Tenente Coronel assume presidência interina no Burkina Faso
- há 10 anos
O Burkina Faso tem desde hoje um novo presidente interino, depois do exército ter posto fim às divisões entre dois oficiais que aspiravam ao cargo.
O Tenente Coronel Isaac Zida, número dois da guarda presidencial obteve este sábado o apoio dos militares, que consideraram o atual chefe do estado maior do exército, Honoré Traoré, (que tinha ontem igualmente afirmado assumir o poder interinamente) como demasiado próximo do antigo presidente.
“As altas patentes militares chegaram a um acordo para escolher de forma unânime o tenente coronel Yacouba Issaac Zida como o novo líder do país durante o período transitório após a partida do presidente Blaise Compaoré”, afirmou o general Pnigrenoma Zagre durante a leitura de um comunicado do exército este sábado.
O ex-chefe de estado, Blaise Compaoré, encontra-se atualmente refugiado na Costa do Marfim, depois de ter ontem abandonado o cargo e o país, segundo ele, “para evitar um banho de sangue”.
Os protestos contra o homem que pretendia rever a constituição para prolongar o seu mandato de 27 anos no poder, levaram o exército a dissolver governo e parlamento, assim como a constituição, após os violentos protestos da oposição na capital.
O exército afirma ter iniciado contatos para formar um executivo transitório de união nacional que deverá liderar o país até às próximas eleições.
O Tenente Coronel Isaac Zida, número dois da guarda presidencial obteve este sábado o apoio dos militares, que consideraram o atual chefe do estado maior do exército, Honoré Traoré, (que tinha ontem igualmente afirmado assumir o poder interinamente) como demasiado próximo do antigo presidente.
“As altas patentes militares chegaram a um acordo para escolher de forma unânime o tenente coronel Yacouba Issaac Zida como o novo líder do país durante o período transitório após a partida do presidente Blaise Compaoré”, afirmou o general Pnigrenoma Zagre durante a leitura de um comunicado do exército este sábado.
O ex-chefe de estado, Blaise Compaoré, encontra-se atualmente refugiado na Costa do Marfim, depois de ter ontem abandonado o cargo e o país, segundo ele, “para evitar um banho de sangue”.
Os protestos contra o homem que pretendia rever a constituição para prolongar o seu mandato de 27 anos no poder, levaram o exército a dissolver governo e parlamento, assim como a constituição, após os violentos protestos da oposição na capital.
O exército afirma ter iniciado contatos para formar um executivo transitório de união nacional que deverá liderar o país até às próximas eleições.