Quero subir à mais alta montanha e, lá do píncaro, estender minha voz até que se ouça nos confins do mundo. Quero gritar, gritar o mais alto que a força me permitir. Soltar minha dor, deixá-la ir dizer ao céu o quão grande ela é, o quanto que me deixou sofrer.
Tu, céu, quando vires o sol a deitar-se sobre o horizonte, essa linha de seda que teceste para mostrar ao Homem que não te haveria de alcançar, lembra-te que também eu deito-me todos os dias, em desiludida agonia, sobre as mágoas que me deixaste.
Be the first to comment