O Brasil, o maior exportador de carne de frango do mundo, enfrenta um momento histórico após a confirmação de casos de Gripe Aviária de Alta Patogenicidade. Nesta entrevista, Ricardo Santin, presidente da ABPA e do Conselho Internacional de Avicultura, detalha as medidas emergenciais adotadas desde a confirmação, como o isolamento de áreas e o abate de aves. Ele também aborda a importância dos auditores fiscais agropecuários e o impacto das suspensões de exportação por diferentes países, explicando os protocolos comerciais e as negociações que visam minimizar os efeitos dessa crise sem precedentes na avicultura brasileira.
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NotíciasTranscrição
00:00O Brasil já ultrapassou a primeira semana em que está sentindo na pele o que é ser um país com gripe aviária de alta patogenicidade comprovada.
00:11Este é um fator histórico, gente, porque o Brasil é o maior exportador de carne de frango do globo terrestre.
00:17É muita responsabilidade. O país não alcançou essa performance toda à toa, mas também agora precisa ser muito cauteloso,
00:25porque países como Marrocos, Filipinas, Sri Lanka contam com o frango que sai daqui.
00:33E agora eles terão que esperar, porque o momento é de investigação em vários territórios brasileiros e também, claro, o momento de suspensão nas exportações.
00:42O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ele relatou essa semana em coletiva de imprensa que a pasta está preparada para a situação.
00:50Já havia se planejando nos últimos dois anos para caso isso acontecesse, ele já tinha falado que era uma questão de tempo isso acontecer.
00:58Mas que mesmo assim o Ministério da Agricultura não vai precisar de reforços orçamentários para lidar com a gripe aviária.
01:07Primeiro com relação à questão de reforço orçamentário.
01:10Neste momento, e ainda pela manhã nós discutimos isso com a equipe da Secretaria Executiva e com a Secretaria de Defesa Agropecuária.
01:22Neste momento, não. Não há necessidade de reforço orçamentário.
01:27O que nós vamos discutir, talvez, é que nós temos outras emergências sanitárias no Brasil.
01:35Tem uma também da moliníase, tem uma da mandioca, que entrou no estado do Pará no final de semana, e a mosca das frutas também, mosca da carambola, que são emergências sanitárias.
01:52Mais este caso desta emergência, então são outras na área vegetal e essa na área animal.
01:58Talvez com as quatro emergências, principalmente as do norte do país, que é mais caro o deslocamento de pessoal, de áreas de pessoal.
02:11Então, talvez a gente possa pensar em englobar todas elas em uma e fazer um reforço orçamentário que não deve ser muito grande.
02:21Só por caso, até este momento, no caso de gripe aviária, nós não vamos, a gente vai administrar com o orçamento interno que temos hoje.
02:31Para trazer profundidade nessa discussão de gripe aviária em geral, inclusive falando dessa questão de reforço orçamentário,
02:39porque é uma discussão que a gente tem que lembrar que abarca desde as granjas da agricultura familiar
02:44até o consumo das famílias asiáticas, do outro lado do planeta.
02:48Então, para falar sobre essa complexidade, a gente recebe o Ricardo Santin.
02:52Ele é presidente da ABPA, da Associação Brasileira de Proteína Animal, e também faz parte do conselho.
02:58Ele é presidente do Conselho Internacional de Agricultura.
03:01Santin, muito obrigada por poder explicar aqui uma complexidade de assuntos que envolvem gripe aviária.
03:10Eu acho que a gente precisa de cautela, de datismo, e é por isso que a gente fazia muita questão aqui da sua presença.
03:17Então, obrigada, viu?
03:18Obrigado a você, Mariana. Obrigado, Jovem Pan, por poder falar para os nossos consumidores brasileiros
03:25que a doença da influência aviária não se transmite pelo consumo da carne de frango e dos ovos
03:30e explicar que nós já estamos livres da influência aviária em aves comerciais.
03:34Isso foi um episódio, inclusive, que já passou.
03:36Mas vamos comentar todo esse episódio que aconteceu e que dentro de sete dias o governo já resolveu
03:43e estamos prontos para mostrar para o mundo que o Brasil está preparado para enfrentar essa doença.
03:47importantíssimo. Acho que começar assim como você propõe, porque é isso, o caso em si, ele já foi exterminado.
03:56Está havendo ali algumas avaliações em diferentes estados e municípios,
04:00mas aquele caso, daquela data específica de Montenegro, no Rio Grande do Sul, acabou, né?
04:05Foi exterminado. Mas eu queria isso, então, começar do começo com você e explicar resumidamente qual que é o processo, né?
04:14Porque o Brasil, ele já tem todo o mapeado, um processo de emergência, né?
04:19Que envolve escritarias de agricultura, equipes de campo, enfim.
04:23Mas foi detectado, foi feita análise, foi confirmado.
04:30Depois a gente passa ali para a informação de que as aves foram abatidas, a região é toda isolada.
04:37Mas o que mais, né? O que mais que é importante nessa sequência?
04:42É importante primeiro resgatar a agilidade e o trabalho irreparável do Ministério da Agricultura e da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul.
04:52O ministro Fávara, que você mostrou aí, junto com o secretário Goulart, o Alain e o Luiz Rua.
04:56Lá no Rio Grande do Sul, o secretário Márcio Madalena, o secretário Brum, foram no primeiro dia, no primeiro momento, lá no campo,
05:04fecharam a propriedade, fecharam as vias de acesso, bloquearam sanitariamente, fizeram raio de 3 quilômetros, de 10 quilômetros,
05:13controlaram, abateram as aves que ainda estavam vivas, foram 1.700 abatidas, 15 mil morreram,
05:19quebraram os ovos que tinham sido produzidos por essas aves, foram nos incubatórios,
05:24acabaram também com o risco de contaminação lá, enterraram isso dentro das regras que o Ministério do Meio Ambiente
05:33e a Secretaria do Meio Ambiente definiram.
05:35Então, foi cumprido todo o protocolo para que a gente faça isso.
05:39A gente agora já está numa fase, como bem falamos, isso já acabou, você colocou bem.
05:44As investigações, elas acontecem no dia a dia, não são de investigações de influência aviária,
05:50são investigações de síndrome respiratória das aves.
05:53As aves sofrem também de asma, sofrem de bronquite, de pneumonia,
05:58outras doenças que também são investigadas.
06:01É por isso que tem, no caso de dois anos pra cá,
06:04quando chegou no território brasileiro a influência aviária em aves silvestres,
06:07tem 3.953 investigações.
06:12Só uma foi positiva pra aves comerciais nesses dois anos.
06:15Ou seja, isso vai continuar acontecendo,
06:17mas não é porque tá investigando, pode ter influência aviária.
06:21Em aves comerciais não tem nenhuma mais em investigação,
06:24porque as únicas duas que estavam em investigação,
06:27as secretarias de Estado já disseram que não é influência aviária.
06:31Eles estão investigando ainda pra ver que outro tipo de doença é.
06:34Então é importante dizer pras pessoas que essa doença, repito,
06:38é uma doença só das aves.
06:39Não se transmite pelo consumo da ave e do ovo.
06:44O mundo inteiro, inclusive, convive com ela.
06:46A peculiaridade, Mariana, é que agora é a primeira vez que deu no Brasil.
06:49Ela deu e já acabou também.
06:51O Brasil hoje é livre de influência aviária.
06:54Ele vai ter que esperar 28 dias,
06:56porque este é o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal.
06:59Espera o ciclo, dois ciclos de eclosão,
07:02o ciclo do vírus é esperar e depois pro Brasil se autodeclarar.
07:05Mas hoje não tem influência aviária em plantais comerciais no Brasil.
07:10Ótimo. Muito bom a gente começar assim, esclarecendo esse ponto,
07:14até porque a gente continua falando dessas investigações,
07:17mas o que você falou, faz parte do trabalho.
07:19Todos os dias existem investigações sobre as diferentes doenças.
07:23Mas a gente colocou aí no começo, na verdade, a fala do Fávaro,
07:30em que ele fala que não é necessário, então, um incremento orçamentário
07:35para lidar com esse momento de investigações.
07:41Por outro lado, existe toda uma movimentação dos auditores fiscais agropecuários
07:46pedindo por mais concursos, pedindo para abertura de vagas,
07:51porque querem contribuir, querem estar mais a campo
07:54e falam muito dessa redução de contingência, de pessoas,
07:58o número de trabalhadores em campo.
08:00Vocês da BPA, vocês acompanham isso?
08:03Eu queria entender um pouco como que é a discussão,
08:06porque os frigoríficos, enfim, a cadeia em geral da proteína animal,
08:11conta com esse profissional que vai estar lá na ponta,
08:14conta com esse auditor.
08:17Como que você avalia essa situação do número de profissionais em campo
08:22para lidar com agilidade?
08:24Você falou de agilidade, mas você acha que é o suficiente o que a gente tem hoje?
08:28Precisaria ter mais time de defesa agropecuária em campo?
08:32É importante dizer que o ministro Fávaro coloca que não precisa recursos extras
08:36e isso é muito bom, sinal que o governo já se preparou para isso,
08:40de uma atividade que só esse ano vai trazer mais de 10 bilhões de dólares
08:44de receita cambial.
08:45Uma importância muito grande, porque é a carne mais consumida pelo brasileiro
08:49e a carne mais consumida, a segunda carne mais consumida no mundo.
08:53O Brasil, também você falou na nossa introdução,
08:56ele está, mais de quase 40% do market share global é o Brasil,
09:01o Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango.
09:03Os recursos precisam ser destinados à sua colocação.
09:08A gente tem muita boa comunicação com a Anfa Sindical,
09:11que é o sindicato dos auditores fiscais, mas é preciso valorizar.
09:14Valorizar a carreira do Auditor Fiscal Federal Agropecuário
09:18e não é à toa que nós estamos apoiando integralmente
09:22um projeto de lei que consta hoje no Congresso
09:25para poder pagar hora extra, para poder melhorar o trabalho
09:28do Auditor Fiscal no campo.
09:30Junto com o quê? Com uma grande melhoria e valorização da cadeia,
09:34que é você ter o projeto do autocontrole.
09:37É a sistema que o mundo já reconhece bom
09:39e o nosso Auditor Fiscal Federal Agropecuário
09:42passa a ser cada vez mais Auditor Supervisor,
09:45tendo assessoramento de empresas que estão capacitadas para isso
09:51e ele possa pensar mais a defesa.
09:53Nós precisamos fazer isso, sim, porque o Brasil vai crescer.
09:56E com esses novos instrumentos, o ministro Favro está colocando aí,
10:00melhorou a tecnologia TI do Ministério da Agricultura,
10:04nós já temos certificado sanitário nacional digital,
10:07melhorou os programações, a inteligência artificial está aí
10:11para ajudar o nosso Auditor Fiscal Federal Agropecuário
10:13no controle, nos sensores, no sistema do hub laboratural,
10:17que as informações vão para o auditor.
10:19Então, a gente vê que está muito bem.
10:20Juntos nós vamos unir, claro, você tem que fazer mais concursos que você faça,
10:25mas com novos instrumentos, os auditores que estão aí
10:28têm mais do que total condições de cuidar, porque fazem.
10:32É importante dizer isso, Mariano.
10:34Às vezes as preocupações, quando são mostradas na imprensa,
10:38parece que não estão cuidando.
10:40Ao contrário, o nosso Auditor Fiscal Federal Agropecuário
10:43tem uma responsabilidade imensa
10:45para que a gente consiga ter processos que garantam a sanidade do produto.
10:50E ele está fazendo isso hoje, o dia a dia, e nem vai deixar de fazer.
10:53Agora, estamos pensando no futuro, no crescimento,
10:56tem que ter novos instrumentos que possam melhorar,
10:59inclusive dar melhores condições de trabalho para os auditores.
11:02E o ministro Favro está fazendo isso, está buscando isso,
11:05e eu acho que nós juntos nós vamos crescer,
11:07porque o Brasil, felizmente, não vai deixar de ser
11:11o maior exportador mundial em pouco tempo.
11:13A provisão que a gente faz é que o Brasil deva crescer mais ainda,
11:17tanto na produção como na exportação nos próximos anos.
11:20Então, vou pegar o gancho, você estava falando de exportações,
11:23e é isso, sim.
11:24Num primeiro momento, também acho que é importante esclarecer
11:27que é natural que haja um movimento de suspensão das exportações,
11:32porque está dado ali nos protocolos,
11:35é uma questão de comércio internacional.
11:39Eu queria entender um pouco se a gente pode olhar para esses países
11:42que suspenderam a compra do país, do Brasil,
11:47se eles, antes desses 28 dias que você tinha mencionado,
11:50eles podem pensar melhor e falar,
11:53não, vou comprar só do Rio Grande do Sul,
11:55só não vou comprar do Rio Grande do Sul,
11:57só não vou comprar do município.
11:59Existe como, dentro desse intervalo, repensar, voltar a comprar,
12:03ou pelo menos, enfim, escolher os estados
12:06que acham que têm mais segurança.
12:10Queria entender um pouco como que se dão essas negociações
12:12do mercado lá na ponta.
12:14E quem que faz?
12:16A BPA participa ativamente, é o MAPA,
12:19é o Ministério de Comércio Exterior,
12:20queria entender um pouquinho esse lado do comércio internacional.
12:24Podem e já estão fazendo.
12:28É importante iniciar a nossa conversa também
12:30dizendo que tem 128 mercados abertos hoje.
12:35Os que suspenderam o Brasil inteiro são só 23.
12:39130 aproximadamente, ou mais precisamente 128,
12:44estão abertos nesse momento,
12:46como você referiu na reportagem anterior,
12:49o Japão, o Emirado dos Árabes, a Arábia Saudita,
12:52três dos cinco maiores estão abertos.
12:55Não fecharam, inclusive.
12:57Só fecharam para o município de Montenegro, Japão.
13:01O Emirado se fechou para o raio de 25 quilômetros,
13:04nem sequer o município inteiro.
13:06E a Arábia Saudita para o estado do Rio Grande do Sul.
13:08Então, essa é uma coisa muito importante de dizer.
13:11O Brasil não ficou sem exportar nem um dia,
13:14desde o dia que teve influência viária.
13:17Continua a exportação para aqueles 128 destinos
13:20que estavam abertos e continuam abertos.
13:23Alguns deles com algumas restrições maiores,
13:26como para o estado do Rio Grande do Sul,
13:27outros com restrição só para o município de Montenegro
13:31ou o raio de 10 quilômetros onde aconteceu o surto.
13:34Esse é o ponto e a premissa principal.
13:36Após isso, aqueles outros que suspenderam temporariamente,
13:40há alguns mercados que nem compram nada do Brasil.
13:43O Paquistão não está comprando,
13:45o Sri Lanka que você citou,
13:46não está comprando do Brasil no momento,
13:49o Marrocos, uma Bolívia que suspendeu o Brasil,
13:52mas não suspendeu não por causa da carne,
13:54por causa do material genético.
13:56E essa suspensão também, Mariana,
13:57se me permite antes de completar a resposta,
14:00ela se dá não é porque a carne é ruim.
14:03A carne, inclusive, em alguns mercados,
14:05depois ela está guardada, armazenada,
14:07ela vai ir igual para o país.
14:09A suspensão se dá porque os países têm medo
14:11que o vírus que foi encontrado lá no Rio Grande do Sul,
14:15que já acabou, pudessem ir dentro de um pacote,
14:19num pacote para lá.
14:20Porque não é pela carne que ela vai.
14:22Na carne, ela não se transmite para as pessoas
14:24pelo consumo da carne e dos ovos.
14:27Agora, quem faz essa negociação nesses últimos 15 países
14:30que tem, como se chama,
14:33o país livre nos nossos acordos,
14:36e aqueles outros mais que fecharam?
14:38Hoje são 23 que estão suspensos temporariamente,
14:41alguns, inclusive, que nem compram do Brasil.
14:43Então, aproximadamente 15 são os que importam.
14:46Esses 15, quem vai fazer essa negociação
14:48é o Ministério da Agricultura,
14:50através do secretário Luiz Rua
14:52e do secretário Carlos Goulart,
14:53secretário de Defesa e secretário
14:55de Relações Internacionais do MAPA,
14:57junto com o apoio do MRE,
15:00do Ministério das Relações Exteriores,
15:01através das embaixadas,
15:03dos SECONs das embaixadas
15:04e onde tem da adidância agrícola.
15:07Neste momento, nós já temos adidos agrícolas negociando,
15:10por exemplo, com a Coreia,
15:11que tem negociações que a gente ouve falar
15:13que a Coreia está dizendo,
15:15olha, segunda-feira eu quero mais informações
15:17para ver se eu reabro.
15:18O doutor Marcelo Mota,
15:20que é o nosso representante
15:22na Organização Mundial de Saúde Animal,
15:25ele já mandou as respostas oficiais
15:27para a Organização de Saúde Animal,
15:28que disse hoje que está tudo bem,
15:30que está garantido.
15:32Então, olha, veja que está sendo feito já.
15:34A gente teve, nesse curto espaço de tempo,
15:37muito antes dos 28 dias,
15:38o Japão, que estava para a região de Estado,
15:41mandou uma carta dizendo assim,
15:43olha, eu só quero um município
15:44que seja segurado só o município de Montenegro.
15:48Você teve a União Aduaneira,
15:50da Rússia, Bielorrússia,
15:52Quirguistão,
15:53eles já mandaram dizer,
15:54olha, eu tinha fechado o Brasil inteiro,
15:56mas agora eu quero fechar só o Rio Grande do Sul.
15:58Isso não precisa de 28 dias.
16:00Os 28 dias são o prazo necessário
16:03para que o Brasil se autodeclare
16:06livre de influência viária em aves comerciais.
16:09Eu posso te dizer,
16:10o Brasil não pode dizer oficialmente
16:12que tem que esperar 28 dias,
16:14mas eu, como presidente da BPA,
16:15já posso dizer de maneira clara,
16:16o Brasil não tem influência viária
16:18em aves comerciais nesse momento
16:20e nem tem nenhuma investigação
16:22de influência em aves comerciais
16:24de alta patogenicidade nesse momento.
16:26.