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O mercado reduziu pela quarta semana consecutiva a projeção da inflação de 2025. Segundo o Boletim Focus, a estimativa caiu de 5,53% para 5,51%. Apesar das quedas, a previsão para o IPCA continua acima da meta de inflação, que é de 3%, com tolerância de até 4,5%. A estimativa para a inflação de 2026 também sofreu uma ligeira redução, de 4,51% para 4,50%, exatamente no teto da meta.

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Transcrição
00:00Porque uma coisa leva a outra, economia leva a privação, privação leva a violência,
00:07violência leva a criminalidade.
00:09Vamos ver como é que anda a inflação aí, pessoal.
00:11O mercado reduziu pela quarta semana consecutiva a projeção da inflação deste ano.
00:19De acordo com o boletim Focus, a estimativa saiu de 5,53 para o salto gigantesco, 5,51%.
00:29De 5,53 para 5,51%.
00:31Apesar da queda, a previsão para o índice de preço ao consumidor continua acima da meta da inflação,
00:37que é de 3%, com tolerância de até 4,5%.
00:43A estimativa para a inflação de 2026 também sofreu ligeira redução,
00:48de 4,51% para 4,50%.
00:53Exatamente o teto da meta.
00:56Bom, Diego Tavares, primeiro, o Banco Central está conseguindo trabalhar sem ninguém dar palpite furado.
01:06Pelo menos uma coisa boa que saiu do Roberto Campos Neto para o Gabriel Galípolo
01:10é que eles continuam fazendo exatamente a mesma coisa,
01:13só que ninguém está enchendo as paciências do Galípolo, nem falando bobagem.
01:18Porque inflação sobe, tem que subir a taxa de juros.
01:21O governo não quer gastar, não quer reduzir os gastos.
01:24Como você vê a questão da inflação, que é uma forma de calote no brasileiro,
01:30porque você vai perdendo cada vez mais o poder de compra do seu dinheiro?
01:35A inflação é o imposto mais cruel que nós temos, né, Capês?
01:38Porque atinge principalmente os mais pobres e atinge de forma geral a todos,
01:43afinal de contas, do mais pobre ao mais rico,
01:45todos somos consumidores e alimentadores do orçamento público nesse sentido.
01:49Capês, você foi no ponto chave, eu estou esperando alguém do governo
01:53para chamar o Galípolo de menino, como foi chamado o Roberto Campos Neto,
01:58alguém para chamá-lo de oposicionista,
02:00porque essencialmente está fazendo a mesma coisa que Roberto Campos fazia
02:04e como ele de fato também fazia,
02:07porque afinal de contas a decisão é do Copom,
02:09não era só do Campos Neto, era uma decisão colegiada,
02:11votada e que sempre contava também com o voto de Gabriel Galípolo.
02:15Ele também votou todas as vezes junto do Copom para aumento da taxa de juros.
02:19E claro, porque o Banco Central tem que ser pragmático
02:23e provou na gestão de Roberto Campos Neto que o pragmatismo entrega resultado.
02:27Se nós conseguimos manter a inflação,
02:29se nós conseguimos conter, de certa forma, a alta dos preços dos alimentos,
02:33que em razão do elevadíssimo gasto público que nós temos,
02:36não conseguimos segurar agora nesse segundo momento,
02:39é porque nós tivemos uma gestão muito pragmática no Banco Central
02:42durante os dois primeiros anos do governo Lula.
02:45O PIB de 2,9% foi muito celebrado,
02:48mas foi dado pouco crédito ao pai e à mãe desse PIB.
02:52O pai foi Campos Neto com sua gestão pragmática,
02:55a mãe foi o agronegócio que entregou safras recordes nos últimos anos.
02:59Então, estou aguardando ainda que as mesmas críticas que eram feitas a Campos Neto
03:03recaiam agora sobre Gabriel Galípolo,
03:05o qual eu parabenizo aqui no Linha de Frente pela gestão pragmática
03:08que também vem fazendo junto ao Banco Central.
03:10Henrique Kregner, você certamente, desconfio, viveu os anos 80,
03:17o final dos anos 80, quando iniciamos a...
03:19Não.
03:20Não?
03:20Não vivi o final dos anos 80.
03:22Você é novo assim, rapaz?
03:23No final dos anos 80, depois do fracasso do plano cruzado do Dilson Funaro,
03:30criaram os fiscais do Sarney, que invadiam os supermercados,
03:33fiscalizando o preço, o Brasil explodiu para uma hiperinflação.
03:36Chegamos a quase 80% ao mês.
03:40Inflação é uma das piores coisas que ela desorganiza a economia,
03:43você perde a noção do valor do dinheiro.
03:46Agora, são três coisas que eu queria ouvir você.
03:48O governo tem que optar.
03:50Ou você corta gasto público.
03:53Se você não quer cortar gasto público, então você aumenta a tributação.
03:57Aumentando a tributação,
03:59claro que as empresas também vão repassar esse custo ao consumidor.
04:03Aumenta a inflação.
04:04Aumentando a inflação, você aumenta a taxa de juros.
04:07No fundo, se o governo não cortar gasto,
04:10como é que ele consegue organizar a economia?
04:12É isso que eu queria saber.
04:13Fica bastante difícil realmente,
04:15especialmente porque se o governo continuar nessa...
04:18Agora foi estabelecida a nova meta do déficit para o ano que vem.
04:22O governo está projetando ficar dentro dessa meta.
04:25Mas o que o governo não está esquecendo é que no último ano,
04:28o governo só conseguiu reduzir o déficit fiscal por conta do aumento na arrecadação.
04:35Ou seja, não foi feita a lição de casa para reduzir as despesas,
04:39reduzir o custo.
04:40Nesse sentido, a pergunta que fica é,
04:42para se manter dentro da meta do déficit fiscal,
04:45a gente vai manter, a gente vai continuar aumentando a arrecadação?
04:49Até onde, até que momento, até que ponto o povo brasileiro aguenta pagar tanto imposto?
04:55Até que momento o povo brasileiro consegue ficar custeando esse aumento
04:59diante da irresponsabilidade do governo?
05:01É óbvio, se você subir aí a taxa de juros,
05:04você vai ter uma queda imediata na questão da inflação,
05:07justamente porque o povo não tem mais como pegar crédito,
05:10já não vai conseguir mais, as pessoas não vão se aventurar em investimentos,
05:13elas vão tentar se manter com o dinheiro que elas têm na mão.
05:17E essa é a grande preocupação, até quando você consegue segurar?
05:22O que a gente começa a ver é um padrão, né, Capês?
05:24Ano de eleição, você começa a fazer pequenas manobras
05:27para garantir que os principais indicadores,
05:30aqueles que doem mais no bolso do brasileiro,
05:33comecem a ter uma aparente melhora.
05:35O famoso voo de galinha que a gente já está acostumado na economia brasileira.
05:40Apesar das reservas cambiais estarem por volta de 340 bilhões de dólares,
05:45temos uma certa folga,
05:46se chegarmos a um trilhão, um trilhão e cem de reais
05:49para pagamento de serviços da dívida,
05:52isso, sem dúvida alguma, pode comprometer nossa estabilidade econômica.
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