Moldávia quer entrar na competição de vinhos da Europa

  • há 8 anos
A Moldávia é um dos países mais pobres da Europa, mas tem nas vinhas uma das grandes esperanças da economia local e a aposta está na exportação para ocidente e na concorrência direta nas prateleiras diante dos vinhos franceses, italianos e portugueses.

Apertada entre o sudoeste da Ucrânia e o nordeste da Roménia, a Moldova, como o país exige ser chamado por todo o mundo e em todas as línguas, está a sofrer com o presente embargo à Rússia, o principal cliente, por tradição.

 
Beber à liberdade!
Um dos rótulos da Purcari Winery mais famosos é o “Freedom Blend”. Considerado um símbolo de liberdade, é uma mistura de castas da Ucrânia (Bastardo), da Moldávia (Rara Negra) e da Geórgia (Saperavi), da colheita de 2011, ano em que os três países celebraram os 20 anos sobre a independência da antiga União Soviética.

O “Freedom Blend” teve lançamento mundial em janeiro do ano passado e uma garrafa foi oferecida pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Pavlo Klimkin, ao homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier, durante uma reunião do chamado “grupo da Normandia” em Berlim.

Em processo de modernização do setor, Victor Bostan fala-nos da aliança de produtores locais para criarem a Agência Nacional para o Vinho e para as Vinhas.

“Todos os produtores de vinho da Moldávia fazem parte (da agência) e trabalham em equipa numa estratégia para conseguir alcançar um maior sucesso além-fronteiras para os vinhos moldavos”, explica-nos o diretor geral da Purcari Winery, uma das várias companhias vinícolas da Moldávia.

O país destaca-se como o maior consumidor de álcool “per capita” do mundo, de acordo com dados do ano passado da Organização Mundial de Saúde (cada pessoa terá consumido em média 17,4 litros de álcool em 2015). Uma boa parte do álcool consumido terá sido, claro, vinho, uma das principais produções.

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Do vinho não consumido internamente e que é exportado pela Moldávia, face ao embargo da Rússia em meados de 2013, outrora responsável por receber mais de 80 por cento da produção, coube aos países da União Europeia receber no decurso do ano passado cerca de 70 por cento da produção vinícola moldava, a 20.a maior do mundo (1,7 milhões de hectolitros previstos no final deste ano — o mesmo de 2015), de acordo com a Organização Internacional de Vinhas e Vinho (OIV).

 

Na mesma lista Portugal surge em 11.° (5,6 mhl previstos para este ano face aos 7 de 2015)m numa lista liderad

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