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  • 19/09/2014
A Alemanha é apenas um dos cenários da luta entre taxistas e a empresa norte-americana Uber, que põe em contacto passageiros e proprietários de veículos privados.

A Associação alemã de taxistas decidiu recorrer da decisão do tribunal de Frankfurt. O juiz anulou, na terça-feira, a proibição da aplicação Uber na Alemanha, decretada no início de setembro.

Em Berlim, o serviço foi proibido pelas autoridades locais, que evocaram razões de segurança.

Para Gerd Lottsiepen, da Associação de Consumidores e especialista em transporte e ambiente, a problemática vai para lá da questão da concorrência: “Pelo menos por um período, a situação talvez possa ser benéfica para o cliente, devido à concorrência. Se funciona, Uber é mais barato do que os táxis. Mas a questão é se o sistema persiste ou se é sustentável. A mobilidade sustentável significa: motoristas que conduzem de forma responsável em termos ambientais e que conduzem com segurança. Com os taxistas, dentro de companhias, é mais fácil impor regras mínimas”.

Uber enfrenta desafios judiciais e legislativos em várias das 200 cidades onde está implantada.

No verão, os taxistas de vários países europeus manifestaram-se contra a concorrência, que dizem desleal, do serviço de transporte com veículos privados. Desde então multiplicam-se os processos em tribunal e as declarações das autoridades.

Em França, está no parlamento uma lei que limita as atividades dos veículos de transporte privado e espera-se a decisão do tribunal de Paris. Mas a Uber prossegue a expansão.

Em Espanha, o ministro do Desenvolvimento disse que “o transporte pago sem licença” é ilegal.

Em Portugal, o serviço está disponível em Lisboa e para já não há processos judiciais.

Uber, criada em 2009 e presente em 40 países, defende-se das acusações e considera que a aplicação UberPOP é uma resposta aos problemas de transporte e mobilidade nas cidades.

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