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  • há 4 meses
Há coisas que a gente suporta mais de uma vez… achando que é amor, que é paciência, que é maturidade.
Mas, muitas vezes, toda vez que você silencia o incômodo, engole o choro, finge que está tudo bem… você está ensinando o outro a repetir.
Sem perceber, você assina um contrato invisível que diz: “pode continuar”.

E aí, o que antes doía só um pouco, volta — mais fundo, mais forte, mais constante.
A gente aprende a suportar quando deveria aprender a se cuidar.
Porque não traçar limites não é sinal de amor, é um abandono silencioso de si mesmo.

É como dizer pra sua alma: “espera mais um pouco, não é tão grave assim”.
Mas é.
Tudo que machuca um pouco hoje, machuca muito amanhã.
Permitir o que fere é ensinar o outro a ferir.

Amor de verdade reconhece limites.
Não invade, não agride, não desaparece e volta como se nada tivesse acontecido.
Amor que machuca sempre, não é amor — é carência, é ausência dele.

Respeitar-se é coragem.
É olhar nos olhos e dizer com firmeza: “assim, não mais”.
Porque perder o outro, às vezes, é o preço de não se perder.
E limites não afastam quem ama — afastam quem finge.
E isso, no fim, é uma bênção disfarçada.

Categoria

Pessoas
Transcrição
00:00Há coisas que a gente suporta mais de uma vez, achando que é amor, que é paciência, que é maturidade.
00:07Mas, muitas vezes, toda vez que você silencia o incômodo, engole o choro, finge que está tudo bem,
00:14você está ensinando o outro a repetir.
00:16Sem perceber, você assina um contrato invisível que diz, pode continuar.
00:22E aí? O que antes doía só um pouco, volta mais fundo, mais forte, mais constante.
00:28A gente aprende a suportar quando deveria aprender a se cuidar.
00:33Porque não traçar limites não é sinal de amor, é um abandono silencioso de si mesmo.
00:38É como dizer para sua alma, espera mais um pouco, não é tão grave assim.
00:44Mas é, tudo que machuca um pouco hoje, machuca muito amanhã.
00:49Permitir o que fere é ensinar o outro a ferir.
00:52Amor de verdade reconhece limites.
00:54Não invade, não agride, não desaparece e volta como se nada tivesse acontecido.
01:00Amor que machuca sempre, não é amor, é carência, é ausência dele.
01:05Respeitar-se é coragem, é olhar nos olhos e dizer com firmeza, assim, não mais.
01:12Porque perder o outro, às vezes, é o preço de não se perder.
01:17E limites não afastam quem ama, afastam quem finge.
01:20E isso, no fim, é uma bênção disfarçada.

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