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  • 23/06/2015
Publicado em 1 de dez de 2014
Fluxo estreia Tapetão, programa de esporte & política, com um dos
personagens mais interessantes do futebol brasileiro: Paulo André.
Zagueiro campeão mundial pelo Corinthians, agora jogando pelo Shanghai
Shenhua, PA veio passar férias no Brasil e fazer articulações
políticas. Um dos líderes do movimento Bom Senso FC, deu uma passada
no Fluxo logo depois de se reunir por horas com Aluísio Mercadante,
homem forte do governo Dilma Rousseff.

A presidenta, que não morre de amores pela péssima gestão do futebol
brasileiro conduzida por José Maria Marin, quer votar ainda este ano,
no Congresso, a Lei da Responsabilidade Fiscal no Esporte, tendo como
base as ideias do Bom Senso FC. Então temos de um lado jogadores
lúcidos como Paulo André, Rogério Ceni, Alex e Dida, e do outro
cartolas jurássicos e gananciosos, que querem manter a estrutura do
esporte nacional como está: poder concentrado na mão de dirigentes
incompetentes, calendários defasados, concentração de poder econômico
na mão de poucos e estruturas de trabalho ultrapassadas — como a
concentração, que já era detonada pela Democracia Corinthiana. 32 anos
depois da revolução liderada por Sócrates e Casagrande, quase nada
mudou.

O texto defendido pelo Bom Senso propõe o refinanciamento das dívidas
dos clubes por um prazo de até 25 anos — desde que eles aceitem
parâmetros de gestão financeira e responsabilidade fiscal e destinem
no máximo 70% de suas receitas para o futebol.

Autor de O Jogo da Minha Vida (LeYa) e de longe um dos jogadores mais
articulados do futebol brasileiro, herdeiro óbvio de Sócrates — a quem
o zagueiro era próximo, como você verá —, Paulo André expôs com
clareza, inteligência e humor os perrengues e tretas que atletas &
torcedores precisam combater se não quiserem engolir daqui a alguns anos um novo e vexaminoso 7 a 1.

Categoria

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Esportes

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