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  • há 7 meses

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Transcrição
00:00Olá, assinantes premium da Jovem Pan.
00:02O FMI projeta que a dívida PIB do Brasil poderá chegar, no final do governo, em 2026, a 92% do PIB.
00:12De acordo com a metodologia do FMI, está em 85% do PIB, que é um pouco diferente da do Banco Central,
00:19que gira em torno de 76% do PIB.
00:22Agora, por que isso é muito perigoso?
00:25Isso, porque quando o Estado se endivida, significa que ele não está conseguindo fechar as suas contas.
00:31Ou seja, de onde vem o dinheiro do Estado? Vem de impostos.
00:34E aí ele tem uma série de gastos, ele tem aposentadoria, ele tem educação, saúde, segurança,
00:40tem que pagar funcionário público, funcionamento da máquina.
00:44Não é suficiente.
00:45O que ele precisa fazer? Ele precisa pegar o dinheiro emprestado da sociedade,
00:49inclusive para pagar a dívida contraída anteriormente, pagar os juros da dívida.
00:54Acontece que essa conta não fecha e o Estado cada vez mais vai pegando dinheiro emprestado da sociedade.
01:00Só que vai chegar num ponto que mesmo pegando dinheiro emprestado da sociedade,
01:04não vai ser possível pagar os credores dessa dívida, ou seja, os juros e a amortização da dívida.
01:12Aí o que acontece? É uma situação de calote.
01:15Aí quebra o banco, aí quebra você que tinha lá um título do Tesouro.
01:20O patrimônio de muita gente, ó, se reduz da noite para o dia.
01:25E não só isso, aí vem os efeitos de segunda ordem.
01:28Numa situação de crise de endividamento do Estado, gera uma crise de confiança.
01:36E aí as empresas não produzem, vem desemprego, vem inflação também.
01:41Enfim, é uma situação bastante complicada.
01:44A gente já viu isso acontecer na Argentina, por exemplo, e o tombo, os efeitos desse tombo
01:50ficam por anos, talvez até por décadas.
01:54Portanto, o alerta do FMI é muito importante e muito perigoso.
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