Gorbatchov em Berlim: "o mundo está à beira de uma nova guerra fria"
- há 10 anos
O último líder da União Soviética e “pai” da “Perestroika”, Mikhail Gorbatchov é o convidado especial das comemorações do 25o aniversário da queda do muro de Berlim, que decorrem este fim de semana na capital alemã.
Ontem Gorbatchov deixou a sua marca numa placa comemorativa junto a “checkpoint Charlie”, a antiga passagem principal entre os dois lados do muro.
Num discurso, esta manhã, o antigo líder soviético elogiou a reunficação alemã ao lado da chanceler Angela Merkel, denunciando, no entanto, o “triunfalismo” ocidental que, segundo ele está na origem da recente tensão entre Washington e Moscovo.
“É preocupante assistir a massacres na Europa e no Médio Oriente sem a possibilidade de resolver conflitos através do diálogo. O mundo está à beira de uma nova guerra fria, e alguns dizem mesmo que esta já começou”.
Gorbachov apelou ainda ao fim das sanções internacionais contra a Rússia.
Em Berlim, o antigo traçado do muro é desde ontem assinalado por milhares de balões iluminados que deverão ser largados nos céus da cidade, na noite de domingo, ao som do “hino da alegria de Beethoven”, 35 anos após a queda do muro.
Ontem Gorbatchov deixou a sua marca numa placa comemorativa junto a “checkpoint Charlie”, a antiga passagem principal entre os dois lados do muro.
Num discurso, esta manhã, o antigo líder soviético elogiou a reunficação alemã ao lado da chanceler Angela Merkel, denunciando, no entanto, o “triunfalismo” ocidental que, segundo ele está na origem da recente tensão entre Washington e Moscovo.
“É preocupante assistir a massacres na Europa e no Médio Oriente sem a possibilidade de resolver conflitos através do diálogo. O mundo está à beira de uma nova guerra fria, e alguns dizem mesmo que esta já começou”.
Gorbachov apelou ainda ao fim das sanções internacionais contra a Rússia.
Em Berlim, o antigo traçado do muro é desde ontem assinalado por milhares de balões iluminados que deverão ser largados nos céus da cidade, na noite de domingo, ao som do “hino da alegria de Beethoven”, 35 anos após a queda do muro.