O ULTIMO BARCO E OS VENTOS DE AGOSTO

Ventos de agosto

Quando os ventos de agosto estão voltando,
Os barcos de pesca ainda estão fixados sobre o mar.
Eu assisto eles navegarem fora da vista e o inverno segue em breve.
Eu os vejo sendo arrastados para a noite, sob a lua de agosto.
Ninguém sabe que eu venho aqui, algumas coisas eu não compartilho,
Eu não posso explicar as razões pelas quais eles me movem a beira das lagrimas,
algo que acontece sempre nas mudanças de estação.
E sempre iras me encontrar vagando aqui nos meus momentos públicos
Eu ouço as coisas que eu digo, mas elas não saem de mim,
Talvez eu saiba antes de morrer,
Que há uma razão pela qual eu conte os barcos que retornam do mar
Que eu conte os barcos que retornam ao mar.
Nos meus momentos privados eu deixo cair a mascara que fui forçado a usar.
Mas ninguém sabe os meus segredos, onde ainda que inconscientemente,
Eu conte os barcos que retornam do mar,
Eu conte os barcos que retornam ao mar.