E.U.A.: Juiz suspende decreto de Trump sobre "cidades santuário"

  • há 7 anos
Um juiz dos Estados Unidos suspendeu, terça-feira, um decreto do Presidente norte-americano, Donald Trump, que ameaçava congelar o financiamento federal para as “cidades santuário”.

O município de Santa Clara, um dos muitos exemplos de “cidades santuário” comprometidas com a proteção das pessoas sem documentos, elogiou a decisão histórica do juiz de São Francisco, William H. Orrick III.

California judge blocks Trump order on sanctuary city money https://t.co/XXwXSCS5zr pic.twitter.com/KeIEGVKWlY— Fox News (@FoxNews) April 25, 2017


“Cidades santuário” como Nova Iorque, Los Angeles, Chicago ou Filadélfia são um refúgio para os imigrantes ilegais e, geralmente, não usam os financiamentos federais para ajudar a polícia no controle de imigrantes.

Entretanto, o Presidente Trump insiste na necessidade de construir um muro ao longo da fronteira com o México.

President Donald Trump's grand plans collide with the 100-day mark https://t.co/wm86eLvt4Z pic.twitter.com/VguRebJUJq— CNN (@CNN) April 25, 2017


“O muro vai ser construído. No caso de alguém ter duvidas, o muro vai ser construído. O muro vai parar drogas e vai impedir um monte de gente de entrar, gente que não deve estar aqui. Vai ter um efeito enorme sobre o Tráfico humano, que é um problema tremendo neste mundo. Um problema de que ninguém fala. Um problema que é, provavelmente, pior do que em qualquer outro momento da história deste mundo,” afirmou, terça-feira, Donald Trump

A construção do muro foi uma das grandes promessas de Donald Trump durante a campanha eleitoral.

A meia-noite de sexta-feira é o limite para que o Congresso aprove o orçamento do ano fiscal em curso.

Na perspetiva de uma derrota no Congresso, o Presidente norte-americano pode recuar na construção de um muro cujo financiamento imediato parece improvável.

Resistance to a border wall in Democratic-leaning Southern California is high. Can Donald Trump strike a deal? https://t.co/lllu2FnjEE pic.twitter.com/pfllnv8U4S— The Economist (@TheEconomist) April 21, 2017

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