A investida do Egito contra alvos do grupo Estado islâmico na Líbia provocou a indignação das autoridades de Tripoli e da oposição interna.
Antes do anúncio dos ataques, o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, havia afirmado que o “Egito se reserva o direito de responder de maneira adequada para punir os assassinos” de 21 cristãos egípcios decapitados pelos radicais.
O presidente egípcio exige uma resolução da ONU e pede uma coligação internacional para intervir na Líbia.
“O que está acontecer na Líbia poderia transformar este país numa ameaça para toda a região, e não apenas para o Egito. Nós e toda a bacia do Mediterrâneo e da Europa temos de lidar com este problema, porque a missão não está cumprida, ficou inacabada pelos nossos amigos europeus. Nós abandonamos o povo líbio à sua sorte, reféns das milícias extremistas “.
No passado domingo, os jihadistas divulgaram num vídeo de propaganda a morte dos reféns algemados. As vítimas eram 21 cristãos coptas, sequestrados na