Hoje, todos os quiosques são Charlie Hebdo

  • há 9 anos
Em França e noutras duas dezenas de países, estarão hoje à venda três milhões de exemplares do “Charlie Hebdo”. Um número recorde, decidido para fazer face à imensa procura, dentro e fora do país.

Num quiosque de Paris, um vendedor explicava ontem que já tinha recebido “cinquenta pedidos para reservar cópias”.

Os autores do primeiro número do semanário satírico publicado desde o ataque mortífero da semana passada explicaram as intenções numa conferência de imprensa, desdramatizando a decisão de abrir com uma nova caricatura do profeta Maomé.

Renald Luzier, conhecido como Luz e desenhador do “cartoon” da primeira página, afirmou que os membros da equipa do “Charlie Hebdo” são “acima de tudo caricaturistas que gostam de desenhar pequenas personagens, como quando eram crianças. Os terroristas também foram, em tempos, crianças e fizeram desenhos, como fazem todas as crianças. Mas em determinado momento perderam o sentido de humor, a alma de criança e a capacidade para observar o mund

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