Primeiro sentido.
Algumas vezes me visto de fantasias (im) possíveis
Para dourar teu corpo com minha língua a percorrer-te.
E viajo em meus pensamentos a dengosa proximidade
De tocar-te luxúria do meu verdadeiro prazer.
Fecho os olhos como quem pretende dormir
E abro-me palavras e sussurros em tua pele.
Minha calma se expande na cama, deliro.
Sou vadia em teus desejos, mulher em tuas mãos.
Roubo do sonho um beijo e enveneno-me com ternura,
Em ti aprendo a ser mais que esta que acolhes e usas.
Em ti sou quem sei, sou louca e serena poesia,
Verdadeira essência a distribuir felicidade.
Busco-te... Cabelos grisalhos, mãos delicadas,
Lábios que querem os meus em festa e pureza,
Definido sorriso de quem alcança a sorte grande
E dela não precisa para ser amante. Sabe-se.
Não olho para trás e nem preciso de marcas
Ouso gozar do presente de teus dizeres a paixão.
Tua existência me preenche os dias, doce inocência,
Flores além dos cabelos e campos semeados.
Ave, fera, simples fêmea... Aconteço outra manhã,
Despertar cativo de quem sorri borboletas
E pousa leve no teu peito todos os caminhos desenhados
De uma mulher apaixonada ao acordar. Provo-te desjejum.
Eliane Alcântara
Algumas vezes me visto de fantasias (im) possíveis
Para dourar teu corpo com minha língua a percorrer-te.
E viajo em meus pensamentos a dengosa proximidade
De tocar-te luxúria do meu verdadeiro prazer.
Fecho os olhos como quem pretende dormir
E abro-me palavras e sussurros em tua pele.
Minha calma se expande na cama, deliro.
Sou vadia em teus desejos, mulher em tuas mãos.
Roubo do sonho um beijo e enveneno-me com ternura,
Em ti aprendo a ser mais que esta que acolhes e usas.
Em ti sou quem sei, sou louca e serena poesia,
Verdadeira essência a distribuir felicidade.
Busco-te... Cabelos grisalhos, mãos delicadas,
Lábios que querem os meus em festa e pureza,
Definido sorriso de quem alcança a sorte grande
E dela não precisa para ser amante. Sabe-se.
Não olho para trás e nem preciso de marcas
Ouso gozar do presente de teus dizeres a paixão.
Tua existência me preenche os dias, doce inocência,
Flores além dos cabelos e campos semeados.
Ave, fera, simples fêmea... Aconteço outra manhã,
Despertar cativo de quem sorri borboletas
E pousa leve no teu peito todos os caminhos desenhados
De uma mulher apaixonada ao acordar. Provo-te desjejum.
Eliane Alcântara
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