o número de todo mundo, você entra lá e acessa o telefone.
03:18Eu não sou responsável por nada.
03:21Eles estão querendo que as plataformas fiquem responsáveis pelo que a gente fala.
03:28E aí?
03:28Como é que vai resolver esse problema?
03:32Porque a plataforma fala...
03:34Não, eu não tenho...
03:35Por exemplo, aqui é controlado, certo?
03:37Sim.
03:38Aqui é um meio de comunicação que tem os seus controles e tal.
03:44Eu estou aqui com pessoa física, é o Emílio.
03:47Se eu falar alguma coisa, é o Emílio que falou.
03:50Na rede social, o Facebook não tem o controle de todo mundo.
03:55Não.
03:56Não é?
03:56E é isso, e é esse que é o momento dos robôs.
04:00O subterfúgio que é usado, Emílio, é sempre por uma causa moral, né?
04:04É sempre pelas crianças, pela gente da democracia.
04:06Sim, é sempre bonito.
04:07É sempre lindo.
04:08Mas é para ter o controle.
04:09Exatamente.
04:10Mas, na verdade, isso vai passar pelo crivo de quem?
04:13O que é verdade e o que é mentira.
04:15E aí que entra a questão também das mídias.
04:17Por isso a gente vê que tem uma ligação entre as mídias.
04:21Você liga numa emissora X, está falando a mesma coisa.
04:24Discurso de ódio, extremista, fascista.
04:28Sim.
04:29E aí você liga em outra emissora as mesmas palavras para criar no consciente coletivo,
04:35justamente de que essas pessoas, esse grupo de pessoas desse inimigo moral,
04:41é um grupo perigoso para a sociedade, para a paz, para a democracia.
04:44Então, a narrativa, a transformação da narrativa, a manipulação das palavras,
04:50que a gente fala também que é a manipulação da semântica,
04:53que é quando você transforma censura em vira o quê?
04:56Moderação.
04:57Isso.
04:58Perseguição é o quê?
04:59Responsabilização.
05:00Então, quando tem essa transformação da semântica, da linguística,
05:06que estuda, na verdade, literalmente o que significa as palavras,
05:11mas também não só a denotação, mas a conetação, ou seja,
05:13como as palavras se transformam no contexto...
05:17Por exemplo, uma que fizeram isso é genocida.
05:20Genocida é uma palavra negacionista.
05:24Exatamente.
05:25São palavras.
05:26Exatamente.
05:27E perde a causa, né?
05:28E perde a causa.
05:29Então, você tem um inimigo que é interno,
05:32mas quem é esse inimigo?
05:32Não é uma pessoa específica,
05:34mas é qualquer pessoa que se encaixe neste grupo.
05:37Então, é utilizado as mídias, artistas, intelectuais, políticos,
05:43para repetir massivamente aquela mesma narrativa
05:47e fazer com que as pessoas tenham uma percepção
05:49de que, na verdade, é até importante e até relevante
05:56prender essas pessoas porque elas são perigosas para a nação.
06:00É justificável você prender um genocida,
06:03você prender um negacionista por toda a narrativa.
06:05Olha como ele é a lista que ele é.
06:07Então, é justificável você prender ele porque essa pessoa,
06:10ela é um monstro criado dentro daquela narrativa.
06:13Mas, ô Bárbara, você não acha que isso aí,
06:15o Emílio até lembrou bem da pandemia,
06:17isso estava bem forte na pandemia,
06:18que você não podia discordar porque aí já haviam todos esses adjetivos.
06:21hoje a gente está em um momento em que as pessoas estão mais ligadas nisso.
06:27Não, isso aqui é uma estratégia política.
06:29Você acha que as pessoas já estão ligadas nessa estratégia?
06:34Sim, as pessoas estão muito mais politizadas.
06:36Eu até quero fazer um tipo de stories nas minhas redes sociais
06:40porque elas são bem movimentadas
06:42e eu vejo que o comentário das pessoas nos posts que a gente vai fazendo
06:46são comentários bem inteligentes, relevantes.
06:50As pessoas estão entendendo o que está acontecendo.
06:53E justamente por isso que as pessoas estão se manifestando demais
06:57em relação a isso.
06:59As pessoas sabem o que é liberdade
07:01porque a grande massa, ela já não é tão grande.
07:05Ela já é menor, né?
07:07A gente já consegue notar isso.
07:08É só olhar quem acompanha o bonito, né?
07:12Que é quase ninguém.
07:13Então, essa grande massa que, na verdade, é uma minoria,
07:15eles não conseguem entender.
07:16Eu entendo o que você está falando.
07:18Porque, por exemplo, hoje em dia você tem a elite.
07:21Quem comanda é a elite.
07:22E a elite perdeu a conexão com o povo.
07:24Sim.
07:25Então, a elite, ela só se comunica com uma pequena elite.
07:29Que são os universitários, os jornalistas, não sei o quê, os intelectuais.
07:34Eles só falam entre eles.
07:36O povão, ele está sozinho.
07:38O povão é o cara que está aí na rua, lá.
07:40Que o fuzil vai lá conversar.
07:42Esse é que é o povo, que é a grande maioria.
07:46E esses caras não têm mais...
07:48A esquerda perdeu a conexão, justamente pelas pautas identitárias.
07:53Aí que eles se perderam.
07:55Também, porque não reflete a realidade, os valores da população brasileira, né?
08:00Os valores são mais conservadores, realmente.
08:02O Brasil é um país conservador, um país majoritariamente cristão.
08:06Então, não reflete e as pessoas não se identificam.
08:10E isso aí vai cair nessa pauta das redes sociais também, né?
08:13Porque ano que vem tem eleição.
08:15E aí, todo esse contexto semântico, como você falou,
08:19ele pode ser utilizado para você tirar qualquer adversário político.
08:22Falar assim, olha, esse aqui, esse candidato, ele utilizou tais termos,
08:26então ele tem que ser tirado fora do jogo.
08:28Então, toda essa discussão, ela vai acabar em 2026.
08:32É, eles estão se antecipando, né?
08:34Para as eleições agora de 2026.
08:37A direita, ela domina as redes sociais, né?
08:40Não adianta.
08:42Até pela perspicácia, o intelecto, a inteligência, a assimilação do que está acontecendo,
08:48de não se deixar curvar pelas redes, principalmente abertas,
08:51porque você liga numa emissora e está falando as mesmas palavras.
08:54É fascista, é discurso de ódio, é negacionista.
08:58Aí você liga numa outra emissora, é as mesmas.
09:00Mas as pessoas não estão mais se deixando manipular
09:02a tal ponto de não conseguir reconhecer, de fato, o que é um negacionismo.
09:08Não, porque as pessoas têm uma informação.
09:10E como a informação está muito alastrada nas redes sociais,
09:15as pessoas conseguem ter acesso a tudo, elas não se enganam.
09:18Então, antecipadamente, eles já estão entrando com medidas,
09:22como foi na última, em 2022, né?
09:26Em 2022 para 2023.
09:29Então, eles já estão se antecipando. Por quê?
09:31Porque aquele grupo que falar aquelas determinadas palavras,
09:35que são, na verdade, de apelo moral, que é o discurso de ódio, né?
09:39Como eu falei agora há pouco.
09:41Sempre em defesa da verdade, né?
09:45Da democracia.
09:46Da democracia, exatamente.
09:48Então, quem for identificado contra, já é um perigo para a democracia,
09:53para a sociedade e para a paz do Brasil.
09:54É, porque são palavras que as pessoas, a grande maioria,
09:57elas não conseguem definir.
09:59Por exemplo, discurso de ódio.
10:00O que é isso?
10:01Você não consegue definir.
10:02É, fascismo.
10:04Se você sair na rua e perguntar para qualquer pessoa, o que é fascista?
10:07Ele também não sabe definir.
10:08São palavras...
10:09Democracia.
10:10Pessoa...
10:11Sim.
10:11Vai...
10:12Vai...
10:12Então, são palavras...
10:14Os canhoteiros são bons.
10:15Sentido amplo, né?
10:16Eles embelezam.
10:17Direitos humanos.
10:18Estado democrático de direitos.
10:20O rótulo é...
10:20Estado democrático de direitos.
10:21Emílio, não é de agora.
10:22São palavras lindas.
10:23São palavras lindas.
10:24que eles têm muita habilidade...
10:26Exatamente.
10:27Só que isso não é novo, tá?
10:29Porque no século XX, no fascismo e no nazismo,
10:33os judeus foram rotulados como inimigos do povo.
10:37Sim.
10:38Então, essa não é uma ferramenta nova.
10:41É uma ferramenta do comunismo...
10:43Sim.
10:44...e do fascismo e do nazismo que são ali...
10:46Rotuladas.
10:47É, exatamente.
10:48A rotulação.
10:48Bárbara, você é uma jornalista, né?
10:52Ativa nas redes sociais.
10:53Quando ele começa a falar baixinho.
10:54Fala baixinho, né?
10:55Ele vem com uma paulada.
10:57Eu tenho medo.
10:58Eu tenho medo quando ele começa.
11:00Quando ele já te EPT pesquisou.
11:02Ele vem sussurrando.
11:03O SEMR do Samba.
11:05Raquetão da Hebraica.
11:06Vai lá, professor.
11:07Não, não.
11:08Eu ia perguntar se...
11:09Eu vi aqui que você se candidatou em 2022.
11:14Se você tem intenção em ir para a política ou tentar novamente.
11:19Qual que é a sua pretensão, assim, na política?
11:22Olha só.
11:24Olha, nunca está descartado, né?
11:25Eu acho que se as pessoas entenderem que a minha função pode ser mais eficaz dentro do parlamento,
11:31eu posso encarar, sim, com verdade, né?
11:36E com responsabilidade e propósito.
11:38Mas hoje a minha missão é justamente essa.
11:42Trazer as pessoas para a realidade.
11:45Transformar a mentalidade das pessoas e formar cidadãos para que a gente possa continuar transformando o nosso Brasil.
11:51Especialmente nesse momento tão fatídico, né?
11:53Nós estamos em estado de exceção.
11:55Embora estejamos aqui burlando, sei lá, driblando essa situação, de alguma forma,
12:01nós estamos em estado de exceção.
12:03É.
12:04Mas é muito sutil, né?
12:08Mas é.
12:08Sim.
12:09É uma coisa...
12:10Sim.
12:11É uma coisa...
12:12É uma coisa assim que...
12:14Quem tem voz pública, né?
12:16Tipo o Léo Linzes...
12:18Quem tem voz pública hoje está sofrendo, está preocupado, está medindo o pensamento, né?
12:26Eu acredito que todas as pessoas...
12:29É uma auto-censura.
12:30É lógico, isso funciona como uma auto-censura.
12:33Porque acontece uma coisa com o Léo Linzes, eu, o Gueré, a gente vai falar...
12:37Lógico.
12:37É, não vou contar piada desse tipo, aí você acaba fazendo uma auto-censura.
12:41Isso é pior do que a censura direta de não falar isso porque eu não quero?
12:44O que você acha?
12:45Interrogação.
12:46Ah, com certeza.
12:48Hoje a censura é exatamente assim, né?
12:51Então eles formam aqueles verificadores de fatos, né?
12:54Então não é proibido.
12:57Ah, é proibido.
12:58Então não é falado de forma clara que é proibido.
13:02Mas perfis são banidos, vídeos são derrubados, contas são desmonetizadas.
13:09Então é de uma forma tão sutil e com toda essa narrativa de que é pra proteção do Estado, né?
13:16É da democracia, é contra a fake news.
13:20As pessoas acabam tendo uma...
13:24Criando no consciente coletivo de que, na verdade, aquela perseguição, aquela prisão daquele opositor
13:29é até algo que é benéfico pra democracia.
13:33Exatamente desse jeito.
13:34Ô Baruano, mas nesse caso, usando ainda o Léo Linzes como exemplo,
13:38você não acha também que é aquela questão de ser um único lado?
13:41Porque assim, que nem tem o Léo que a gente sabe que o humor dele é mais pesado e tal e tudo mais.
13:46E quem curte é quem consome.
13:48Ponto.
13:49Só que a gente tem outros humoristas também que aí assumem um outro lado
13:54que fazem piadas tão pesadas quanto, mas com uma certa gama de pessoas, vamos colocar assim.
14:01E esses não tem problema nenhum.
14:03Tem até humorista que antes tava falando, não, não, isso não cabe mais.
14:07E agora já tá voltando a fazer piada de gordo, fazer piada de mulher feia,
14:11só que tá de boa, porque tá do outro lado.
14:13Você acha que isso ainda é o grande problema da questão?
14:16É, o lado do espectro, né, que você tá falando, né?
14:20Sim, exatamente.
14:21Do canhoteiro.
14:22Exatamente.
14:22Humoristas canhoteiros.
14:24Chuta a cabeça do velho da van e tá tudo certo.
14:27Faz o boneco do Nicola, da paulada.
14:30Aí pode.
14:30Aí vai discurso de ódio, aí é arte.
14:33Mas é exatamente isso, por isso a população tá tão ligada nisso, né?
14:38Porque é notório, é perceptivo, tá escancarado.
14:42De um lado é permitido, do outro lado não é permitido, né?
14:45Quando a gente fala de humor, o humor vale tudo, né?
14:49Antes tinha aquele negócio de humor negro, não existe.
14:52É humor, é humor.
14:54E o Leo Lins, que é um espetáculo, aliás, é um dos que eu mais gosto no humor, né?
14:59O stand-up dele, ele é espetacular, eu assisto muito no YouTube, né?
15:04Passa um pouco dos limites, na minha opinião.
15:06Passa.
15:07Mas como é humor, mas também ele não perdoa ninguém.
15:11Ninguém.
15:11Então não tem assim, ah, ele faz discurso pra uma raça ou pra...
15:16Não, é ninguém.
15:17É o mais inclusivo de todos.
15:19É o mais inclusivo, exatamente, o mais inclusivo.
15:21E foi corno também.
15:22É uma minoria.
15:25Isso é uma coisa que eu até respeito ele, pelo chifre que ele tomou.
15:29Um corno assumido.
15:30Em rede nacional.
15:31Um corno assumido.
15:33É.
15:33Mas ele ri da própria desgraça, isso é que é o humor de verdade.
15:36Mas faz mais ou menos piada de corno.
15:38Não vejo...
15:39Corno ele pega mais leve.
15:40Não, ele faz, ele faz.
15:41Ele pega mais leve.
15:42No show tem...
15:42Porque ele é o próprio corno, né?
15:44E dói.
15:44Ele se solitamiza.
15:45Exatamente.
15:45Então, mas, eu acho, inclusive falando do filme, que a gente viu um filme, se você for pensar
15:54bem, vai chegar um determinado momento, porque a tecnologia, ela tá muito avançada.
16:00Principalmente, hoje a gente tava mostrando aqui, a inteligência artificial, hoje faz
16:04coisas que você duvida, porque sempre, né, a gente acredita no que nossos olhos veem.
16:09Então, se for muito bem feito, você vai ficar pelo menos em dúvida.
16:14E eu acho que vai chegar um determinado momento que você não vai saber mais se aquilo é ficção
16:19ou é realidade.
16:21Você vê o Glenn.
16:21Falta pouco.
16:22O Glenn.
16:23Você vê o Glenn aí, ó.
16:24Eu não sei se é ficção.
16:26Não, na realidade.
16:26O Glenn já falou.
16:27Ah, não é ficção.
16:29O Glenn.
16:29Do ele mesmo.
16:30Eu quero saber onde é que ele comprou a roupinha.
16:34Mas ele mesmo, que eu não estou falando que era ele.
16:37Mas eu não acredito que meus olhos viram.
16:39É a que a gente não quer acreditar, né?
16:41Não, eu acho que é ficção.
16:43Bizarro, é bizarro.
16:44Eu acho que é ficção.
16:45Então, mas aí que tá.
16:46Belo filme.
16:46Aí que tá.
16:47Quando a gente não conseguir mais identificar o que é realidade e o que é mentira, aí
16:54a coisa se complica.
16:55Exato.
16:55Porque aí você pode causar uma comoção.
16:57Mas, Emílio, isso já acontece.
17:01As pessoas no natural não conseguem mais identificar o que é realidade e o que é fictício.
17:06Porque, vem cá.
17:07O que é mais fictício do que uma narrativa?
17:10Do que a transformação da semântica?
17:13Você transformar uma palavra e ter outra conotação?
17:17Hoje, se você falar homem hétero, é ofensa.
17:22Sim.
17:22É ofensa.
17:24Entendeu?
17:24Então, isso é fictício.
17:27Então, justamente esse inimigo da revolução, porque não deixa de ser uma revolução,
17:31ele é um inimigo interno e é um inimigo moral e vago propositalmente para que qualquer
17:36pessoa se encaixe no fictício, na ilusão.
17:39É um inimigo ilusório.