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  • 20/05/2025
No Direto ao Ponto, o ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB-SP), comentou sobre uma possível candidatura ao Palácio dos Bandeirantes em 2026. Garcia elogiou a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e afirmou que o atual governador representa muitos dos valores que ele defende na política paulista.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/5UrwOIfUdRs

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Transcrição
00:00O senhor quer voltar a ser governador em 2027?
00:03Olha Eduardo, eu acho que quem nasceu em São Paulo, vive São Paulo como eu vivi, é um sonho ser governador.
00:09Eu tive a oportunidade de governar o Estado no ano de 2022, fui candidato à reeleição, não passei para o segundo turno
00:16e apoiei o governador Tarcísio de Freitas assim logo no segundo turno.
00:20E o Tarcísio hoje representa muito daquilo que eu sempre defendi na minha vida pública.
00:25Eu comecei muito jovem, a biografia que vocês prepararam conta um pouco isso, com 24 anos de idade eu era deputado estadual já aqui em São Paulo.
00:35Sempre pelo PFL, antigo PFL, depois DEM, hoje União Brasil, até o cargo de governador quando me filiei ao PSDB para poder disputar a eleição.
00:45Então eu fui forjado na política de São Paulo, contribuí com o meu Estado nos mais diversos cargos públicos que eu ocupei,
00:52com o mandato, como secretário, até o ápice de ser governador.
00:57Então governar São Paulo é uma honra para todos e hoje me sinto representado no governo do Tarcísio.
01:02Afinal de contas ele dá continuidade aos projetos de infraestrutura na área social que trouxeram São Paulo até aqui,
01:09o Estado mais desenvolvido do Brasil, o Estado que mais entrega política pública no Brasil, o Estado que é mais inovador.
01:16A gente observa que São Paulo teve acertos lá atrás, décadas passadas, quando criou a FAPESP, apostou no investimento à ciência e tecnologia,
01:27criou e apoiou as suas universidades, o conhecimento em São Paulo sempre foi muito valorizado.
01:32Então ser governador de São Paulo é um sonho, eu tive a oportunidade de governar um período de São Paulo e sempre vou estar à disposição do Estado.
01:39Suponhamos que Tarcísio de Freitas não esteja no páreo, o senhor disse que apoia muito o governo dele.
01:43O senhor entraria?
01:44Olha Eduardo, é difícil fazer essa resposta.
01:47É um sonho, mas é um objetivo além de um sonho?
01:49Eu diria que qualquer objetivo hoje na política ele tem que ser coletivo.
01:53Nós estamos aí há um ano e meio das eleições nacionais, eu estou muito preocupado com o que anda acontecendo com o Brasil.
02:00Não adianta a gente em São Paulo ir bem com o governador Tarcísio se o Brasil não vai bem com o presidente Lula.
02:05Então o meu grande objetivo o ano que vem é estar num projeto que derrote o atual governo federal, que troque o Lula na presidente da república.
02:13Então qualquer projeto que tiver alinhado a essa necessidade ou a vontade de trocar o Lula, eu vou estar alinhado.
02:20Seja como candidato, seja como colaborador.
02:22Mano.
02:23Governador, eu queria entender qual a leitura do senhor a respeito do processo político que vive o PSDB.
02:31Porque quando a gente, primeiro com a saída da governadora Raquel Lira, a saída do governador Eduardo Leite, muita gente diz que o futuro do PSDB saiu do partido, o partido está morrendo.
02:42E o senhor deixou o partido antes deles.
02:45E muita gente atribui a derrocada do PSDB à derrota em São Paulo.
02:52O que aconteceu com o senhor depois de vitórias e governos sucessivos do PSDB ao longo de décadas.
03:00Como o senhor avalia esse processo?
03:01O senhor sente de alguma forma responsável pela derrocada do PSDB ao ter perdido a campanha para a reeleição ao governo de São Paulo?
03:11E, enfim, qual que é a leitura que o senhor faz sobre esse cenário político?
03:16Mano, o PSDB se desconectou da sociedade ao longo do tempo.
03:20Eu lembro ainda no início da minha gestão pública, da minha carreira, quando comecei a trabalhar com o Mário Covas, depois quando me elegi deputado pelo PFL.
03:29E eu participei ativamente daquela campanha de 1994, ainda como membro da juventude liberal em São Paulo, da eleição do Fernando Henrique Cardoso para presidente e do Mário Covas para governador.
03:42E se a gente observar naquele momento, o mandato principalmente do presidente Fernando Henrique foi um mandato muito inovador.
03:48Grandes reformas no Brasil, o fim dos monopólios, a própria criação da lei de responsabilidade fiscal que mudou as finanças públicas do Brasil inteiro.
03:59Hoje você tem algum controle de contas públicas em estados e municípios por conta da lei de responsabilidade fiscal.
04:06Aliás, fez 25 anos nesse último mês passado.
04:10Então, o Fernando Henrique fez um mandato de muitas reformas, de muitas mudanças e de muita conexão com o que o Brasil queria naquele momento, assim como Covas em São Paulo.
04:19A partir dali, o Fernando Henrique se reelegeu, o Covas se reelegeu.
04:22Depois, em 2002, graças às sucessivas crises internacionais, crise da Rússia, crise da China, o governo do Fernando Henrique não terminou bem naquele momento e o Lula foi vitorioso na eleição nacional.
04:35Mas o projeto mais da centro-direita sobreviveu em São Paulo durante muito tempo, com o próprio Covas, com o Alckmin, com o Serra, com o João Dória e terminando comigo.
04:46Então, eu diria que nesses longos anos de período de governo de São Paulo, o PSDB representou muito do que São Paulo queria.
04:53Mas chegou um dado momento que essa conexão se perdeu.
04:56Tivemos eleição de 2018 com a eleição do presidente Bolsonaro e tudo mudou na política brasileira.
05:02A polarização passou a existir no Brasil.
05:05Ela existia disfarçadamente entre PT e PSDB, depois entre Bolsonaro e PSDB.
05:11E eu diria que o PSDB, sempre com muita timidez ou constrangimento ou vergonha de assumir que era um partido que atuava mais na centro-direita,
05:19sempre tinha os intelectuais.
05:21Não, não somos centro-direita.
05:22Então, talvez esse constrangimento do PSDB de assumir a sua posição foi com o que desconectou da sociedade.
05:28Porque, se você analisar, Amando, as bandeiras e as políticas públicas que hoje o próprio governador Tarcísio toca em São Paulo,
05:37são as mesmas, né?
05:38Um Estado mais enxuto, um Estado liberal, um Estado prestador de bons serviços,
05:43um Estado que procura cuidar do seu controle fiscal, gasta menos do que arrecada.
05:48Então, a receita é a certa aqui em São Paulo e que o governador Tarcísio dá sequência.
05:52Mas o PSDB se perdeu ao longo do tempo.
05:55Eu mesmo tive uma filiação, na época, proposta pelo ex-governador Dória, pelo ex-prefeito Bruno Covas.
06:01Eu entendi que, naquele momento, eu precisava sair do meu partido, que sempre foi o PFL e o DEM,
06:07para ir para o PSDB para representar aquilo que o PSDB defendia em São Paulo.
06:12Acabamos não sendo bem-sucedido na eleição, mas fico feliz que as bandeiras estão aí.

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