Um novo soberano pode fazer ressurgir uma instituição decrépita ou pode dar o golpe de graça definitivo. O Odisseia analisa o duvidoso futuro que espera à casa de Windsor uma vez que a estimada Rainha ceda a coroa ao seu filho Carlos. O envelhecido e obstinado Príncipe de Gales não está demasiado bem visto no seu país nem no estrangeiro. À opinião pública causa consternação a sua atitude em relação a Lady Di, a sua adúltera relação com Camila, agora destinada a ser Rainha, e a sua incessante intromissão na política. Como diz o respeitado colunista britânico Johann Hari, "um rei abertamente político representará a morte para a monarquia". Muitos preferem ver o filho mais velho de Carlos, o Príncipe Guilherme, embora de momento se mostre relutante a aceder ao trono ainda angustiado pela brutal morte da sua glamourosa mãe Diana. O seu irmão, o príncipe Harry, está ainda verde e é mais conhecido por toda uma série de escândalos públicos. A pergunta paira no ar. Pode ser o controverso sucessor da Rainha Isabel II quem enterrará definitivamente mil anos de monarquia no Reino Unido?
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