UE divulga alguns documentos sobre acordo de livre comércio com EUA
- há 9 anos
Para dar resposta aos protestos e críticas sobre falta de transparência nas negociações do acordo de livre comércio entre União Europeia (UE) e Estados Unidos da América (EUA), Bruxelas resolveu tornar públicos oito documentos.
Contudo, em conferência de imprensa, esta quarta-feira, em Bruxelas, a comissária europeia para o Comércio, Cecilia Malmstrom, reconheceu que se manterá algum secretismo.
“Alguns pontos em particular – e já tinha sido clara sobre isto em novembro -, não podem ser tornados públicos. Têm a ver com acesso ao mercado, quotas e tarifas. Essas questões são muito sensíveis e exigem algum sigilo durante a negociação”, disse a comissária.
A Provedoria de Justiça Europeia foi um dos organismos a exigir maior acesso público.
Apesar de satisfeita com esta decisão, uma porta-voz deste organismo, Gundi Gadesmann, disse à euronews que “pensamos que deve haver mais transparência no que diz respeito ao texto já consolidado e não apenas no que toca à posição da UE, mas também sobre a posição dos EUA, antes do fim da negociação”.
Os críticos do Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento – conhecido pela sigla inglesa TTIP -, temem que Bruxelas aceite baixar os atuais padrões de qualidade, segurança e direitos ligados aos produtos e serviços em negociação.
Contudo, em conferência de imprensa, esta quarta-feira, em Bruxelas, a comissária europeia para o Comércio, Cecilia Malmstrom, reconheceu que se manterá algum secretismo.
“Alguns pontos em particular – e já tinha sido clara sobre isto em novembro -, não podem ser tornados públicos. Têm a ver com acesso ao mercado, quotas e tarifas. Essas questões são muito sensíveis e exigem algum sigilo durante a negociação”, disse a comissária.
A Provedoria de Justiça Europeia foi um dos organismos a exigir maior acesso público.
Apesar de satisfeita com esta decisão, uma porta-voz deste organismo, Gundi Gadesmann, disse à euronews que “pensamos que deve haver mais transparência no que diz respeito ao texto já consolidado e não apenas no que toca à posição da UE, mas também sobre a posição dos EUA, antes do fim da negociação”.
Os críticos do Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento – conhecido pela sigla inglesa TTIP -, temem que Bruxelas aceite baixar os atuais padrões de qualidade, segurança e direitos ligados aos produtos e serviços em negociação.