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Rodriguinho diz que falta uma mulher estourar no samba brasileiro; assista trecho do #ProgramaDoJoao

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Transcrição
00:00Não falou. Como você vê o cenário mesmo do pagode, do samba no nosso país?
00:06Você acha que existe uma união entre os artistas? Falta essa união?
00:10Você acha que tem... Quem são os novos talentos aí que você acredita muito aí
00:14que a gente vai poder ver estourando nos próximos anos?
00:17Eu acho que o samba, né? Vou falar do meu segmento que eu tô mais por dentro.
00:22Acho que o samba, ele continua sendo o ritmo mais rico, assim, musicalmente falando, né?
00:27Questão de produção, questão de composição, questão de músicas, de vídeo.
00:30Claro que, como todo trabalho, como todo segmento, tem os blocos, né?
00:36Tem os núcleos, né? Na televisão tem o núcleo disso, o núcleo daquilo.
00:40O samba também tem isso, cara. Tipo, é unido, mas tem uma galera que é unidinha ali,
00:45tem outra galera que é unida aqui, tem outra galera que é unida ali.
00:48E quando todo mundo se encontra, tá tudo bem. Não tem divisão, não.
00:51Hoje, assim, se a gente puder imaginar quem são os próximos grandes nomes,
00:54se você pudesse estar ali na bet, tem que botar uma grana,
00:59falar assim, aposto nesse cara aí, pra gente, que a gente vai poder acompanhar
01:02e provavelmente vai estourar nos próximos anos.
01:05Cara, tem muitos artistas novos chegando aí, né? Muito.
01:09Eu acho que hoje o cenário tá bem, tá pendendo bastante pras meninas, né?
01:14Ultimamente surgiram muitas meninas cantando samba, eu acho que tá pendente pra elas, assim.
01:18Eu acho que tá faltando uma mulher estourar no samba, assim, né?
01:22A gente, os nomes do samba que nós temos ainda são os nomes antigos, né?
01:26A gente fez uma gravação aqui no programa, que a gente juntou a Helena de Lima,
01:31a Adriana Ribeiro, a Ana Clara e a Marvel.
01:33A gente fez uma gravação no programa.
01:35O que que você acha que por muito tempo foi sempre mais difícil dentro do samba
01:39pra mulher ter destaque?
01:40Você acha que teve uma questão, óbvio que no passado existiam muito mais dificuldades,
01:44mas você acha que tem alguma relação ao segmento, que é mais difícil, estilo de música?
01:48O samba também tinha muito isso, né? O samba, ele foi marginalizado por muito tempo, né?
01:53O fato de eu ter gravado, por exemplo, um DVD do Legado em Paris, tem um pouco a ver com essa história.
01:59Porque como o samba era muito discriminado, muito marginalizado aqui,
02:02os artistas daqui que tocavam samba iam pra lá, pra fazer o samba lá.
02:07E lá eles eram valorizados.
02:08Exatamente. Tanto que assim, o samba foi reconhecido nos maiores teatros de Paris,
02:11que é o Teatro Olímpia, né? Os caras...
02:14Até o Arlindo Cruz fala isso na música, né? Tipo, nós iremos até Paris, arrasar no Olímpia.
02:20Às vezes a galera não sabe, mas é por isso, porque quem tocava a samba aqui era preso.
02:24Então os caras tocavam lá.
02:25Mas eu acho que agora as barrilhas estão se quebrando.
02:27Você acha que a qualidade das músicas não são as mesmas?
02:30Assim, o cuidado com o que você estava falando?
02:31Ah, é óbvio. Isso é óbvio.
02:33A comercialização da música mudou, né?
02:35Hoje tem gente que faz música pro TikTok.
02:36Aí a música pro TikTok precisa daqueles 15 segundos pra fazer aquela dança.
02:41Você não vai mostrar uma coisa fantástica.
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