Políticas públicas eficazes contra mudanças climáticas; especialistas analisam | DOCUMENTO JP - Vídeo Dailymotion

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No DOC JP, especialistas analisam quais políticas públicas são eficazes no combate às mudanças climáticas e quais metas o Brasil precisa adotar para enfrentar os impactos do aquecimento global.  Assista à íntegra em: https://youtu.be/h0QCcio9xoo   Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/  Baixe o AppNews Jovem Pan na Google Play https://bit.ly/2KRm8OJ   Baixe o AppNews Jovem Pan na App Store https://apple.co/3rSwBdh  Inscreva-se no nosso canal: https://www.youtube.com/c/jovempannews  Entre no nosso site: http://jovempan.com.br/  Facebook: https://www.facebook.com/jovempannews  Siga no Twitter: https://twitter.com/JovemPanNews  Instagram: https://www.instagram.com/jovempannews/  #JovemPan  #DocumentoJP

Transcript

00:00A adaptar, esta é a palavra-chave. A transição não será apenas tecnológica, ela precisa ser econômica, cultural e social.

00:11O que não há futuro possível nesse modelo que nos trouxe até aqui.

00:17O embaixador brasileiro e presidente da Conferência Climática da ONU, que será realizada entre 10 e 21 de novembro em Belém, André Corrêa do Lago,

00:26defendeu que os países devem apresentar metas de redução das emissões de gases do efeito estufa mais ambiciosas possíveis.

00:35Nós queremos, eu acho que a comunidade internacional quer que as novas MDCs sejam as mais ambiciosas possíveis.

00:43Elas têm que ser mais ambiciosas do que a anterior, isso daí é uma regra.

00:48Mas nós queremos que elas sejam particularmente ambiciosas e a referência é que elas estejam compatíveis com evitar o aumento da temperatura em 1,5.

01:02Para a Corrêa do Lago, o importante não são apenas os prazos, mas a ambição bloquear o aquecimento,

01:09depois que o mundo quebrou recordes de temperatura em 2023 e 2024, com uma média que superou 1,5 grau pela primeira vez.

01:19O objetivo último é chegar ao net zero, no caso do Brasil, em 2050.

01:26Então, esse processo pode ter caminhos que alguns considerariam tortuosos ou não em linha reta.

01:36No ano passado, o Brasil aumentou sua meta de redução de gases de efeito estufa de 59% para 67% até 2035,

01:44em relação aos níveis de 2005.

01:48E o país, com sua biodiversidade, matriz energética limpa e riquezas naturais,

01:55pode ser protagonista em soluções ambientais.

01:59Claro, se escolher o caminho da sustentabilidade.

02:03Todos os países estão nessa corrida.

02:06O Brasil tem uma vantagem comparativa muito maior.

02:10Aqui nós podemos gerar energia do vento, do sol, da biomassa.

02:14Nós temos um programa de biocombustível de mais de 40 anos, que está devidamente consolidado.

02:21Nós temos a capacidade de produzir hidrogênio verde.

02:25E por isso que o Brasil pode ser o lugar dos investimentos resilientes, dos investimentos verdes.

02:33Aqui nós temos energia limpa para poder atrair os melhores investimentos do mundo.

02:40Para converter essa riqueza natural em desenvolvimento sustentável,

02:45é preciso romper com o modelo extrativista anterior e adotar uma lógica de regeneração.

02:52A Amazônia, por exemplo, pode gerar mais valor em pé do que desmatada.

02:58Além de toda a riqueza mineral que existe lá, em termos de cofres, de recursos,

03:06que futuramente, para as próximas gerações, caso seja necessário, nós temos lá armazenado,

03:13tudo que existe lá, por exemplo, plantas e animais,

03:16são recursos que nós podemos utilizar agora.

03:20Então, temos sistemas de bioeconomia, sistemas agroflorestais,

03:24nós temos várias técnicas de explorar aqueles recursos.

03:32A biodiversidade brasileira não é apenas um patrimônio ecológico.

03:38É uma fonte inesgotável de inovação em tecnologia, saúde e cultura.

03:45Muitas empresas, por exemplo, já integram a ciência

03:49para transformar esse potencial em realidade sustentável.

03:53Esse projeto surgiu lá em 2021, onde eu e o meu sócio, que é o meu irmão,

04:01nós iniciamos esse projeto.

04:03Eu já vinha do ramo de energia desde 2019,

04:07então eu já trabalhava com essa questão da geração compartilhada,

04:10que é o que nós fazemos.

04:12Eu já trabalhava com isso e oferecia esse benefício para ele.

04:15Quando eu oferecia esse benefício para ele, ele falou,

04:17olha, eu acredito que tem algo melhor que nós possamos fazer,

04:20e nós possamos alcançar muito mais pessoas juntos.

04:24E aí, então, nós nos unimos e formamos a Green Energy.

04:28Ela nasceu realmente com esse projeto de desburocratizar o acesso a essa energia limpa.

04:35Porque hoje a gente sabe que é muito difícil a pessoa acessar,

04:39às vezes ela precisa fazer um grande investimento ou algo assim.

04:42Então, não era muito escalável.

04:44E a gente sabe que para realmente a gente mudar o mundo

04:48e fazer a descarbonização do planeta,

04:51a gente precisa investir em fonte renovável.

04:53E não daria se fosse apenas nos telhados das pessoas.

04:57Então, a gente criou para realmente a gente poder,

05:01para que todo brasileiro tivesse acesso a isso.

05:04Soluções que impressionam e avançam,

05:08como a geração compartilhada de energia,

05:10que demonstra que é possível aliar economia e sustentabilidade.

05:16Pequenas escolhas cotidianas também têm impacto significativo,

05:22como explica Felipe Bittencourt.

05:23O que é que nós, no dia a dia, poderíamos fazer

05:27e que teria uma grande consequência benéfica

05:31para o combate ao aquecimento global?

05:33Muita pouca gente pensa a respeito disso

05:36quando está abastecendo o seu carro.

05:38E uma das maiores emissões que a gente tem

05:40é devido ao combustível fóssil no transporte.

05:43Claro, o mais crítico em termos de pegada climática

05:49é a viagem aérea.

05:51Mas hoje a gente ainda não tem soluções de baixo carbono,

05:54tem aviões mais eficientes, etc.

05:57Mas isso a gente, na pessoa física, não escolhe tanto.

06:00Mas o transporte terrestre é algo que está no dia a dia

06:04de todo mundo que tem carro.

06:06E vai no posto de gasolina

06:07e a única coisa que a maioria das pessoas observa

06:10é aquela regrinha, está a 70% o preço da gasolina com etanol

06:14e por meio disso escolhe, por exemplo, a gasolina.

06:18Contudo, poucos sabem que tanto a gasolina quanto o etanol

06:24eles têm ali carbono e quando queimados vão para a atmosfera.

06:29A diferença aqui é a seguinte,

06:31enquanto o combustível fóssil, a gasolina,

06:34você está tirando de um armazenamento subterrâneo

06:38e jogando na atmosfera,

06:39o etanol a gente tirou da cana,

06:43que a gente mesmo que plantou.

06:44Então quando a gente queima, a gente está devolvendo para a atmosfera.

06:47E aí a cana faz a fotossíntese, volta para a planta,

06:49a gente queima, volta para a atmosfera.

06:51Ou seja, está no ciclo natural biogênico.

06:53Ou seja, ali, esse carbono,

06:57ele não tem um impacto para a mudança do clima,

07:00diferentemente de uma que a gente só está aumentando a concentração.

07:03Aqui está no ciclo e o carbono é fóssil,

07:07não está no ciclo natural do carbono.

07:08Dentro desse contexto,

07:10o simples fato de a gente ter um carro flex

07:14e a gente escolher para colocar o etanol,

07:17nós estamos reduzindo, pasmem,

07:20mas algo como 98% das emissões de gases de efeito estufa.

07:25Ah, porque não é 100%?

07:27Não, porque toda queima não é completa,

07:29tem uma emissãozinha ali de metano

07:31que não aconteceria na ausência dessa atividade do homem

07:35de plantar e usar a cana como combustível.

07:37Mas é quase nada, a gente reduz 98%.

07:40Enquanto o mundo discute como sair dos combustíveis fósseis,

07:46o Brasil já tem uma base limpa.

07:49Se você olha esse dado da questão do aquecimento,

07:54o aquecimento é basicamente por causa do CO2 emitido na atmosfera.

07:58Se o CO2 é emitido na atmosfera,

08:01destrói a camada de ozônio e por causa disso fica mais aquecido.

08:05Então, se a gente faz um fluxo aqui, pensa comigo.

08:08As hidrelétricas, hoje, é a maior parte da nossa matriz elétrica

08:13é de fonte hídrica, que são as hidrelétricas.

08:17As hidrelétricas, se está calor e não chove,

08:21elas caem e reduzem ali a sua água.

08:24Se reduz a água, tem que ligar a termoelétrica.

08:27E é por causa disso que vem na fator de energia

08:29aquela bandeira vermelha, vermelha 2 e tudo mais.

08:32Por quê? Quando tem aquela bandeira é porque alguma termoelétrica foi ativada.

08:37Se a termoelétrica é ativada, a termoelétrica é gerada no carvão

08:41e emitido gás CO2 na atmosfera.

08:44Então, se eu tenho calor, baixa de chuvas,

08:47a hidrelétrica baixa, eu preciso ligar a termoelétrica,

08:50a termoelétrica gera mais CO2,

08:54CO2 vai para a atmosfera,

08:56destrói a camada de ozônio e volta para o fluxo de novo.

08:59Então, eu acredito muito que as fontes renováveis,

09:03que é onde nós atuamos,

09:04elas que podem ajudar nisso.

09:06Porque se eu tenho fonte renovável,

09:08se eu tenho pessoas utilizando uma energia solar,

09:11uma energia eólica,

09:13uma energia do biogás,

09:14que hoje nós também trabalhamos com isso,

09:16que é transformar o lixo em energia,

09:18que sem emitir gases,

09:20nesse caso, se eu foco na emissão ali,

09:24na produção de energias renováveis,

09:27e realmente renováveis,

09:29porque a hídrica, ela é uma energia renovável,

09:31porém, ela destrói fauna, flora, enfim,

09:34e acaba tendo essa questão que depende da chuva,

09:36e nem sempre temos chuva.

09:38No caso da solar e da eólica,

09:40nós sempre temos vento e sempre temos sol.

09:44Além da energia,

09:45a agricultura também precisa se reinventar,

09:49como a agroecologia e a agricultura regenerativa.

09:52A adoção de práticas agrícolas sustentáveis

09:56é fundamental para reduzir os impactos das mudanças climáticas.

10:01Técnicas como o plantio direto,

10:03rotação de culturas e o uso de bioinsumos

10:06preservam o solo e aumentam a resiliência das lavouras.

10:11Na região de Juazeiro, na Bahia,

10:14Alcides opta por práticas agroecológicas

10:17para recuperar a vegetação nativa

10:19e, ao mesmo tempo,

10:20produzir alimentos para seu sustento.

10:23De acordo com a rede MapBiomas,

10:25a semiárida Caatinga

10:27perdeu mais de 40% do seu território original.

10:31As secas, cada vez mais severas,

10:34relacionadas, segundo especialistas,

10:36à mudança climática e à expansão do agronegócio,

10:39aumentam a pressão sobre a região,

10:42a mais pobre do país.

10:44Manter a Caatinga em pé é manter as vidas, né?

10:47Manter as vidas.

10:48Porque a Caatinga não é simplesmente

10:49dizer que vai ter a planta

10:51para sustentar enquanto alimento,

10:54mas sim como a firmeza do planeta.

10:59No norte da Bahia,

11:00um dos dez estados que abrigam a Caatinga

11:03foi recentemente identificada

11:04a primeira zona árida do Brasil.

11:07Ao contrário da Amazônia,

11:08em que a preservação preocupa o mundo inteiro,

11:11o declínio desse bioma

11:12não chama a atenção,

11:15apesar de também ajudar

11:16a capturar as emissões de dióxido de carbono.

11:20A planta nativa da Caatinga

11:21a gente não consegue ver,

11:23então isso é uma característica

11:25de um solo degradado, né?

11:27A gente não tem nenhuma vegetação nela.

11:30Só que só a água escorrendo

11:31e escoando esse solo

11:33para dentro do rio, né?

11:34Todos precisam estar interligados

11:37com ferramentas importantes

11:38para asfixiar os problemas

11:40das mudanças climáticas.

11:42A inovação tecnológica

11:44vem com essa função.

11:46Salvar.

11:47Empresas e startups

11:48desenvolvem meios

11:49que vão desde a captura de carbono

11:51até sistemas inteligentes

11:52de gestão de recursos.

11:54Junto com um grupo de amigos,

11:58cada um saiu de suas empresas

12:00e fundou uma empresa

12:01para ser especializada

12:02em mudança climática.

12:05Não só em crédito de carbono,

12:08que era o nosso tema inicial

12:10e que permaneceu até hoje,

12:12mas a agenda foi ampliando

12:14com um braço de consultoria

12:16muito forte, especializada,

12:18consultoria essa focada

12:20em grandes empresas

12:21e também em governos, né?

12:24Não só no Brasil,

12:25mas também com entidades multilaterais

12:28como o Banco Mundial,

12:29a ONU e etc.

12:31Essa consultoria,

12:33ela auxilia as empresas

12:35e governos

12:35em diversos temas,

12:37como como descarbonizar,

12:39como medir suas emissões,

12:40como ter metas,

12:42como gerenciar o risco financeiro

12:44devido à mudança do clima,

12:46bem como acessar capital financeiro

12:48com incentivos devido

12:51à performance climática.

12:52Para transformar a ambição

12:54em realidade,

12:55o Brasil precisa fazer mais

12:57do que anunciar metas.

12:59Precisa implementá-las

13:00com consistência,

13:02da política pública

13:03a grandes investimentos em escala.

13:06Energia limpa,

13:07florestas preservadas,

13:09inclusão social.

13:11Segundo especialistas,

13:13ainda há obstáculos.

13:14Desigualdade social,

13:15insegurança alimentar

13:17e falta de infraestrutura

13:19limitam essa transição.

13:23A COP30 será realizada

13:24em novembro deste ano

13:25na Amazônia.

13:26Uma escolha simbólica

13:28e estratégica.

13:29O mundo vai olhar

13:30para o Brasil.

13:32Belém se prepara

13:33para ser o centro

13:34da discussão climática mundial.

13:36Criamos, inclusive,

13:38uma secretaria extraordinária

13:40para, junto com o governo do Pará,

13:42dar conta do espaço,

13:44da infraestrutura,

13:46da mobilidade,

13:47de tudo o que é necessário

13:48para essa COP.

13:49O meu Ministério

13:50de Relações Exteriores,

13:52eles estão mais voltados

13:54para a parte de conteúdo,

13:55mobilização e negociação,

13:57mas a Casa Civil,

13:59junto com o governador

14:00do estado do Pará,

14:01estão trabalhando

14:02muito fortemente

14:03para que a gente possa

14:04ter uma COP

14:05à altura do desafio climático

14:07que está posto.

14:09A conferência vai discutir

14:10a urgência de ações

14:11concretas e integradas.

14:13é um chamado

14:14para que governos,

14:15empresas e sociedade

14:16unam esforços

14:18na construção

14:19de um novo modelo

14:20de desenvolvimento.

14:23A COP30, eu digo,

14:25não é um espaço de festa,

14:29é de muito trabalho.

14:31Diferentemente das Olimpíadas,

14:33da Copa do Mundo,

14:34que tem muito trabalho

14:34dos nossos atletas,

14:36mas que é um momento ali

14:37muito mais de festa,

14:40no caso da COP,

14:41ela acontece em um contexto

14:43de furacões,

14:44de tufões,

14:45de incêndios,

14:46de secas,

14:47de ondas de calor

14:48e de situações extremas

14:51ameaçando a vida,

14:52os sistemas produtivos

14:53de vários países do mundo.

14:56Mas nenhum recurso

14:57será eficaz

14:58sem o engajamento

14:59da sociedade.

15:00A conscientização

15:01e a mudança

15:02de comportamento

15:03são pilares

15:04para a construção

15:05de um futuro sustentável.

15:07A educação ambiental

15:09é essencial.

15:11É preciso informar

15:12e sensibilizar

15:13a população

15:13sobre os riscos

15:14das mudanças climáticas

15:16e a importância

15:17de ações individuais

15:18e coletivas

15:19para enfrentá-las.

15:21A adaptação

15:22é uma necessidade

15:23e a sociedade

15:24desempenha

15:25um papel decisivo

15:26nessa transformação.

15:29A opinião pública,

15:31a ação coletiva

15:32e o exercício

15:33consciente do voto

15:35são fundamentais.

15:37O tempo é curto,

15:38a mudança climática

15:39não espera.

15:40A responsabilidade

15:42é coletiva.

15:44Eu acho que é importante

15:46resaltar aquilo

15:47que eu falei

15:47de percepção,

15:48que as pessoas

15:49já estão vendo

15:50que o clima está mudando.

15:52Se vocês perguntam

15:52para os avós,

15:53os avós vão dizer

15:54que na minha época

15:55existia garoa

15:56em São Paulo,

15:57agora já não tem.

15:58Na minha época

15:59não chovia tanto,

15:59agora chove.

16:00Na minha época

16:01essa rua

16:03não se inundava,

16:04agora se inunda,

16:05significa que algo

16:05está mudando.

16:06Então, eu acho que

16:07a população inteira,

16:09particularmente

16:10os mais jovens

16:10como vocês,

16:11que vão herdar

16:12esses problemas futuros,

16:13tomar consciência

16:14disso

16:15e tomar acção.

16:17Ou seja,

16:18escolher,

16:19estudar,

16:19por exemplo,

16:20um área

16:20de meteorologia,

16:21clima,

16:22ou virar,

16:23como chamamos,

16:24ativistas ambientais.

16:25Não digo ativistas ambientais

16:26de levar bomba,

16:27molotov,

16:28ou tinta vermel,

16:29não.

16:30É paliar

16:31a situação,

16:33informar

16:34a população

16:35de que o clima

16:35está mudando

16:36e isso vai ser

16:37uma herência

16:38negativa

16:39que vocês estão

16:40a ter.

16:41Então,

16:41é melhor começar

16:42a se preparar

16:44a enfrentar

16:45isso e tratar

16:46de mexer

16:47com políticas

16:47públicas,

16:48porque a

16:48adaptação,

16:49mitigação,

16:50todas são

16:50políticas públicas.

16:52E políticas públicas

16:53são feitas

16:54pelos governos,

16:55congresso,

16:56ministros,

16:57governadores,

16:57presidentes.

16:58E é a população,

17:00pessoas como você,

17:01como eu,

17:02que votamos

17:02que escolhemos

17:03essas pessoas.

17:05Se o planeta

17:06pode chegar

17:07ao ponto

17:07de inflexão,

17:09a humanidade

17:09chegou agora

17:10ao ponto

17:11de decisão.

17:16Nós temos hoje

17:18uma temperatura média

17:20que extrapolou

17:21em 2024

17:21um grau e meio.

17:23Nós estamos

17:23com um grau

17:24e 55

17:26por volta disso.

17:28O que os estudos

17:30mais recentes

17:30dizem

17:31é que quando

17:32se atinge

17:33durante um ano

17:33todo esse patamar,

17:36há uma tendência

17:37de que isso

17:37se mantenha

17:38nos próximos

17:3920 anos.

17:40Ou seja,

17:41a gente não vai

17:41conseguir retroagir

17:43desse ponto.

17:44Como nós estamos

17:45emitindo mais

17:46e mais carbono,

17:48o que acontece

17:48é que nós vamos

17:49acabar tendo

17:50mais aumento

17:52de gases

17:52e efeito estufa

17:53e portanto

17:54mais aquecimento

17:55do planeta.

17:56Então,

17:57esse é o grande

17:57problema.

17:58Nós atingimos

17:59um grau e meio

18:00que era pensado

18:01para 2100

18:02em 2024.

18:05E a questão

18:06é,

18:06os efeitos

18:07esperados

18:08para fazer

18:09uma contraposição

18:10ao aquecimento

18:11global,

18:12eles eram

18:13subestimados.

18:14A gente está

18:15passando por uma

18:15fase

18:16que é

18:18semelhante

18:18à ficção

18:19científica,

18:20porque a gente

18:21não tinha

18:21essa previsão.

18:23Então,

18:23isso faz

18:23com que a gente

18:24viva hoje

18:25nesse cenário

18:26de aumento,

18:27um cenário

18:28de incerteza

18:29radical,

18:30porque a gente

18:31não tem mais

18:31série histórica

18:32que nos

18:33possibir

18:33dizer o que

18:34vai acontecer.

18:36Então,

18:37é uma situação

18:38onde todo

18:39o cuidado

18:40pela humanidade

18:41vai ser pouco

18:42para evitar

18:43vítimas,

18:44para evitar

18:44inclusive

18:45alterações drásticas

18:47do sistema

18:47econômico.

18:48O caminho

18:50para reverter

18:51os danos

18:51causados

18:52ao planeta

18:52é desafiador,

18:54mas não

18:54impossível.

18:55A ciência

18:56oferece

18:57as diretrizes,

18:58a tecnologia

18:59fornece

18:59as ferramentas

19:00e a humanidade

19:02possui

19:03a capacidade

19:03de transformação.

19:06A crise climática

19:07não é um ponto

19:08final,

19:09mas uma oportunidade

19:11para redefinir

19:12nosso caminho

19:13e construir

19:14um futuro

19:15sustentável.

19:18e construir

19:20um futuro

19:20sustentável.

19:21Legenda por Sônia Ruberti

Políticas públicas eficazes contra mudanças climáticas; especialistas analisam | DOCUMENTO JP

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