O Arrebatamento de Paulo é o Mesmo de Jesus? [Parte 6]

  • há 7 anos
Jesus ensinou que levaria seus discípulos ao céu? Tire esta dúvida neste estudo, em contexto paralelo à obra do filósofo grego Platão, "A República" (380 a.EC).

Resenha:

O arrebatamento cristão foi uma invenção de um homem chamado Paulo de Tarso. Ele disse que as pessoas (da época dele) seriam totalmente libertadas da prisão do corpo (Rm. 8:13), transformando-se em soma pneumatikon (corpo espiritual, 1Co. 15:44). Este fenômeno preconizaria o dia do sequestro (arrebatamento) aos céus ao encontro de Jesus, para estarem para sempre com ele na Jerusalém celestial (1Ts. 4:17). No entanto, Jesus nos evangelhos não diz NADA sobre este evento. E esta ideia de uma cidade celestial de formas geométricas perfeitas (um quadrado, Ap. 21:16), justa e sem templo (Ap. 21:22), foi tirada de uma obra filosófica gnóstica do 4º a.C., chamada "A República", de Platão. Nesta obra, Platão apresenta um extenso diálogo do seu mestre Sócrates, que diz sobre uma tal cidade de Kallípolis (Cidade Bela), uma espécie de Nova Jerusalém filosófica, que Paulo interpretou na sua literalidade como algo real.

No livro VII, da República, Platão expõe o diálogo do seu mentor Sócrates com seu irmão Glauco, eles contam a "Alegoria da Caverna". Neste diálogo, nós somos comparados a prisioneiros de uma caverna traídos pelos nossos sentidos corporais, não enxergamos a luz exterior, de onde é projetado as sombras que vemos da realidade metafísica (espiritual). Sócrates usa esta alegoria para exemplificar a imortalidade da alma, cuja prisão é o corpo, fonte de todos os seus males (Gl. 5:24). Paulo usa a alegoria para dissertar sobre esta "sombra", presente no mundo judaico (Cl. 2:16). Além de justificar por ela a prática filosófica da ascese (abstinência dos prazeres carnais, com flagelos de jejuns) na igreja, uma chave gnóstica para libertar a alma da prisão do corpo (Rm. 6:6; 7:14-24; 8:13; 12:1). Paulo não foi inspirado pelo Espírito Santo coisa nenhuma, mas pelo pagão Platão!

1. Sobre a adulteração feita em Lc. 23:42 pela igreja para harmonizar com a doutrina paulina do arrebatamento celestial. O que realmente foi dito no texto? Seria: "Senhor, lembra-te de mim, quando ENTRARES NO teu reino"; ou será: "Senhor, lembra-te de mim, quando VIERES COM teu reino"?

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2. Foi desenvolvida uma doutrina chamada Amilenista. Esta afirma que o Reino Milenial na Terra não é real, mas simbólico. E os súditos de Jesus já desfrutam dele durante a Dispensação da Graça, que vigora entre primeira a segunda vinda de Jesus. O pai da igreja Eusebius de Cesareia era partidário do Amilenismo (História Eclesiástica, Eusébius de Cesareia, III. XXXIX:11-12):

https://drive.google.com/open?id=0B24j3qnDTDu1NGJlRERSVFhMSGM


Nota________________
Esta é uma remasterização do vídeo de Out. de 2015.
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