EUA e França acusam Rússia e Síria por bombardeamento a escola em Idlib
  • há 7 anos
As Nações Unidas exigem “um inquérito imediato e imparcial” sobre o bombardeamento de quarta-feira a uma escola na província de Idlib, na Síria.

Segundo o porta-voz de Ban Ki Moon,este ataque, que provocou a morte a 26 civis, na sua maioria crianças, caso tenha sido deliberado, “pode equiparar-se a um crime de guerra”.

It’s outrageous! Many children lost their lives in school attacks in #Idlib & #Aleppo. Enough! Violations against #IHL must stop. pic.twitter.com/bZte8HO8Uy— ICRC Syria (@ICRC_sy) October 27, 2016

Quanto a responsabilidades, o Governo dos Estados Unidos da América reconheceu, que apesar de não ter provas, acredita que por detrás do ataque à escola de Idlib estejam os governos da Síria e da Rússia.

“Quem é o responsável? Em todo o caso não é a oposição pois são necessários aviões para se lançar bombas. Ou são os sírios, do regime de al-Assad, ou são os russos”, afirmou o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Marc Ayrault.

Na manhã de quinta-feira, o ministério russo da Defesa negou qualquer envolvimento no ataque.

#SYRIA: Left speechless by this picture, shot by AFP's Omar Haj Kadour yesterday of the school hit in Hass, Idlib – pic.twitter.com/sBjM6uGClK— Maya Gebeily (GebeilyM) October 27, 2016

O representante permanente da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, condenou os ataques a civis.

Idlib situa-se perto de Alepo, no noroeste da Síria. Esta região densamente povoada é controlada pela oposição ao regime de Bashar al-Assad e é alvo de constantes ataques aéreos tanto sírios como da Rússia.
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