Governo do Brasil é reprovado por 85% e Michel Temer por 94% (Ipsos)

  • há 7 anos
O nível de reprovação do Presidente Michel Temer e do respetivo atingiu valores recorde numa nova sondagem da IPSOS. Depois de já ter registado uma desaprovação de 84 por cento em junho, o instituto de pesquisa voltou a analisar o governo brasileiro nas duas primeiras semanas de julho, entre os dias 01 e 14 deste mês entrevistou 1200 pessoas em 72 municípios brasileiros nas cinco regiões do país e a reprovação subiu para os 85 por cento, com uma margem de erro de três por cento.

A avaliação do governo federal brasileiro é a pior desde abril de 2005. Apenas dois por cento consideraram o trabalho do executivo de Temer como “ótimo” ou “bom”. Para 11 por cento, o governo foi “regular” e outros dois por cento não responderam.

“O resultado confirma os altos índices de desaprovação do governo federal e do presidente Michel Temer. Identificámos que os efeitos da crise política e da delação premiada de Joeley Batista ainda se mantêm”, considerou o diretor da Ipsos Public Affairs, citado pelo jornal O Povo.

O responsável do instituto de pesquisa perspetivou que a tendência se mantenha nos próximos meses perante o desejado aumento de impostos e dos combustíveis desejado pelo presidente.

Numa outra sondagem mais personalizada, Michel Temer surge ao lado de outros 32 personalidades, incluindo políticos. Apenas cerca de três por cento aprova o presidente contra 94 por cento que o desaprovam totalmente ou em parte.

Nesta sondagem individual, Temer é seguido pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve apenas um por cento de aprovação e 93 por cento de desaprovação. O terceiro

O atual nível de rejeição de Temer só é comparável com o da antecessora. Dilma Rousseff caiu para os oitenta e dois por cento em setembro de dois mil e qunze.

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Esta sondagem, sublinhe-se, é anterior ao anúncio de Temer de aumentar os impostos sobre os combustíveis.

Entretanto, um juiz federal decidiu suspender esses aumentos e o governo federal recorreu dessa decisão para forçar o aumento de impostos.

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